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A LEI E A GRAÇA
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Torah Web :: Escrituras :: Lei de Moisés
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A LEI E A GRAÇA
Um dos importantes temas da fé judaico-cristã se refere ao correto entendimento sobre a Graça e a Lei.
É muito comum ouvir da boca de um crente: “estou debaixo da graça e não debaixo da lei”. Realmente, podemos encontrar este versículo na Carta de Paulo aos Romanos (Rm 6:14). Mas, este versículo tem sido interpretado erroneamente pelos pais da Igreja cristã até nos dias de hoje, infelizmente. Alguns crêem, por incrível que pareça, que o Antigo Testamento é um livro de lendas e história de Israel. O pior é que muitos usam ou citam este versículo como se fosse um “passaporte” para o crente, na graça, fazer quase tudo o que deseja. Agem como se a graça de Jesus abrisse todas as portas quanto aos “antigos” mandamentos, estatutos ou ordenanças dados por Deus sob a forma de leis. Outros pensam: - se estamos debaixo da graça não há fronteiras ou limites que nos cercam. Como por exemplo, pode-se comer e beber tudo o que se deseja de modo irrestrito; trabalhar o tanto, como e quando quisermos; relacionar com quem quisermos; sentar e conviver com quem quisermos;envolver-se intensivamente com as coisas profanas do mundo; não respeitar os limites de um relacionamento íntimo conjugal; criar filhos e educá-los sem os impor limites e punições, enfim, estamos na graça e “livres” de qualquer lei que nos oprime, nos incomoda ou nos aborreça.
“Lei é para os desobedientes judeus ou para aqueles que buscam para si um peso ou um neurótico estilo de vida”, dizem alguns cristãos. O que vale é só a graça de Deus! Em grande engano está aquele que pensa assim.
É muito comum ouvir da boca de um crente: “estou debaixo da graça e não debaixo da lei”. Realmente, podemos encontrar este versículo na Carta de Paulo aos Romanos (Rm 6:14). Mas, este versículo tem sido interpretado erroneamente pelos pais da Igreja cristã até nos dias de hoje, infelizmente. Alguns crêem, por incrível que pareça, que o Antigo Testamento é um livro de lendas e história de Israel. O pior é que muitos usam ou citam este versículo como se fosse um “passaporte” para o crente, na graça, fazer quase tudo o que deseja. Agem como se a graça de Jesus abrisse todas as portas quanto aos “antigos” mandamentos, estatutos ou ordenanças dados por Deus sob a forma de leis. Outros pensam: - se estamos debaixo da graça não há fronteiras ou limites que nos cercam. Como por exemplo, pode-se comer e beber tudo o que se deseja de modo irrestrito; trabalhar o tanto, como e quando quisermos; relacionar com quem quisermos; sentar e conviver com quem quisermos;envolver-se intensivamente com as coisas profanas do mundo; não respeitar os limites de um relacionamento íntimo conjugal; criar filhos e educá-los sem os impor limites e punições, enfim, estamos na graça e “livres” de qualquer lei que nos oprime, nos incomoda ou nos aborreça.
“Lei é para os desobedientes judeus ou para aqueles que buscam para si um peso ou um neurótico estilo de vida”, dizem alguns cristãos. O que vale é só a graça de Deus! Em grande engano está aquele que pensa assim.
Eunice- Membro
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Religião :- Judeu messiânico
Re: A LEI E A GRAÇA
Afinal, “Estamos ou não debaixo da graça e não debaixo da lei”? Será que Paulo anulou a lei que Jesus não aboliu (Mt 5:17) quando citou este versículo? Não é difícil perceber que o contexto que Paulo aqui se refere, como judeu zeloso e cumpridor da lei (At 25:8;28:17), não é que a graça de ser salvo anulou a lei, mas sim, aquele que teve a experiência do novo nascimento em Cristo, ou seja, a natureza do pecado que habitava em nós deu lugar ao Espírito de Deus, não estando mais sob o jugo da lei do pecado (natureza do pecado), que oprime, amarra e destrói o homem, o separando de Deus.
Uma coisa é entender o mal uso da lei, como o legalismo, o fanatismo, e a outra, é viver sob os princípios da lei. Se este versículo continua sendo entendido erroneamente pelos cristãos, então, é melhor que estes cristãos risquem todas as cartas de Paulo, os escritos dos profetas e toda a Torá de suas Bíblias, pois, encontramos nas Escrituras os inefáveis benefícios da lei, a qual o próprio Paulo como salvo em Yeshua (Jesus) se refere a ela chamando-a de santa, justa e boa e que nela se encontra prazer (Rm 7:12;22). Ele disse isto, não só porque ele era um judeu zeloso, mas, sobretudo, porque os gentios também deviam ter consciência que a lei é santa, justa e boa, como escrito no verso 12 da sua carta endereçada aos Romanos. Devemos, então, rever nossos conceitos bíblicos e abolir de vez frases como: “não temos nenhum compromisso com a lei”, “Cristo nos resgatou dessa maldição ou a lei é para judeus e a graça é para os crentes” ou ainda “ o fim da lei é Cristo” no sentido que Ele terminou com a lei, etc. Estes são versículos, infelizmente, mal interpretados por muitos cristãos. Tal má interpretação irá cada dia mais afastar a Igreja do verdadeiro propósito, distanciando-a ainda mais de suas raízes bíblicas e judaicas e, principalmente, de Israel e de seu povo que ainda precisam ser salvos, reconhecendo Yeshua como o seu Esperando Messias. Ainda encontramos, infelizmente, em nosso meio cristão, raízes anti-semitas e pré-conceitos contra o povo judeu e a terra de Israel.
Uma coisa é entender o mal uso da lei, como o legalismo, o fanatismo, e a outra, é viver sob os princípios da lei. Se este versículo continua sendo entendido erroneamente pelos cristãos, então, é melhor que estes cristãos risquem todas as cartas de Paulo, os escritos dos profetas e toda a Torá de suas Bíblias, pois, encontramos nas Escrituras os inefáveis benefícios da lei, a qual o próprio Paulo como salvo em Yeshua (Jesus) se refere a ela chamando-a de santa, justa e boa e que nela se encontra prazer (Rm 7:12;22). Ele disse isto, não só porque ele era um judeu zeloso, mas, sobretudo, porque os gentios também deviam ter consciência que a lei é santa, justa e boa, como escrito no verso 12 da sua carta endereçada aos Romanos. Devemos, então, rever nossos conceitos bíblicos e abolir de vez frases como: “não temos nenhum compromisso com a lei”, “Cristo nos resgatou dessa maldição ou a lei é para judeus e a graça é para os crentes” ou ainda “ o fim da lei é Cristo” no sentido que Ele terminou com a lei, etc. Estes são versículos, infelizmente, mal interpretados por muitos cristãos. Tal má interpretação irá cada dia mais afastar a Igreja do verdadeiro propósito, distanciando-a ainda mais de suas raízes bíblicas e judaicas e, principalmente, de Israel e de seu povo que ainda precisam ser salvos, reconhecendo Yeshua como o seu Esperando Messias. Ainda encontramos, infelizmente, em nosso meio cristão, raízes anti-semitas e pré-conceitos contra o povo judeu e a terra de Israel.
Eunice- Membro
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Religião :- Judeu messiânico
Re: A LEI E A GRAÇA
Em II Tm 3: 16,17 lemos: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça...”. Ora, que Escritura é esta a que Paulo se refere?
Naquela época não existia ainda o que se chama de Novo Testamento.
Assim, a expressão “Toda Escritura” se refere obviamente ao Antigo Testamento, ou seja, a Torá (o Pentateuco de Moisés), os profetas (Niviim) e os santos Escritos (Ketuvim). Este conjunto de livros é chamado pelos rabinos de Tanach ( se pronuncia “tanarr”) que é um acróstico formado pela abreviação das primeiras letras das palavras Torá, Niviim e Ketuvim. Há um mal costume dos primeiro líderes da Igreja de Roma de chamar a Tanach de “Velho” ou “Antigo” Testamento, dando a entender que existe um novo e que o velho se tornou fora de uso
ou obsoleto (O bispo Marcião foi quem inventou esta terminologia de velho e novo Testamentos no início do século IV). Mas, sabemos que isto não é verdadeiro, pois o que Deus inspirou as Escrituras é santo, bom, justo, fiel e Sua Palavra é válida para sempre.
O fato de Jesus ter morrido numa cruz cumpriu profecias, sem dúvidas, e com certeza não precisamos mais, por exemplo, realizar sacrifícios de animais para remissão dos pecados. Mas, tal fato não anulou os bons e sadios princípios da lei, que visam, sobretudo, a qualidade de vida.
Veja você, precisamos rever os conceitos de lei e de graça que nos foram ensinados.
Naquela época não existia ainda o que se chama de Novo Testamento.
Assim, a expressão “Toda Escritura” se refere obviamente ao Antigo Testamento, ou seja, a Torá (o Pentateuco de Moisés), os profetas (Niviim) e os santos Escritos (Ketuvim). Este conjunto de livros é chamado pelos rabinos de Tanach ( se pronuncia “tanarr”) que é um acróstico formado pela abreviação das primeiras letras das palavras Torá, Niviim e Ketuvim. Há um mal costume dos primeiro líderes da Igreja de Roma de chamar a Tanach de “Velho” ou “Antigo” Testamento, dando a entender que existe um novo e que o velho se tornou fora de uso
ou obsoleto (O bispo Marcião foi quem inventou esta terminologia de velho e novo Testamentos no início do século IV). Mas, sabemos que isto não é verdadeiro, pois o que Deus inspirou as Escrituras é santo, bom, justo, fiel e Sua Palavra é válida para sempre.
O fato de Jesus ter morrido numa cruz cumpriu profecias, sem dúvidas, e com certeza não precisamos mais, por exemplo, realizar sacrifícios de animais para remissão dos pecados. Mas, tal fato não anulou os bons e sadios princípios da lei, que visam, sobretudo, a qualidade de vida.
Veja você, precisamos rever os conceitos de lei e de graça que nos foram ensinados.
Eunice- Membro
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Inscrição : 11/04/2009
Religião :- Judeu messiânico
Re: A LEI E A GRAÇA
Eunice!! Sábias palavras!! Pena que só quem conhece esta verdade ou está em busca de uma verdade, querendo sanar suas duvidas em meio de tanta religiosidade, de tantas bandeiras de igrejas, invencionices, é que entende esta mensagem e vê a restauração da Palavra sendo oferecida ou sendo revelada nos ultimos dias!!
Em Apocalipse 14:6-7 lemos:
E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas!
Este texto nos leva a entender que seria pregado outra vez o Evangelho correto, puro, santo, o mesmo que os Apostolos pregaram, mas um anjo voando seria de curta duração, algo bem rapido!! E as pessoas ainda nos acusam de " inimigos da lei do espirito ", preferem dar continuidade na Teologia Cristã Romana, fecham os ouvidos para o aviso, " Sai dela Povo meu " !!!! Passam por cima de versiculos biblicos, claros, tão logicos, para defenderem sua doutrina, Yeshua já dizia, " invalidam os mandamentos de Elohim, por causa das tradições (doutrinas de homens)!!
Hernando
Em Apocalipse 14:6-7 lemos:
E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas!
Este texto nos leva a entender que seria pregado outra vez o Evangelho correto, puro, santo, o mesmo que os Apostolos pregaram, mas um anjo voando seria de curta duração, algo bem rapido!! E as pessoas ainda nos acusam de " inimigos da lei do espirito ", preferem dar continuidade na Teologia Cristã Romana, fecham os ouvidos para o aviso, " Sai dela Povo meu " !!!! Passam por cima de versiculos biblicos, claros, tão logicos, para defenderem sua doutrina, Yeshua já dizia, " invalidam os mandamentos de Elohim, por causa das tradições (doutrinas de homens)!!
Hernando
Hernandobh- Membro
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Inscrição : 16/04/2009
Re: A LEI E A GRAÇA
Eunice escreveu:
O fato de Jesus ter morrido numa cruz cumpriu profecias, sem dúvidas, e com certeza não precisamos mais, por exemplo, realizar sacrifícios de animais para remissão dos pecados. Mas, tal fato não anulou os bons e sadios princípios da lei, que visam, sobretudo, a qualidade de vida.
Veja você, precisamos rever os conceitos de lei e de graça que nos foram ensinados.
amigos
Interessante considerarmos que a lei do sacrificio (Levitico 7:37) nao foi anulada, ela continua dando vigencia ao sacrificio de Yeshua para que o mesmo surta seu efeito de purificação aos pecadores convencidos e arrependidos mediante a propria Torah (Romanos 7:7) e da atuação do Espirito Santo que tem a função de convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8).
Anteriormente a lei do sacrificio não estava em sua plenitude porque ela dependia dos sacrificios de animais que eram simbolicos apontando para Yeshua, cfme os escritos do capitulo 10 de Hebreus, e quando Yeshua foi sacrificado ocorreu a alteração da lei, ou seja, a mudança no tipo de sacrificio, pois ja nao seria mais preciso sacrificar animais, e assim a lei do sacrificio se tornou plena.
Na sequencia descrita em João 16, vemos mais um fator interessante, ou seja:
9 - Do pecado, porque não crêem em mim;
São estas as palavras que vos falei estando ainda convosco, que era necessário que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos - Lucas 24:44
10 - Da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais;
Pois determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou. Ele disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos - Atos 17:31.
11 - Do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus - João 3:18
Conclusao:
Para crermos em Yeshua dependemos do testemunho da Torah, profetas e salmos.
Para sermos justificados dependemos do conhecimento da Torah, que revela o pecado e do atuar do Espirito Santo que tem a funçao de convercer o homem do pecado, justiça e juizo.
Para recebermos a salvação devemos professar a crença em Yeshua em concordancia com a Torah, salmos e profetas em conjunto com as obras que não podem ser contrarias a Torah, pois somente a fé não tem poder de justificar o homem, cfme lemos em Tiago 2:14-26.
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