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Yeshua nas festas da Torah.
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Yeshua nas festas da Torah.
A CORRELAÇÃO DAS FESTAS BÍBLICAS COM A PRIMEIRA E A SEGUNDA VINDA DO MASHIACH E O SHABAT |
As festas bíblicas estão estreitamente ligadas à vinda do Ungido de D’us, o Mashiach. Ele é o alvo da Torah, pois com a sua manifestação a Torah se torna plena e é escrita na mente e no coração daqueles que recebem o seu testemunho e crêem no D’us único e verdadeiro. Certa vez Yeshua disse: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único D’us verdadeiro, e a Yeshua Ha Mashiach, a quem enviaste” (João 17:3). Outro fator relevante é que as festas bíblicas são um memorial e ao mesmo tempo são proféticas. São um memorial na medida que lembram um acontecimento marcante da relação de D’us com os seus servos, o povo judeu. São proféticas, na medida que apontam para a primeira e a segunda vinda do Mashiach, que serão marcadas por acontecimentos especiais, que revelarão o propósito pleno das festas bíblicas. Se o aspecto memorial marcou o povo de Israel, o aspecto profético marcará Israel e todas as nações da terra. Dentro deste conceito, diríamos que as primeiras festas bíblicas tornaram-se plenas com a vinda do Mashiach, excetuando-se o Shabat, que por excelência é a plenitude das plenitudes. Pêssach (páscoa) é marcada pelo livramento do nosso povo, Israel, da escravidão e da morte, através do sangue colocado na verga e em ambas as ombreiras das portas. Com a vinda o Mashiach, esta festa se torna plena, e todo aquele que confia nas suas palavras e recebe o seu testemunho, é livre da segunda morte, pelo sangue que, ele, o Filho de D’us, derramou no madeiro. Matzot (pães ázimos) marca a saída do povo de Israel do Egito, lembrando o pão pobre, sem fermento, o matsá que tiveram que comer pois saíram apressadamente e o pão não fermentou. Com a vinda do Mashiach, somos livres do fermento do pecado e passamos por um processo de santificação, logo que saímos da escravidão do pecado e da carne, através do sangue do Cordeiro de D’us (Yeshua). O matsá lembra o corpo de Yeshua, que sem fermento, foi oferecido como sacrifício e nos livrou de todas as enfermidades, assim também como o Eterno protegeu Israel de todas as pragas que lançou sobre o Egito. Esta festa também se tornou plena com a primeira vinda do Mashiach, que através do seu sacrifício, nos concedeu redenção, justificação e santificação. Shavuot (pentecostes - semanas) marca a entrega da Torah para o povo de Israel, quando houve uma presença muito intensa do espírito de D’us. Após a ressurreição do Mashiach, os apostólos estavam em Jerusalém justamente nesta festa, quando mais uma vez houve um presença intença do espírito do Eterno. Existe uma correlação direta destes dois fatos como lemos em Jeremias 31:33 e Ezequiel 36:27, pois em ambos os casos há o dom de língua onde a mensagem é dada em várias línguas e também pelo fato de que se a lei foi estabelecida na presença do espírito do Eterno, ela só pode ser cumprida através da ação do espírito de D'us no interior das pessoas. A lei é escrita no coração e na mente de quem recebe o espírito de D’us. Em razão disto, esta festa também alcançou plenitude com a primeira vinda do Mashiach. Assim, cumprimos as três primeiras festas, excetuando o Shabat festivo. Estas festas como já foi dito, estão relacionadas com a primeira vinda do Mashiach e com a mensagem do evangelho (boas notícias) da graça de D’us. Em outras palavras, na primeira vinda do Mashiach, a ênfase foi a libertação pessoal e o estabelecimento do Reino de D’us nos corações daqueles que se aproximam dele numa atitude sincera e de total rendição. Agora entraremos no segundo ciclo de festas, que está relacionado à segunda vinda do Mashiach. É interessante que as três primeiras festas estão interligadas no que se refere à data em que são celebradas. Pêssach é no décimo quarto dia do mês de nissan. Matzot começa com a ceia de Pêssach, e continua por sete dias com a abstinência de alimentos que contenham fermento. Shavuot ocorre cinqüenta dias após a entrega das primícias (primeiros frutos da colheita), que é feita no dia seguinte ao primeiro dia de Pêssach. Após isto há um intervalo, e só no sétimo mês começa o novo ciclo de festas, que por sua vez estão interligadas e ocorrem todas no mesmo mês. Este intervalo aponta para o tempo que separa a primeira e a segunda vinda do Mashiach. A segunda vinda tem uma ênfase diferente da primeira, embora faça parte do mesmo plano do Eterno que é a redenção da humanidade. Se na primeira vinda do Mashiach, o reino de D’us foi pregado com ênfase na redenção pessoal, na segunda vinda a ênfase será a redenção da terra. O Mashiach volta para assumir o governo mundial, vencer os inimigos de Israel e reinar em Jerusalém sobre toda a terra. Por isto se diz de Jerusalém: “Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono de D'us, e todas as nações se ajuntarão a ela, em nome do Eterno, em Jerusalém; e nunca mais andarão segundo o propósito do seu coração maligno” (Jeremias 3:17). Yeshua ira restaurar o trono de David, que é o trono de D’us na terra. Se na sua primeira vinda, o Mashiach foi chamado de Cordeiro de D’us, no seu retorno ele será chamado o Leão da Tribo de Judá. Haverá neste tempo uma benção para aqueles que dentre as nações receberam o testemunho de Yeshua, como também para os judeus que, em todas as gerações, foram fiéis ao chamado de D’us e para o remanescente do povo de Israel, que aceitarão o testemunho de Yeshua nos últimos dias. A igreja do Mashiach ocupará o governo das nações da terra e reinarão juntamente com Yeshua, como ele prometeu. O remanescente do povo judeu, morará em paz em Israel como o Eterno prometeu, e viverão no reino do Mashiach na terra, que como já foi dito reinará em Jerusalém. Os judeus fiéis em todas as gerações certamente terão um lugar especial neste contexto. Diríamos então que a primeira vinda do Mashiach está ligada ao evangelho (boas notícias) da graça de D’us, e a segunda vinda está ligada ao evangelho (boas notícias) do reino de D’us. Vamos agora estudar o segundo ciclo das festas bíblicas e o Shabat correlacionado com a segunda vinda do Mashiach. Yom Teruá (dia de ouvir a voz do shofar), que ocorre no primeiro dia do sétimo mês (Tishrei), é um momento de arrependimento, onde através da voz do shofar, o Espírito do Eterno chama o povo ao arrependimento. Profeticamente marca o momento quando a igreja do Mashiach será arrebatada. No texto bíblico acerca deste fato inclui o toque do shofar, que é a trombeta de D’us: “Porque o mesmo Senhor descerá com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de D’us (shofar); e os que morreram no Mashiach ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16,17). Além de que esta festa marca o momento quando Israel começa a se voltar para D’us de uma forma mais intensa. Esta festa só será plena a partir do arrebatamento da Igreja. Na carta de Paulo aos romanos isto fica ainda mais claro, quando diz: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo; que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades” (Romanos 11:25). Yom Kipur (dia do perdão ou expiação), que ocorre dez dias após Yom Teruá, e era a ocasião quando o sumo sacerdote entrava uma vez por ano no santo dos santos, para interceder pelo povo de Israel. Profeticamente esta festa se tornará plena, quando todo o remanescente de Israel aceitar o testemunho de Yeshua, o Sumo Sacerdote espiritual de D’us. O versículo que marca este momento está no livro do profeta Zacarias: “Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zacarias 12:10). Sucot (tabernáculos ou cabanas), a última das festas, que ocorre no décimo quinto dia do sétimo mês (Tshirei), cinco dias após Yom Kipur, e lembra o tempo em que o nosso povo, Israel, estava no deserto morando em cabanas, e é marcado pela providência Divina, onde o Eterno supri todas as necessidades do povo. Profeticamente marca a segunda vinda do Mashiach, que irá tabernacular na terra por mil anos, reinando em Jerusalém, no trono de David, que é o trono de D’us na terra. Esta festa só será plena quando Yeshua voltar e livrar Israel de todos os seus opressores. No governo do Mashiach na terra, esta festa será celebrada todos os anos em Jerusalém, como lemos no livro do profeta Zacarias: “E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa das cabanas”. (Zacarias 14:16). Esta festa só será plena quando Yeshua estiver tabernaculando entre nós e reinando em Jerusalém. O Shabat é especial porque ocorre durante todo o ano e interliga todas as festas bíblicas como já falamos. O shabat é um memorial da criação da terra, e profeticamente marcará a restauração da terra, que foi contaminada pela maldição, em razão da queda do homem. O Shabat é a janela para o reino espiritual de D’us. O Shabat aponta para a paz que irá imperar na terra no governo do Mashiach. O “shabat gadol”, ou seja, o grande shabat, será o milênio de paz, quando Yeshua reinará mil anos na terra. A cada sete dias, se guardarmos o shabat, podemos sentir uma amostra deste reino futuro de paz, e desfrutar da presença Divina do Todo-Poderoso. O shabat só será pleno no reinado do Mashiach sobre a terra. Sendo esta festa por excelência, a mais freqüente e rica em significados. Maranata!! |
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