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Tradução do TANACH
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Torah Web :: Escrituras :: Assunto geral
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Tradução do TANACH
Amados,
Lendo a respeito de traduções da bíblia notei que a tradução mais antiga que temos no VT é a emitida pelos setenta (septuaginta). No entanto aí me veio aquela curiosidade: a tradução do Tanach, ou Bíblia Hebraica (equivalente ao nosso VT) tem alguma tradução mais antiga para os judeus de outros países, aqueles que não falam o hebraico?
Ou para esses o Tanach também é feito em cima dessa famosa tradução?
Lendo a respeito de traduções da bíblia notei que a tradução mais antiga que temos no VT é a emitida pelos setenta (septuaginta). No entanto aí me veio aquela curiosidade: a tradução do Tanach, ou Bíblia Hebraica (equivalente ao nosso VT) tem alguma tradução mais antiga para os judeus de outros países, aqueles que não falam o hebraico?
Ou para esses o Tanach também é feito em cima dessa famosa tradução?
haShaliach- Membro
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Inscrição : 06/01/2010
Re: Tradução do TANACH
haShaliach
O Tanach em sua versão original é escrito em aramaico e continua assim até hoje.
O Tanach em sua versão original é escrito em aramaico e continua assim até hoje.
Re: Tradução do TANACH
ué, e o judeu estrangeiro que por alguma razão não quiser aprender o hebraico não vai poder ler o Tanach? Só mesmo na boa e velha Bíblia Cristã?
interessante isso...
interessante isso...
haShaliach- Membro
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Inscrição : 06/01/2010
Re: Tradução do TANACH
haShaliach escreveu:ué, e o judeu estrangeiro que por alguma razão não quiser aprender o hebraico não vai poder ler o Tanach? Só mesmo na boa e velha Bíblia Cristã?
interessante isso...
Hashaliach...
O judeu estrangeiro teria que aprender o ARAMAICO.
Existe tradução do Tanach, mas me disseram que não é muito boa, parece que foi feita por rabinos ortodoxos e deram uma "ageitada" nas profecias que deixam claro que Yeshua as cumpriu, deixando Yeshua longe das Escrituras.
Mudando de assunto:
Recomendo vc comprar o Brit Hadashah do Davi Stern (novo testamento judaico), vc terá uma noção bem ampla no que os apostolos apoiavam seus argumentos, tudo que faz referência ao Tanach é escrito de uma forma diferente, ai vc percebe claramente que toda a Biblia segue o contexto Judaico.
Re: Tradução do TANACH
sempre dão essas 'ajeitadas' né? Religião é fogo mesmo. É cada um puxando para o seu lado....
haShaliach- Membro
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Re: Tradução do TANACH
Achei uma das traduções vendidas no Brasil.
Veja o que o vendedor fala dela:
Veja o que o vendedor fala dela:
"Sucesso de crítica e vendas: mais de 15.000 exemplares vendidos!
Apresenta a tradução para o português da Bíblia diretamente do hebraico e à luz do Talmud e das fontes judaicas.
Apresentada apenas em português, mostra a forma como os judeus leem e entendem o texto bíblico há milhares de anos. De certa forma, isso explicará por que os judeus são como são, em que se baseia a fé judaica ancestral e, talvez, o segredo da sua existência ao longo da história.
Para os leitores não-judeus, a leitura de certas passagens causará alguma surpresa, e isso os fará ver a Bíblia com outros olhos, a partir do contexto judaico original da mesma e sem as "interferências" operadas em certas passagens polêmicas no decorrer dos tempos.
São 880 páginas em papel Scritta branco 44 gr. (o que dá uma espessura de apenas 3 cm) e capa dura de luxo.
* * *
Os livros que compõem a BÍBLIA HEBRAICA são:
Torá
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio
Profetas
Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Os Doze (Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Mihá [Miquéias], Nahum, Habacuc, Tsefaniá [Sofonias], Hagai [Ageu], Zacarias e Malaquias)
Escritos
Salmos, Provérbios, Jó, Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Ezra- Neemias e Crônicas
* * *
Inédito, um Tanach em português!
por Bernardo Lerer
Jairo Fridlin, da Editora Sêfer, já pode respirar aliviado: dois anos depois de iniciada, está pronta a primeira edição completa do Tanach, isto é, a Bíblia judaica, em português. Ele realiza "um sonho antigo, pois os judeus falam português há pelo menos mil anos e a única versão do Tanach numa língua próxima da nossa é de 1553, editada em Ferrara, na Itália, mas em ladino. Os judeus não tinham autorização para traduzi-la para o português", conta Jairo, que editou dezenas de livros de oração, de reflexão, para crianças, leis sobre cashrut, etc.
A versão em português do Tanach terá 880 páginas, capa dura de luxo e uma lombada de apenas dois centímetros e meio, porque empregou-se o chamado papel bíblia, cuja folha pesa apenas 44 gramas. O livro é uma obra coletiva. Ele o traduziu junto com David Gorodovits, do Rio, e teve a revisão técnico-religiosa dos rabinos Marcelo Borer, Daniel Touitou e Saul Paves, e dos professores Norma e Ruben Rosenberg, Daniel Presman e Marcel Berditchevsky.
O livro vai se destinar aos alunos das escolas judaicas e ao público em geral. A seguir, entrevista com Jairo Fridlin:
Quais as novidades desta edição?
A maior, sem dúvida, é seu "jeito" judaico, baseado e influenciado pela visão do sábios do Talmud e nas demais fontes judaicas dos últimos 2.000 anos. O uso dos nomes hebraicos - tanto dos personagens como dos lugares - torna o conjunto da obra mais interessante, porque usamos o "ben" para indicar a filiação (ex.: Avner, filho de Ner, virou Avner ben Ner). Quanto aos lugares, é possível entender onde que se passa pois esses pontos são visíveis no mapa hoje. Na grafia, usamos o H sublinhado para representar as letras Chet e Chaf, ao invés do tradicional CH. Acredito que o resultado seja bom. O público vai decidir. Embora seja apresentada convencionalmente, em capítulos e versículos - cuja origem não é judaica, mas teve que ser "oficializada" devidos aos recorrentes debates inter-religiosos da Idade Média -, tentamos demonstrar como é a divisão judaica para evita desmembramentos e descontextualizações de alguns textos. Apresentamos também aquelas "aberturas" que aparecem no textos hebraicos. Ficamos devendo a inclusão de todo o texto em hebraico. Isso fica para a próxima.
Agora, em relação às outras traduções em português, o que mais a distingue é que nenhuma delas foi feita diretamente do hebraico, idioma original da Bíblia. O que ninguém discute e é um fato.
Quais as grandes dificuldades encontradas para a tradução?
Ao não inserir notas de rodapé, tivemos de decidir entre as diferentes opções de tradução de algumas palavras, bem como optar por um dos tantos e ricos caminhos exegéticos. Às vezes, seguimos a opinião de Rashi, outras a de Nachmânides, outras de um terceiro, e assim sucessivamente. Mas sempre apoiados em alguma opinião rabínica, e de preferência, a que melhor se articulava com o texto em si, a que damos o nome de "peshuto shel hamicrá".
Que cuidados tiveram com a tradução?
Em primeiro lugar, a clareza - para os jovens estudantes entenderem o que o texto diz. Nesse ponto, sacrificamos várias palavras - por si só corretas e precisas - por outras mais conhecidas e compreensíveis. Educadores constituíam o grupo de trabalho para dar uma forte conotação educativa à obra.
Segundo, tentamos inserir no texto algo aparentemente abstrato mas cuja ausência é possível sentir em outras traduções: o olhar judaico, o gosto judaico, o som judaico; o estilo judaico, enfim.
Além disso, tentamos extrair do texto certas influências externas que se incorporaram a ele, às vezes intencionalmente, o que o distanciava do original. Um exemplo é traduzir Shabat por "dia de descanso", que amanhã poderia vir a ser o domingo... ou traduzir a palavra Toráh apenas como Lei, quando sabemos que ela é muito, muito mais que isso.
Raramente, e entre parênteses, inserimos palavras que complementam o texto, ou que o comentam, ou que identificam determinados personagens a que o texto faz referência. Isso poderá evitar que certas passagens sejam relacionadas a quem não de direito. Nos Profetas maiores e particularmente em alguns dos Escritos, não nos prendemos mais do que o necessário à letra do texto mas tentamos captar e transmitir sua mensagem de forma bem clara, como anteriormente na edição do livro dos Salmos. Nossa intenção é que o leitor se emocione com o texto, vibre e se envolva com a leitura. Neste caso, a tradução literal e "burocrática" seria um erro.
De que fontes se valeram para a tradução?
Primeiro, baseamo-nos na versão em hebraico do Tanach conhecida como "Kéter Aram Tsová" (ou Alepo), reconhecida como a mais fiel e autêntica, e que remonta à época de Maimônides.
Consultamos traduções para o inglês, espanhol, francês - e mesmo português - como fontes de comparação e apoio, mas no apoiamos principalmente nos comentaristas clássicos do Tanach , conforme relacionado no livro, mencionando até a época em que viveram.
Por que uma tradução para o português?
Porque havia essa carência e, em algum momento, alguém teria de fazê-la. O Tanach é a base de todo o "edifício" do judaísmo. Todos os demais livros se relacionam a ele. E é triste e doloroso constatar que poucos de nós tivemos a oportunidade de conhecê-lo. Eu mesmo, no início de meus estudos, sofri para entender muitas passagens. Talvez agora, disponível uma tradução judaica para o português, mais pessoas se interessem em conhecer e estudá-lo com a profundidade que ele merece!
Qual o significado desta obra?
Para mim, é a maior de todas e tantas contribuições judaicas para a Humanidade. Ela é a ponte que poderá tornar o mundo uma grande família de povos e, à luz de seus ensinamentos, aprenderá, um dia, a se respeitar e a viver de forma harmônica e em paz, como nos ensina aquela famosa profecia do lobo e do cordeiro, de Isaías. Ela é o livro mais importante da cultura judaica e o que mais profundamente influenciou a civilização ocidental. Graças a ela, nos deram, aos judeus, o título honorífico e o devido respeito por sermos "o povo do livro". Pois devemos assumir esta condição, também em português.
O texto foi traduzido na ordem direta, ou tal como se lê no original?
Onde possível, tentamos colocar na ordem direta. Ao invés de "E falou o Eterno a Moisés", adotamos o "E o Eterno falou a Moisés". Mas em trechos dos Profetas e dos Escritos, o estilo do texto exigia que mantivéssemos a forma indireta.
Quem já se mostrou interessado nela?
Primeiramente, as escolas judaicas; creio que logo as famílias judaicas também se interessarão por uma obra tão importante e fundamental para a identidade judaica. O público não-judaico também está ansioso por conhecer a forma como nós, judeus, lemos e entendemos a Bíblia.
Existe a possibilidade de ela vir a ser distribuída nos países de fala portuguesa?
Existe, e vamos tentar fazer isso o mais breve possível.
A edição inclui a exegese do texto bíblico?
Apenas parcialmente, pois não existe tradução sem exegese. Em outras palavras, a própria tradução é, em certa medida, uma exegese."
Apresenta a tradução para o português da Bíblia diretamente do hebraico e à luz do Talmud e das fontes judaicas.
Apresentada apenas em português, mostra a forma como os judeus leem e entendem o texto bíblico há milhares de anos. De certa forma, isso explicará por que os judeus são como são, em que se baseia a fé judaica ancestral e, talvez, o segredo da sua existência ao longo da história.
Para os leitores não-judeus, a leitura de certas passagens causará alguma surpresa, e isso os fará ver a Bíblia com outros olhos, a partir do contexto judaico original da mesma e sem as "interferências" operadas em certas passagens polêmicas no decorrer dos tempos.
São 880 páginas em papel Scritta branco 44 gr. (o que dá uma espessura de apenas 3 cm) e capa dura de luxo.
* * *
Os livros que compõem a BÍBLIA HEBRAICA são:
Torá
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio
Profetas
Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Os Doze (Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Mihá [Miquéias], Nahum, Habacuc, Tsefaniá [Sofonias], Hagai [Ageu], Zacarias e Malaquias)
Escritos
Salmos, Provérbios, Jó, Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Ezra- Neemias e Crônicas
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Inédito, um Tanach em português!
por Bernardo Lerer
Jairo Fridlin, da Editora Sêfer, já pode respirar aliviado: dois anos depois de iniciada, está pronta a primeira edição completa do Tanach, isto é, a Bíblia judaica, em português. Ele realiza "um sonho antigo, pois os judeus falam português há pelo menos mil anos e a única versão do Tanach numa língua próxima da nossa é de 1553, editada em Ferrara, na Itália, mas em ladino. Os judeus não tinham autorização para traduzi-la para o português", conta Jairo, que editou dezenas de livros de oração, de reflexão, para crianças, leis sobre cashrut, etc.
A versão em português do Tanach terá 880 páginas, capa dura de luxo e uma lombada de apenas dois centímetros e meio, porque empregou-se o chamado papel bíblia, cuja folha pesa apenas 44 gramas. O livro é uma obra coletiva. Ele o traduziu junto com David Gorodovits, do Rio, e teve a revisão técnico-religiosa dos rabinos Marcelo Borer, Daniel Touitou e Saul Paves, e dos professores Norma e Ruben Rosenberg, Daniel Presman e Marcel Berditchevsky.
O livro vai se destinar aos alunos das escolas judaicas e ao público em geral. A seguir, entrevista com Jairo Fridlin:
Quais as novidades desta edição?
A maior, sem dúvida, é seu "jeito" judaico, baseado e influenciado pela visão do sábios do Talmud e nas demais fontes judaicas dos últimos 2.000 anos. O uso dos nomes hebraicos - tanto dos personagens como dos lugares - torna o conjunto da obra mais interessante, porque usamos o "ben" para indicar a filiação (ex.: Avner, filho de Ner, virou Avner ben Ner). Quanto aos lugares, é possível entender onde que se passa pois esses pontos são visíveis no mapa hoje. Na grafia, usamos o H sublinhado para representar as letras Chet e Chaf, ao invés do tradicional CH. Acredito que o resultado seja bom. O público vai decidir. Embora seja apresentada convencionalmente, em capítulos e versículos - cuja origem não é judaica, mas teve que ser "oficializada" devidos aos recorrentes debates inter-religiosos da Idade Média -, tentamos demonstrar como é a divisão judaica para evita desmembramentos e descontextualizações de alguns textos. Apresentamos também aquelas "aberturas" que aparecem no textos hebraicos. Ficamos devendo a inclusão de todo o texto em hebraico. Isso fica para a próxima.
Agora, em relação às outras traduções em português, o que mais a distingue é que nenhuma delas foi feita diretamente do hebraico, idioma original da Bíblia. O que ninguém discute e é um fato.
Quais as grandes dificuldades encontradas para a tradução?
Ao não inserir notas de rodapé, tivemos de decidir entre as diferentes opções de tradução de algumas palavras, bem como optar por um dos tantos e ricos caminhos exegéticos. Às vezes, seguimos a opinião de Rashi, outras a de Nachmânides, outras de um terceiro, e assim sucessivamente. Mas sempre apoiados em alguma opinião rabínica, e de preferência, a que melhor se articulava com o texto em si, a que damos o nome de "peshuto shel hamicrá".
Que cuidados tiveram com a tradução?
Em primeiro lugar, a clareza - para os jovens estudantes entenderem o que o texto diz. Nesse ponto, sacrificamos várias palavras - por si só corretas e precisas - por outras mais conhecidas e compreensíveis. Educadores constituíam o grupo de trabalho para dar uma forte conotação educativa à obra.
Segundo, tentamos inserir no texto algo aparentemente abstrato mas cuja ausência é possível sentir em outras traduções: o olhar judaico, o gosto judaico, o som judaico; o estilo judaico, enfim.
Além disso, tentamos extrair do texto certas influências externas que se incorporaram a ele, às vezes intencionalmente, o que o distanciava do original. Um exemplo é traduzir Shabat por "dia de descanso", que amanhã poderia vir a ser o domingo... ou traduzir a palavra Toráh apenas como Lei, quando sabemos que ela é muito, muito mais que isso.
Raramente, e entre parênteses, inserimos palavras que complementam o texto, ou que o comentam, ou que identificam determinados personagens a que o texto faz referência. Isso poderá evitar que certas passagens sejam relacionadas a quem não de direito. Nos Profetas maiores e particularmente em alguns dos Escritos, não nos prendemos mais do que o necessário à letra do texto mas tentamos captar e transmitir sua mensagem de forma bem clara, como anteriormente na edição do livro dos Salmos. Nossa intenção é que o leitor se emocione com o texto, vibre e se envolva com a leitura. Neste caso, a tradução literal e "burocrática" seria um erro.
De que fontes se valeram para a tradução?
Primeiro, baseamo-nos na versão em hebraico do Tanach conhecida como "Kéter Aram Tsová" (ou Alepo), reconhecida como a mais fiel e autêntica, e que remonta à época de Maimônides.
Consultamos traduções para o inglês, espanhol, francês - e mesmo português - como fontes de comparação e apoio, mas no apoiamos principalmente nos comentaristas clássicos do Tanach , conforme relacionado no livro, mencionando até a época em que viveram.
Por que uma tradução para o português?
Porque havia essa carência e, em algum momento, alguém teria de fazê-la. O Tanach é a base de todo o "edifício" do judaísmo. Todos os demais livros se relacionam a ele. E é triste e doloroso constatar que poucos de nós tivemos a oportunidade de conhecê-lo. Eu mesmo, no início de meus estudos, sofri para entender muitas passagens. Talvez agora, disponível uma tradução judaica para o português, mais pessoas se interessem em conhecer e estudá-lo com a profundidade que ele merece!
Qual o significado desta obra?
Para mim, é a maior de todas e tantas contribuições judaicas para a Humanidade. Ela é a ponte que poderá tornar o mundo uma grande família de povos e, à luz de seus ensinamentos, aprenderá, um dia, a se respeitar e a viver de forma harmônica e em paz, como nos ensina aquela famosa profecia do lobo e do cordeiro, de Isaías. Ela é o livro mais importante da cultura judaica e o que mais profundamente influenciou a civilização ocidental. Graças a ela, nos deram, aos judeus, o título honorífico e o devido respeito por sermos "o povo do livro". Pois devemos assumir esta condição, também em português.
O texto foi traduzido na ordem direta, ou tal como se lê no original?
Onde possível, tentamos colocar na ordem direta. Ao invés de "E falou o Eterno a Moisés", adotamos o "E o Eterno falou a Moisés". Mas em trechos dos Profetas e dos Escritos, o estilo do texto exigia que mantivéssemos a forma indireta.
Quem já se mostrou interessado nela?
Primeiramente, as escolas judaicas; creio que logo as famílias judaicas também se interessarão por uma obra tão importante e fundamental para a identidade judaica. O público não-judaico também está ansioso por conhecer a forma como nós, judeus, lemos e entendemos a Bíblia.
Existe a possibilidade de ela vir a ser distribuída nos países de fala portuguesa?
Existe, e vamos tentar fazer isso o mais breve possível.
A edição inclui a exegese do texto bíblico?
Apenas parcialmente, pois não existe tradução sem exegese. Em outras palavras, a própria tradução é, em certa medida, uma exegese."
Vc pode comprá-la aqui: ,
http://www.sefer.com.br/prodvar.aspx?codigo_produto=9003
Re: Tradução do TANACH
Diego e haShaliach
Eu possuo esta biblia (de capa verde) e ela é tão ajeitada quanto as biblias "cristãs".
Eu possuo esta biblia (de capa verde) e ela é tão ajeitada quanto as biblias "cristãs".
Re: Tradução do TANACH
Xan escreveu: Diego e haShaliach
Eu possuo esta biblia (de capa verde) e ela é tão ajeitada quanto as biblias "cristãs".
É eu já sabia, sem nem nunca ter lido e o proprio vendedor deixa claro isso... DiZendo que as "heregeses" se baseiam nos grandes e sábios rabinos que compilaram o Talmud.
Quais as grandes dificuldades encontradas para a tradução?
Às vezes, seguimos a opinião de Rashi, outras a de Nachmânides, outras de um terceiro,(as vezes o Papa, as vezes eu mesmo) e assim sucessivamente. Mas sempre apoiados em alguma opinião rabínica, e de preferência, a que melhor se articulava com o texto em si (Ou seja o que eu acho), a que damos o nome de "peshuto shel hamicrá".
Quais as novidades desta edição?
A maior, sem dúvida, é seu "jeito" judaico, baseado e influenciado pela visão do sábios do Talmud (que nunca erram, mas não reconhecem Yeshua) e nas demais fontes judaicas dos últimos 2.000 anos
Adonay.
Re: Tradução do TANACH
amados
a propósito, sempre vejo uns escrevendo de uma forma outros de outra (eu mesmo creio já ter escrito dos dois jeitos), por isso vem a dúvida: escreve-se Tanach, Tanak ou tanto faz?
a propósito, sempre vejo uns escrevendo de uma forma outros de outra (eu mesmo creio já ter escrito dos dois jeitos), por isso vem a dúvida: escreve-se Tanach, Tanak ou tanto faz?
haShaliach- Membro
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Re: Tradução do TANACH
haShaliach
Bom, para a pronúncia brasileira o correto é Tanak, pois tal palavra provém das iniciais de Torah (instrução / leis), Neviím (profetas) e Ktuvim (escritos). = TNK = תנ״ך
Bom, para a pronúncia brasileira o correto é Tanak, pois tal palavra provém das iniciais de Torah (instrução / leis), Neviím (profetas) e Ktuvim (escritos). = TNK = תנ״ך
Re: Tradução do TANACH
...
É isso mesmo Xan...
O nome Tanak é um Acrônimo, ou seja abreviação usando as iniciais de vários nomes. Há tbm quem a chame de Tanakh isso se dá por conta tbm da pronúncia [Tanaχ].
Os Judeus tbm tem um outro nome para os Escritos da antiga aliança, eles a chamam tbm de "Miqra", que literalmente quer dizer "aquilo que é lido", em referência a tradição de se ler em alta voz, assim como D'us disse aos profetas e tbm recomendado pelos apostolos.
A tradução de "Miqra" ou "Mikra"para o grego seria "scriptus", dai surge o termo Escritura, ou seja, "o que está escrito".
Adonay
É isso mesmo Xan...
O nome Tanak é um Acrônimo, ou seja abreviação usando as iniciais de vários nomes. Há tbm quem a chame de Tanakh isso se dá por conta tbm da pronúncia [Tanaχ].
Os Judeus tbm tem um outro nome para os Escritos da antiga aliança, eles a chamam tbm de "Miqra", que literalmente quer dizer "aquilo que é lido", em referência a tradição de se ler em alta voz, assim como D'us disse aos profetas e tbm recomendado pelos apostolos.
A tradução de "Miqra" ou "Mikra"para o grego seria "scriptus", dai surge o termo Escritura, ou seja, "o que está escrito".
Adonay
Re: Tradução do TANACH
haShaliach,
Apesar de já ter visto algumas literaturas transliterando o תנך</SPAN> - por: Tanak, aprendi que a transliteração correta é: Tanach, pois a última letra dessa palavra chama-se chaf sofi - , porque aparece no final da palavra e faz o som de /rr/ em nossa língua portuguesa. Quando porém aparece no meio ou no final da palavra, muda de forma - , e seu nome é: chaf, mas faz o mesmo som /rr/, porém quando esta letra aparece no início ou no meio da palavra com o ponto chamado daguesh no centro - , a letra neste caso chama-se kaf, então muda-se o som para /k/ ou /q/ em nossa língua.
Por isso, fico com esse entendimento quanto a transliteração, pois o ponto (daguesh), faz a diferença na pronúncia. E quando esta letra está no final da palavra ela muda de forma, conseqüentemente muda de som para: /rr/ .
Você encontrará esta explicação no livro de Boris Dahis - Hebraico sem mestre – vol 1 - Alfabetização – ed. Sêfer
Obs.: = k = /k/ ou /q/ ; = ch = /rr/
,
Tatiana
Re: Tradução do TANACH
cont.:
O acróstico então fica assim:
T = Torah ( תנך);
N = Neviim ( נביאים );
Ch = Chetuvim (כתובים )
TaNaCH = Tanach
!
O acróstico então fica assim:
T = Torah ( תנך);
N = Neviim ( נביאים );
Ch = Chetuvim (כתובים )
TaNaCH = Tanach
!
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