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Questões sobre a Lei do Eterno e o Shabat (Sábado) - PARTE FINAL
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Torah Web :: Escrituras :: Lei de Moisés
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Questões sobre a Lei do Eterno e o Shabat (Sábado) - PARTE FINAL
CONTINUAÇÃO
“8) Pregar o Judaísmo ou pregar o Evangelho?
Resposta: A Bíblia diz que é o Evangelho - Mc 16.15”
ESCLARECIMENTO: O verdadeiro judaísmo deve pregar o Evangelho do Messias. A guarda do Shabat nunca foi doutrina judaica ou farisaica, é um Mandamento do Eterno, faz parte dos Dez Mandamentos, é uma doutrina Divina.
O Dia escolhido pelo Eterno é o 7°. Não é o 1° e nem o 2° ou 3° dia;
O 7° Dia foi escolhido, abençoado e santificado pelo Eterno (Gn. 2.1-3);
O 7° Dia deve ser "lembrado", pois nele o Eterno terminou Sua obra, tendo criado os céus, a terra, os mares e tudo o que neles há. Nele lembramos e reconhecemos que o Eterno é o Criador e Soberano sobre toda a criação (Êx. 20.8-11);
O 7° Dia deve ser “guardado”, pois assim como no Pessach (anualmente), lembramo-nos (semanalmente) da libertação que o Eterno nos proporcionou através do Cordeiro sacrificado (Dt. 5.12-15);
O 7° Dia deve ser guardado como declaração de que o Eterno é Adonai que nos santifica (Êx. 31.13);
O 7° Dia é um sinal entre os filhos de Israel e para todos aqueles (gentios) que se unirem ao Eterno, para O amarem e para O servirem (Êx. 31.17; Is. 56.6-7; Jo. 14.15); Guardar o 7° Dia é tomar posse das bênçãos do Eterno (Is. 58.11-14);
Celebrar o Shabat é uma declaração de amor ao Eterno e a Yeshua HaMashiach e que permanecemos na Verdade e no Seu amor (Jo. 14.21; 1Jo. 2.4-5; 1Jo. 5.3).
O mais interessante é que quando lemos algumas declarações de irmãos que se incomodam com aqueles que buscam obedecer aos preceitos do Eterno, vemos uma tremenda falta de entendimento das Escrituras, isolando textos bíblicos, discriminando o povo judeu, ignorando os propósitos do Eterno para Israel, substituindo preceitos estabelecidos por D’us, misturando a Lei com legalismo, substituindo Israel pela Igreja, simplesmente rejeitando o que o Eterno jamais rejeitou. Muitos destes irmãos ainda desconhecem a origem de coisas que fazem parte de suas igrejas, coisas que tiveram origem no paganismo, e ao invés de buscarem a verdade, se empenham em desmoralizar aqueles que ainda tentam se manter nas verdades de D’us.
Podemos citar algumas destas coisas do paganismo, por exemplo:
A DOUTRINA DA TRINDADE
Qualquer pessoa que se interesse em estudar a origem desta doutrina saberá que ela se originou no cristianismo romano, se baseando no paganismo da época.
A fé em um "YHWH que ao mesmo tempo, que é um, são três", ou ainda "em um YHWH-família", a exemplo da trindade egípcia: "Osíris, Ísis e seu filho - Horus" - tal similitude é encontrada em vultos de deidades que se repetiram na história entre os babilônios, gregos e, posteriormente, entre os próprios romanos, mudando apenas de nome.
O efeito dessas crenças foi a criação do dogma chamado de Santíssima Trindade.
A História nos mostra, indubitavelmente, que os primeiros cristãos incorporaram elementos pagãos em suas crenças e rituais, que estão intimamente ligadas ao paganismo e as mitologias, que, para maior crédito, foram transformadas em dogmas, apesar de hoje em dia estarem caindo no descrédito, devido ao amadurecimento espiritual dos homens, que hoje buscam mais o conhecimento de suas origens.
A GUARDA DO DOMINGO
Uma mentira do cristianismo romano, uma invenção de Constantino. Não existe nenhuma base bíblica para substituir o Shabat pelo domingo. Os argumentos que são usados para a apologia da guarda do domingo tratam da ressurreição do Messias e das reuniões no livro de Atos que, segundo as traduções bíblicas, teriam sido no ‘primeiro dia da semana’.
O fato da ressurreição do Messias ter sido num domingo, não anula a guarda do Shabat, pois não existe texto bíblico que sustente esta idéia;
No texto de Atos 20:7, a expressão “PRIMEIRO DIA DA SEMANA”, que está na maioria das bíblias, SUBSTITUIU A EXPRESSÃO VERDADEIRA DOS ORIGINAIS, A QUAL É: “E no Motzaei Shabat, (PÔR-DO-SOL DO SÁBADO) ajuntando-se os talmidim (discípulos) para partir o pão, Sha’ul, (Paulo) que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.” Isto aconteceu para difundir a idéia de que o Shabat (SÁBADO DO SENHOR, O 7º DIA), foi substituído pelo domingo de Constantino (PAGANISMO);
A Igreja guardava o Shabat até que, após 132 d.C., líderes gentios suscitados na Igreja foram progressivamente afastando-se de Israel e rompendo com as raízes judaicas originais da fé em Yeshua, o que culminou com a declaração formal deste rompimento em 325, durante o Concílio de Nicéia. Neste concílio houve um completo boicote aos líderes judeus da Igreja, os quais não foram convidados a participar. Em 336, no Concílio de Laodicéia, foi proibida no seio da Igreja a guarda do Shabat, e em 590 d.C. o Papa Gregório estabeleceu “definitivamente” o domingo como o “Dia do Senhor”.
A CELEBRAÇÃO DO “DIA DE NATAL”
A palavra "Natal" tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento do Messias Yeshua. Esta festa teve origem no cristianismo romano e daí se expandiu ao protestantismo e ao resto do mundo.
E então, de onde tirou isto o cristianismo romano? Não saiu dos escritos da Nova Aliança, nem da Antiga, nem dos primeiros apóstolos que foram instruídos pelo Messias - todavia, sabe-se que lentamente foi absorvida do paganismo pelo cristianismo romano a partir do quarto século. A Enciclopédia Britânica edição de 1946, afirma: "O Natal não era contado nas primeiras festas da Igreja..." "Não foi instituída por haMashiach, nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi adquirida mais tarde do paganismo.” O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode! É verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio! Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do YHWH Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento do Messias.
A maioria das igrejas hoje se baseia em uma teologia meramente humana e exclusivista: a teologia da substituição. Não nos interessa aqui tecer um estudo detalhado sobre a origem e a evolução desta teologia surgida nos primórdios do cristianismo. Qualquer livro sobre a história da igreja cristã pode lhe dar em detalhes toda sua base e fundamentos.
No ver esta teologia foi a pior de todas, pois veio inculcar nas pessoas um desprezo pelo povo judeu, por Israel e, por fim, por todas as doutrinas da Antiga Aliança, principalmente, no tocante as maravilhas da Torah ou Pentateuco, que trata dos cinco primeiro livros da Bíblia, escrito na maioria deles por Moisés e pelo próprio D’us, conforme relatado nas próprias Escrituras.
Mas, creiam, nunca a Igreja poderá substituir Israel. Israel é um milagre de D’us, um plano supremo para toda a humanidade. Toda a eleição de Israel como povo escolhido está ainda se cumprindo. Claro, que com a vinda do Messias, o grande plano de salvar a humanidade foi aberto, mas ainda não terminou. Por isso, o Eterno agora restaura o “Eretz” Israel, a terra de Israel, para posteriormente, continuar restaurando seu povo. Por isso, é importante que a Igreja entenda seu papel e ajude a Israel, intercedendo por ele, levando a eles o Evangelho do Messias, para que Israel, através dos remanescentes possa cumprir seu papel. Como dissemos, não há diferença entre judeus e gentios quanto á salvação (todos precisam do Messias), mas diferenças como povo e nação. Em resumo, os estragos da teologia da substituição tem sido enormes:
Primeiro: separou a Igreja de Israel e do povo judeu, trazendo ódio, divisão e separação;
Segundo: rompeu com as raízes judaicas da fé, chamada hoje cristã, mas que na verdade sempre foram e continuarão sendo judaicas;
Terceiro: criou-se um campo minado para que mais tarde várias atrocidades fossem cometidas contra o povo judeu, como as Cruzadas, Inquisição e o próprio Holocausto;
Quarto: os judeus passaram a ter repúdio dos cristãos, pois os vêem como aqueles que lhes “roubaram” o título de povo escolhido e, além de tudo, o substituíram;
Quinto: daí decorreram-se inúmeras doutrinas dos pais da igreja acusando Israel do crime de ter matado o próprio Filho de Elohim, Yeshua;
Sexto: propiciou que a intenção satânica de afastar a Igreja de Israel fosse uma aparente verdade, pois o inimigo sabe pelas Escrituras que o inferno não pode prevalecer contra a Igreja verdadeira de Yeshua.
O Satan pode pensar que a situação está neutralizada, mas a grande verdade é que o Eterno D’us Todo-Poderoso BENDITO SEJA ELE, sempre esteve no controle de todas as coisas.
São os ministérios de D’us. Mas, agora levantam-se homens e mulheres destemidos para por abaixo este plano diabólico e trazer a Igreja de volta às suas raízes bíblicas e judaicas, clamando e intercedendo para que os judeus descrentes conheçam o Messias esperado, e que o Mesmo volte, rápido, em glória e poder.
Todo aquele que defende a teologia da substituição na verdade torna-se um anti-semita, contra os planos que o Eterno ainda tem para a nação de Israel e para o povo judeu.
Por acaso, o rabino Sha’ul (apóstolo Paulo) observava a Lei? Segundo os apologistas da abolição da Torah, que usam vários textos dos escritos de Sha’ul , parece que não.
Mas, o que o Espírito de D’us quis dizer nos revelando os escritos em Atos 21:20 e 24: “E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zelosos da Torah.”
(Palavras direcionadas ao rabino Sha’ul (apóstolo Paulo): “Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a Torah.”
Quem era o rabino Sha’ul (apóstolo Paulo)? Judeu, da tribo de Benjamim (Fp. 3:5), erudito da Torah (Gl. 1:14), instruído aos pés de Raban Gamaliel (At. 22:3), e cuja fé era a seguinte: “Mas confesso-te isto: que conforme o Caminho a quem chamam seita, assim sirvo ao D’us de nossos pais, crendo TUDO o que está escrito NA TORAH E NOS PROFETAS” (At. 24:14).
Outra coisa importante é o dízimo. A maioria esmagadora das igrejas evangélicas adotou esta prática como sendo uma das mais relevantes para os membros, muitas vezes ensinada de maneira errada. O dízimo nestas igrejas é praticamente uma obrigação, e em muitos casos é considerado maior até mesmo do que o Fruto do Espírito (Gálatas 5:22). Muitos líderes costumam tolerar certos tipos de pecado dentro das igrejas, porém jamais toleram quem não entrega o dízimo.
O DÍZIMO, ANTES DA LEI
Há duas passagens Bíblicas que falam de um dízimo sendo dado antes que a Lei fosse instituída no Sinai. As passagens envolvem Abraão e Jacó, dois dos patriarcas de Israel.
Estes dois são os únicos exemplos de dízimo que podem ser encontrados nos escritos da Antiga Aliança antes da Lei ser dada. Ambos são exemplos de algo voluntário, e nenhum desses dois foi mandamento de D’us.
DIZIMANDO, SOB A LEI
LEVÍTICO 27:30-33: Note que, nesta passagem, o dízimo é descrito como sendo parte do produto da terra, da semente do campo, do fruto das árvores, do gado, e do rebanho.
NÚMEROS 18:21-24 ["O DÍZIMO PARA OS LEVITAS"]: Note, neste texto, que o dízimo foi planejado para ser o sustento dos levitas. Uma vez que estes não tinham nenhuma herança [terra para atividade agro-pastoril] na Terra Prometida, tal como a tinha as outras tribos, D’us fez provisão para o sustento deles através do dízimo das outras famílias de Israel.
DEUTERONÔMIO 14:22-27 ["O DÍZIMO PARA O FESTIVAL"]: Este texto fala de um dízimo sendo usado para prover para as festas e festivais instituídos pelo Eterno para Israel.
DEUTERONÔMIO 14:28-29 ["O DÍZIMO PARA OS POBRES"]: Aqui, somos ensinados a respeito de um terceiro dízimo que é coletado a cada terceiro ano. Os comentaristas bíblicos estão divididos quanto a se este é realmente um terceiro dízimo, em separado, ou apenas é o segundo dízimo usado de um modo diferente, no terceiro ano.
Agora fica uma pergunta: se hoje muitas pessoas crentes que defendem a abolição da Lei, entregam e ensinam incansavelmente sobre o dízimo, sob o motivo de que este aconteceu antes da Lei, por que estes mesmos crentes condenam a observação do Shabat (Sábado), que também foi santificado antes da Lei? Se o Eterno, depois de ter criado todas as coisas, descansou e santificou o 7° Dia, sendo um ato direto do PRÓPRIO D’US, ESCRITO NAS TÁBUAS DOS DEZ MANDAMENTOS PELO PRÓPRIO D’US, enquanto o dízimo foi um ato direto voluntário antes da Lei realizado pelo homem, por que o Shabat tem menos valor do que o dízimo? Seria o dinheiro mais importante do que a santificação? Seria mais fácil tirar 10% do salário e entregar para D’us (na igreja) do que descansar no 7º dia da semana para honrar a D’us?
Eles gostam de usar este texto que está nos escritos da Antiga Aliança (Malaquias 3:8-12), e ainda usam o pretexto de que o texto está fora dos escritos da Lei. E sobre o Shabat?
Isaías 56:2 diz “Bem-aventurado o homem que fizer isso, e o filho do homem que lançar mão disso, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de perpetrar algum mal.”
Isaías 56:6 diz “E aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao YHWH (ADONAI, SENHOR), para o servirem e para amarem o nome do YHWH (ADONAI, SENHOR), sendo deste modo servos seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o meu concerto,...”
Jeremias 17:22 diz “...nem tireis cargas de vossas casas no dia de sábado, nem façais obra alguma; antes, santificai o dia de sábado, como eu ordenei a vossos pais.”
Jeremias 17:27 diz “Mas, se não me derdes ouvidos, para santificardes o dia de sábado e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então, acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém e não se apagará.”
O que diz o 4º Mandamento? “LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR. SEIS DIAS TRABALHARÁS E FARÁS TODA A TUA OBRA, MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO YHWH (ADONAI, SENHOR), TEU ELOHIM; NÃO FARÁS NENHUMA OBRA, NEM TU, NEM O TEU FILHO, NEM A TUA FILHA, NEM O TEU SERVO, NEM A TUA SERVA, NEM O TEU ANIMAL, NEM O TEU ESTRANGEIRO QUE ESTÁ DENTRO DAS TUAS PORTAS. PORQUE EM SEIS DIAS FEZ O YHWH (ADONAI, SENHOR) OS CÉUS E A TERRA, O MAR E TUDO QUE NELES HÁ E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; PORTANTO, ABENÇOOU O YHWH (ADONAI, SENHOR) O DIA DO SÁBADO E O SANTIFICOU.”
(Êxodo 20:8-11). O dízimo, apesar de importante, NÃO É MENCIONADO nos Dez Mandamentos.
Os defensores da obrigatoriedade do dízimo também dizem que ele faz parte da Nova Aliança. Estes são os únicos textos dos escritos da Nova Aliança que citam o dízimo: Mateus 23:23; Lucas 18:12; Hebreus 7:1-10. Neles não há nenhuma menção sobre qualquer obrigação estabelecida na Nova Aliança para dizimar. Ora, se eles afirmam isto para algo mencionado antes da Lei, sendo depois estabelecido nela e tendo continuidade na Nova Aliança, por que com o Shabat seria diferente?
Tanto o dízimo quanto o Shabat tiveram início antes da Lei e foram ratificados na Lei e PERMANECEM PLENIFICADOS NA NOVA ALIANÇA, sendo uma obrigação para Israel e voluntário para os gentios.
Quem é contra a guarda do Shabat também deve ser contra a entrega do dízimo. Quem ensina contra a guarda do Shabat deve também ensinar contra a entrega do dízimo. Quem discrimina alguém que guarda o Shabat deve discriminar também quem entrega o dízimo, e assim sucessivamente.
A grande diferença é que o Shabat, dentro de um contexto genuinamente bíblico, é algo mais sublime e mais importante do que o dízimo, porque:
1- É algo que o próprio D’us praticou - Gênesis 2:2;
2- É algo que o próprio D’us abençoou e santificou - Gênesis 2:3;
3- É algo escrito nos Dez Mandamentos pelo próprio D’us - Êxodo 31:18;
4- É quando separamos o tempo da vida para o Eterno, que vale mais do que o ganho financeiro da vida – Lucas 12:16-21;
5- É algo feito por causa do homem (para que ele o observe em favor do Eterno) Marcos 2:27;
6- É um memorial da Criação realizada por D’us - Gênesis 2:2;
7- Simboliza o descanso espiritual que se obtém no Messias - Mateus 11:29;
8- Yeshua é o Senhor do Sábado – (porque tinha autoridade para definir o modo de observá-lo, diante das distorções dos líderes judaicos legalistas da época) Mateus 12:8.
O verdadeiro servo de Yeshua deve ser coerente com aquilo que prega. Não se deve desmerecer os princípios do Eterno na forma dos mandamentos ou ordenanças, só porque estão contidos nos escritos da Antiga Aliança, e, por outro lado, ressaltar só aquilo que interessa ou que não nos incomoda. Yeshua é o cumprimento de toda a Lei. Se estamos nEle, podemos, alegremente, sem peso e sem imposição, cumprir com Ele, também, todos os aspectos qualitativos da Lei.
A maldição está no não cumprimento da Lei, não na própria Lei, que é santa e boa. Lembremo-nos de que alguns ramos da oliveira (judeus) foram cortados para que os gentios fossem enxertados, tornando-se participantes da raiz e da seiva desta oliveira (Rm. 11:17). Paulo, inspirado pelo Espírito de D’us, disse: “Judeu não é aquele que foi circuncidado na carne, exteriormente. Judeu é aquele que o é interiormente, e a circuncisão a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de D’us” (Rm. 2:28-29). Se estamos no Messias, somos livres e devemos fazer tudo por fé (Hb. 11:6) e por amor, na revelação da Palavra, nunca por imposição ou por puro e cego legalismo.
“8) Pregar o Judaísmo ou pregar o Evangelho?
Resposta: A Bíblia diz que é o Evangelho - Mc 16.15”
ESCLARECIMENTO: O verdadeiro judaísmo deve pregar o Evangelho do Messias. A guarda do Shabat nunca foi doutrina judaica ou farisaica, é um Mandamento do Eterno, faz parte dos Dez Mandamentos, é uma doutrina Divina.
O Dia escolhido pelo Eterno é o 7°. Não é o 1° e nem o 2° ou 3° dia;
O 7° Dia foi escolhido, abençoado e santificado pelo Eterno (Gn. 2.1-3);
O 7° Dia deve ser "lembrado", pois nele o Eterno terminou Sua obra, tendo criado os céus, a terra, os mares e tudo o que neles há. Nele lembramos e reconhecemos que o Eterno é o Criador e Soberano sobre toda a criação (Êx. 20.8-11);
O 7° Dia deve ser “guardado”, pois assim como no Pessach (anualmente), lembramo-nos (semanalmente) da libertação que o Eterno nos proporcionou através do Cordeiro sacrificado (Dt. 5.12-15);
O 7° Dia deve ser guardado como declaração de que o Eterno é Adonai que nos santifica (Êx. 31.13);
O 7° Dia é um sinal entre os filhos de Israel e para todos aqueles (gentios) que se unirem ao Eterno, para O amarem e para O servirem (Êx. 31.17; Is. 56.6-7; Jo. 14.15); Guardar o 7° Dia é tomar posse das bênçãos do Eterno (Is. 58.11-14);
Celebrar o Shabat é uma declaração de amor ao Eterno e a Yeshua HaMashiach e que permanecemos na Verdade e no Seu amor (Jo. 14.21; 1Jo. 2.4-5; 1Jo. 5.3).
O mais interessante é que quando lemos algumas declarações de irmãos que se incomodam com aqueles que buscam obedecer aos preceitos do Eterno, vemos uma tremenda falta de entendimento das Escrituras, isolando textos bíblicos, discriminando o povo judeu, ignorando os propósitos do Eterno para Israel, substituindo preceitos estabelecidos por D’us, misturando a Lei com legalismo, substituindo Israel pela Igreja, simplesmente rejeitando o que o Eterno jamais rejeitou. Muitos destes irmãos ainda desconhecem a origem de coisas que fazem parte de suas igrejas, coisas que tiveram origem no paganismo, e ao invés de buscarem a verdade, se empenham em desmoralizar aqueles que ainda tentam se manter nas verdades de D’us.
Podemos citar algumas destas coisas do paganismo, por exemplo:
A DOUTRINA DA TRINDADE
Qualquer pessoa que se interesse em estudar a origem desta doutrina saberá que ela se originou no cristianismo romano, se baseando no paganismo da época.
A fé em um "YHWH que ao mesmo tempo, que é um, são três", ou ainda "em um YHWH-família", a exemplo da trindade egípcia: "Osíris, Ísis e seu filho - Horus" - tal similitude é encontrada em vultos de deidades que se repetiram na história entre os babilônios, gregos e, posteriormente, entre os próprios romanos, mudando apenas de nome.
O efeito dessas crenças foi a criação do dogma chamado de Santíssima Trindade.
A História nos mostra, indubitavelmente, que os primeiros cristãos incorporaram elementos pagãos em suas crenças e rituais, que estão intimamente ligadas ao paganismo e as mitologias, que, para maior crédito, foram transformadas em dogmas, apesar de hoje em dia estarem caindo no descrédito, devido ao amadurecimento espiritual dos homens, que hoje buscam mais o conhecimento de suas origens.
A GUARDA DO DOMINGO
Uma mentira do cristianismo romano, uma invenção de Constantino. Não existe nenhuma base bíblica para substituir o Shabat pelo domingo. Os argumentos que são usados para a apologia da guarda do domingo tratam da ressurreição do Messias e das reuniões no livro de Atos que, segundo as traduções bíblicas, teriam sido no ‘primeiro dia da semana’.
O fato da ressurreição do Messias ter sido num domingo, não anula a guarda do Shabat, pois não existe texto bíblico que sustente esta idéia;
No texto de Atos 20:7, a expressão “PRIMEIRO DIA DA SEMANA”, que está na maioria das bíblias, SUBSTITUIU A EXPRESSÃO VERDADEIRA DOS ORIGINAIS, A QUAL É: “E no Motzaei Shabat, (PÔR-DO-SOL DO SÁBADO) ajuntando-se os talmidim (discípulos) para partir o pão, Sha’ul, (Paulo) que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.” Isto aconteceu para difundir a idéia de que o Shabat (SÁBADO DO SENHOR, O 7º DIA), foi substituído pelo domingo de Constantino (PAGANISMO);
A Igreja guardava o Shabat até que, após 132 d.C., líderes gentios suscitados na Igreja foram progressivamente afastando-se de Israel e rompendo com as raízes judaicas originais da fé em Yeshua, o que culminou com a declaração formal deste rompimento em 325, durante o Concílio de Nicéia. Neste concílio houve um completo boicote aos líderes judeus da Igreja, os quais não foram convidados a participar. Em 336, no Concílio de Laodicéia, foi proibida no seio da Igreja a guarda do Shabat, e em 590 d.C. o Papa Gregório estabeleceu “definitivamente” o domingo como o “Dia do Senhor”.
A CELEBRAÇÃO DO “DIA DE NATAL”
A palavra "Natal" tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento do Messias Yeshua. Esta festa teve origem no cristianismo romano e daí se expandiu ao protestantismo e ao resto do mundo.
E então, de onde tirou isto o cristianismo romano? Não saiu dos escritos da Nova Aliança, nem da Antiga, nem dos primeiros apóstolos que foram instruídos pelo Messias - todavia, sabe-se que lentamente foi absorvida do paganismo pelo cristianismo romano a partir do quarto século. A Enciclopédia Britânica edição de 1946, afirma: "O Natal não era contado nas primeiras festas da Igreja..." "Não foi instituída por haMashiach, nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi adquirida mais tarde do paganismo.” O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode! É verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio! Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do YHWH Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento do Messias.
A maioria das igrejas hoje se baseia em uma teologia meramente humana e exclusivista: a teologia da substituição. Não nos interessa aqui tecer um estudo detalhado sobre a origem e a evolução desta teologia surgida nos primórdios do cristianismo. Qualquer livro sobre a história da igreja cristã pode lhe dar em detalhes toda sua base e fundamentos.
No ver esta teologia foi a pior de todas, pois veio inculcar nas pessoas um desprezo pelo povo judeu, por Israel e, por fim, por todas as doutrinas da Antiga Aliança, principalmente, no tocante as maravilhas da Torah ou Pentateuco, que trata dos cinco primeiro livros da Bíblia, escrito na maioria deles por Moisés e pelo próprio D’us, conforme relatado nas próprias Escrituras.
Mas, creiam, nunca a Igreja poderá substituir Israel. Israel é um milagre de D’us, um plano supremo para toda a humanidade. Toda a eleição de Israel como povo escolhido está ainda se cumprindo. Claro, que com a vinda do Messias, o grande plano de salvar a humanidade foi aberto, mas ainda não terminou. Por isso, o Eterno agora restaura o “Eretz” Israel, a terra de Israel, para posteriormente, continuar restaurando seu povo. Por isso, é importante que a Igreja entenda seu papel e ajude a Israel, intercedendo por ele, levando a eles o Evangelho do Messias, para que Israel, através dos remanescentes possa cumprir seu papel. Como dissemos, não há diferença entre judeus e gentios quanto á salvação (todos precisam do Messias), mas diferenças como povo e nação. Em resumo, os estragos da teologia da substituição tem sido enormes:
Primeiro: separou a Igreja de Israel e do povo judeu, trazendo ódio, divisão e separação;
Segundo: rompeu com as raízes judaicas da fé, chamada hoje cristã, mas que na verdade sempre foram e continuarão sendo judaicas;
Terceiro: criou-se um campo minado para que mais tarde várias atrocidades fossem cometidas contra o povo judeu, como as Cruzadas, Inquisição e o próprio Holocausto;
Quarto: os judeus passaram a ter repúdio dos cristãos, pois os vêem como aqueles que lhes “roubaram” o título de povo escolhido e, além de tudo, o substituíram;
Quinto: daí decorreram-se inúmeras doutrinas dos pais da igreja acusando Israel do crime de ter matado o próprio Filho de Elohim, Yeshua;
Sexto: propiciou que a intenção satânica de afastar a Igreja de Israel fosse uma aparente verdade, pois o inimigo sabe pelas Escrituras que o inferno não pode prevalecer contra a Igreja verdadeira de Yeshua.
O Satan pode pensar que a situação está neutralizada, mas a grande verdade é que o Eterno D’us Todo-Poderoso BENDITO SEJA ELE, sempre esteve no controle de todas as coisas.
São os ministérios de D’us. Mas, agora levantam-se homens e mulheres destemidos para por abaixo este plano diabólico e trazer a Igreja de volta às suas raízes bíblicas e judaicas, clamando e intercedendo para que os judeus descrentes conheçam o Messias esperado, e que o Mesmo volte, rápido, em glória e poder.
Todo aquele que defende a teologia da substituição na verdade torna-se um anti-semita, contra os planos que o Eterno ainda tem para a nação de Israel e para o povo judeu.
Por acaso, o rabino Sha’ul (apóstolo Paulo) observava a Lei? Segundo os apologistas da abolição da Torah, que usam vários textos dos escritos de Sha’ul , parece que não.
Mas, o que o Espírito de D’us quis dizer nos revelando os escritos em Atos 21:20 e 24: “E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zelosos da Torah.”
(Palavras direcionadas ao rabino Sha’ul (apóstolo Paulo): “Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a Torah.”
Quem era o rabino Sha’ul (apóstolo Paulo)? Judeu, da tribo de Benjamim (Fp. 3:5), erudito da Torah (Gl. 1:14), instruído aos pés de Raban Gamaliel (At. 22:3), e cuja fé era a seguinte: “Mas confesso-te isto: que conforme o Caminho a quem chamam seita, assim sirvo ao D’us de nossos pais, crendo TUDO o que está escrito NA TORAH E NOS PROFETAS” (At. 24:14).
Outra coisa importante é o dízimo. A maioria esmagadora das igrejas evangélicas adotou esta prática como sendo uma das mais relevantes para os membros, muitas vezes ensinada de maneira errada. O dízimo nestas igrejas é praticamente uma obrigação, e em muitos casos é considerado maior até mesmo do que o Fruto do Espírito (Gálatas 5:22). Muitos líderes costumam tolerar certos tipos de pecado dentro das igrejas, porém jamais toleram quem não entrega o dízimo.
O DÍZIMO, ANTES DA LEI
Há duas passagens Bíblicas que falam de um dízimo sendo dado antes que a Lei fosse instituída no Sinai. As passagens envolvem Abraão e Jacó, dois dos patriarcas de Israel.
Estes dois são os únicos exemplos de dízimo que podem ser encontrados nos escritos da Antiga Aliança antes da Lei ser dada. Ambos são exemplos de algo voluntário, e nenhum desses dois foi mandamento de D’us.
DIZIMANDO, SOB A LEI
LEVÍTICO 27:30-33: Note que, nesta passagem, o dízimo é descrito como sendo parte do produto da terra, da semente do campo, do fruto das árvores, do gado, e do rebanho.
NÚMEROS 18:21-24 ["O DÍZIMO PARA OS LEVITAS"]: Note, neste texto, que o dízimo foi planejado para ser o sustento dos levitas. Uma vez que estes não tinham nenhuma herança [terra para atividade agro-pastoril] na Terra Prometida, tal como a tinha as outras tribos, D’us fez provisão para o sustento deles através do dízimo das outras famílias de Israel.
DEUTERONÔMIO 14:22-27 ["O DÍZIMO PARA O FESTIVAL"]: Este texto fala de um dízimo sendo usado para prover para as festas e festivais instituídos pelo Eterno para Israel.
DEUTERONÔMIO 14:28-29 ["O DÍZIMO PARA OS POBRES"]: Aqui, somos ensinados a respeito de um terceiro dízimo que é coletado a cada terceiro ano. Os comentaristas bíblicos estão divididos quanto a se este é realmente um terceiro dízimo, em separado, ou apenas é o segundo dízimo usado de um modo diferente, no terceiro ano.
Agora fica uma pergunta: se hoje muitas pessoas crentes que defendem a abolição da Lei, entregam e ensinam incansavelmente sobre o dízimo, sob o motivo de que este aconteceu antes da Lei, por que estes mesmos crentes condenam a observação do Shabat (Sábado), que também foi santificado antes da Lei? Se o Eterno, depois de ter criado todas as coisas, descansou e santificou o 7° Dia, sendo um ato direto do PRÓPRIO D’US, ESCRITO NAS TÁBUAS DOS DEZ MANDAMENTOS PELO PRÓPRIO D’US, enquanto o dízimo foi um ato direto voluntário antes da Lei realizado pelo homem, por que o Shabat tem menos valor do que o dízimo? Seria o dinheiro mais importante do que a santificação? Seria mais fácil tirar 10% do salário e entregar para D’us (na igreja) do que descansar no 7º dia da semana para honrar a D’us?
Eles gostam de usar este texto que está nos escritos da Antiga Aliança (Malaquias 3:8-12), e ainda usam o pretexto de que o texto está fora dos escritos da Lei. E sobre o Shabat?
Isaías 56:2 diz “Bem-aventurado o homem que fizer isso, e o filho do homem que lançar mão disso, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de perpetrar algum mal.”
Isaías 56:6 diz “E aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao YHWH (ADONAI, SENHOR), para o servirem e para amarem o nome do YHWH (ADONAI, SENHOR), sendo deste modo servos seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o meu concerto,...”
Jeremias 17:22 diz “...nem tireis cargas de vossas casas no dia de sábado, nem façais obra alguma; antes, santificai o dia de sábado, como eu ordenei a vossos pais.”
Jeremias 17:27 diz “Mas, se não me derdes ouvidos, para santificardes o dia de sábado e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então, acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém e não se apagará.”
O que diz o 4º Mandamento? “LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR. SEIS DIAS TRABALHARÁS E FARÁS TODA A TUA OBRA, MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO YHWH (ADONAI, SENHOR), TEU ELOHIM; NÃO FARÁS NENHUMA OBRA, NEM TU, NEM O TEU FILHO, NEM A TUA FILHA, NEM O TEU SERVO, NEM A TUA SERVA, NEM O TEU ANIMAL, NEM O TEU ESTRANGEIRO QUE ESTÁ DENTRO DAS TUAS PORTAS. PORQUE EM SEIS DIAS FEZ O YHWH (ADONAI, SENHOR) OS CÉUS E A TERRA, O MAR E TUDO QUE NELES HÁ E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; PORTANTO, ABENÇOOU O YHWH (ADONAI, SENHOR) O DIA DO SÁBADO E O SANTIFICOU.”
(Êxodo 20:8-11). O dízimo, apesar de importante, NÃO É MENCIONADO nos Dez Mandamentos.
Os defensores da obrigatoriedade do dízimo também dizem que ele faz parte da Nova Aliança. Estes são os únicos textos dos escritos da Nova Aliança que citam o dízimo: Mateus 23:23; Lucas 18:12; Hebreus 7:1-10. Neles não há nenhuma menção sobre qualquer obrigação estabelecida na Nova Aliança para dizimar. Ora, se eles afirmam isto para algo mencionado antes da Lei, sendo depois estabelecido nela e tendo continuidade na Nova Aliança, por que com o Shabat seria diferente?
Tanto o dízimo quanto o Shabat tiveram início antes da Lei e foram ratificados na Lei e PERMANECEM PLENIFICADOS NA NOVA ALIANÇA, sendo uma obrigação para Israel e voluntário para os gentios.
Quem é contra a guarda do Shabat também deve ser contra a entrega do dízimo. Quem ensina contra a guarda do Shabat deve também ensinar contra a entrega do dízimo. Quem discrimina alguém que guarda o Shabat deve discriminar também quem entrega o dízimo, e assim sucessivamente.
A grande diferença é que o Shabat, dentro de um contexto genuinamente bíblico, é algo mais sublime e mais importante do que o dízimo, porque:
1- É algo que o próprio D’us praticou - Gênesis 2:2;
2- É algo que o próprio D’us abençoou e santificou - Gênesis 2:3;
3- É algo escrito nos Dez Mandamentos pelo próprio D’us - Êxodo 31:18;
4- É quando separamos o tempo da vida para o Eterno, que vale mais do que o ganho financeiro da vida – Lucas 12:16-21;
5- É algo feito por causa do homem (para que ele o observe em favor do Eterno) Marcos 2:27;
6- É um memorial da Criação realizada por D’us - Gênesis 2:2;
7- Simboliza o descanso espiritual que se obtém no Messias - Mateus 11:29;
8- Yeshua é o Senhor do Sábado – (porque tinha autoridade para definir o modo de observá-lo, diante das distorções dos líderes judaicos legalistas da época) Mateus 12:8.
O verdadeiro servo de Yeshua deve ser coerente com aquilo que prega. Não se deve desmerecer os princípios do Eterno na forma dos mandamentos ou ordenanças, só porque estão contidos nos escritos da Antiga Aliança, e, por outro lado, ressaltar só aquilo que interessa ou que não nos incomoda. Yeshua é o cumprimento de toda a Lei. Se estamos nEle, podemos, alegremente, sem peso e sem imposição, cumprir com Ele, também, todos os aspectos qualitativos da Lei.
A maldição está no não cumprimento da Lei, não na própria Lei, que é santa e boa. Lembremo-nos de que alguns ramos da oliveira (judeus) foram cortados para que os gentios fossem enxertados, tornando-se participantes da raiz e da seiva desta oliveira (Rm. 11:17). Paulo, inspirado pelo Espírito de D’us, disse: “Judeu não é aquele que foi circuncidado na carne, exteriormente. Judeu é aquele que o é interiormente, e a circuncisão a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de D’us” (Rm. 2:28-29). Se estamos no Messias, somos livres e devemos fazer tudo por fé (Hb. 11:6) e por amor, na revelação da Palavra, nunca por imposição ou por puro e cego legalismo.
Convidad- Convidado
Re: Questões sobre a Lei do Eterno e o Shabat (Sábado) - PARTE FINAL
pessoal
Segue-se abaixo uma pergunta que recebi por e-mail e gostaria de compartilhar.
Para respondermos esta pergunta é preciso que estejamos conscientes de qual é a vontade do Eterno e qual nossa disposição e compromisso em relação a ela, aí perguntamos; sua intenção é ser um trangressor consciente do mandamento de YHWH expresso na Torah ou ser obendiente aos mandamentos do Criador acompanhado da fé em Yeshua?
Segue-se abaixo uma pergunta que recebi por e-mail e gostaria de compartilhar.
Devo ser morto por não guardar o shabat, assim como é ordenado na torah?
Para respondermos esta pergunta é preciso que estejamos conscientes de qual é a vontade do Eterno e qual nossa disposição e compromisso em relação a ela, aí perguntamos; sua intenção é ser um trangressor consciente do mandamento de YHWH expresso na Torah ou ser obendiente aos mandamentos do Criador acompanhado da fé em Yeshua?
Re: Questões sobre a Lei do Eterno e o Shabat (Sábado) - PARTE FINAL
Olá;
todo aquele que não guarda os mandamentos, já está se matando a si mesmo.
Essa pergunta é própria de quem não entendeu ainda as sagradas escrituras, meu conselhe é; ore muito, jejue e muita leitura Bíblica com a unção do Espírito Santo e estou certo que terá a resposta definitiva.
todo aquele que não guarda os mandamentos, já está se matando a si mesmo.
Essa pergunta é própria de quem não entendeu ainda as sagradas escrituras, meu conselhe é; ore muito, jejue e muita leitura Bíblica com a unção do Espírito Santo e estou certo que terá a resposta definitiva.
Re: Questões sobre a Lei do Eterno e o Shabat (Sábado) - PARTE FINAL
Pr .Rui escreveu:Olá;
todo aquele que não guarda os mandamentos, já está se matando a si mesmo.
Essa pergunta é própria de quem não entendeu ainda as sagradas escrituras, meu conselhe é; ore muito, jejue e muita leitura Bíblica com a unção do Espírito Santo e estou certo que terá a resposta definitiva.
Não entendi bem sua colocação poderia tentar ser mais claro.
Re: Questões sobre a Lei do Eterno e o Shabat (Sábado) - PARTE FINAL
só comentei a pergunta que vc/ recebeu por e-mail!!
Re: Questões sobre a Lei do Eterno e o Shabat (Sábado) - PARTE FINAL
Pastor Rui, tu és PASTOR de qual igreja? De qual rebanho? Quem te fêz PASTOR?
! Aqui não é lugar de brincar de "adivinha quem sou eu?"
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Marcos Grano- Membro
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Re: Questões sobre a Lei do Eterno e o Shabat (Sábado) - PARTE FINAL
pessoal
Vamos procurar debater sobre ideias e não sobre pessoas, isso gera problemas desnecessários.
Vamos procurar debater sobre ideias e não sobre pessoas, isso gera problemas desnecessários.
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