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Um retorno às raizes da Igreja
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Um retorno às raizes da Igreja
Eis aqui alguns conceitos equivocados acerca do Judaísmo Messiânico que, na medida do possível, estamos esclarecendo:
“O que é o Judaísmo Messiânico?
É um movimento evangélico que visa converter os judeus (isto é, os que possuem uma herança judaica e vivem em comunidades judaicas) para o cristianismo. Esse movimento possui como premissa principal a manutenção de costumes judaicos tradicionais. Em outras palavras, o judeu messiânico torna-se cristão sem que seja exigido dele o abandono de seus valores culturais e de sua comunidade.”
REFUTAÇÃO: O QUE É VERDADEIRAMENTE O JUDAÍSMO MESSIÂNICO?
Judaísmo Messiânico não é um movimento completamente novo, mas antes a ressurreição de um movimento muito antigo. A identidade descrita sob o termo "Judaísmo Messiânico" era a identidade dos apóstolos e a comunidade de seguidores judeus "do Caminho" no primeiro e segundo séculos. Judaísmo Messiânico é considerado por seus partidários como a mais recente fase no desenvolvimento histórico do autêntico Judaísmo Bíblico. É a fé de Abraão, Moisés, Davi, e dos profetas, cumprida pela vinda de Yeshua (Jesus) o Messias.
EM QUE O JUDAÍSMO MESSIÂNICO É DIFERENTE DO JUDAÍSMO TRADICIONAL?
Quanto ao Judaísmo Messiânico, o Judaísmo que acredita em Yeshua (Jesus) como Messias, os fatos são como segue: A autoridade exclusiva para fé e prática é a Bíblia e consiste do Antigo e Novo Concerto.
O Judaísmo tradicional ensina que o Tanach (Escrituras hebraicas) e o Talmud são a Palavra Eterna de D’us, que ao Novo Testamento falta esta autoridade, e aquele Yeshua não é o Messias.
O Judaísmo Messiânico, em contraste, ensina que o Tanach e as Escrituras do Novo Testamento são junto a Palavra Eterna de D’us, que o Talmud não tem esta autoridade, e que Yeshua é o Messias.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O JUDAÍSMO MESSIÂNICO E O CRISTIANISMO TRADICIONAL?
Durante 19 séculos, com raras exceções, tinha-se tornado habitual colocar o cristianismo acima e contra o Judaísmo, como sua antítese.
Desde o segundo século, muito se ensinou na Igreja que o cristianismo é uma religião separada e distinta de Judaísmo.
Embora os cristãos biblicamente fundamentados reconheçam que isto foi um erro, ainda é uma visão fortemente defendida entre muitas igrejas.
Esta perspectiva promoveu a doutrina anti-bíblica segundo a qual as Escrituras hebraicas foram substituídas historicamente pelo Novo Testamento, que a Igreja substituiu Israel como as pessoas do pacto de D’us, e que aqueles primeiros discípulos de Yeshua foram convertidos da religião judaica para uma nova religião chamada cristianismo.
O Judaísmo Messiânico, em contraste, acredita que Yeshua não veio estabelecer uma nova religião, mas de fato cumprir uma antiga (Mateus 5:17).
Defende a visão de que o Novo Testamento é uma continuação das Escrituras hebraicas (2 Timóteo 3:16), e enfatiza o amor de D’us e fidelidade para as pessoas judias (Romanos 11), ensinando aqueles gentios a compartilhar (não assumir) as bênçãos que D’us deu a Israel (Romanos 15:27).
Finalmente, o Judaísmo Messiânico combate a idéia de que aquelas pessoas judias que seguem Yeshua se tornam convertidas a outra religião, mas de fato permanecem judeus, judeus Messiânicos (Colossenses 4:11).
Acreditamos que um judeu é sempre um judeu, e assim, aceitar o testemunho de Yeshua não significa em hipótese alguma mudar de religião (Atos 21:20).
O judeu messiânico tem o firme compromisso com a Torah e a Aliança de Abraão, tendo a obrigação de circuncidar os seus filhos, segundo a ordenação dada pelo Eterno em Gênesis 17:8-14.
O segundo aspecto é anunciar a todos os povos as boas notícias da salvação proporcionada pelo Eterno, a qual está fundamentada no sacrifício perfeito do Seu Filho, Yeshua Ha Mashiach.
Yeshua é o “Korban” (oferta pelo pecado) do Eterno, o Cordeiro de D'us, que ofereceu o seu corpo voluntariamente como sacrifício a fim de salvar Israel e, também, pessoas de todas as nações que venham a aceitar o seu testemunho, sendo assim enxertadas na oliveira (cultura bíblica judaica estabelecida pelo Eterno).
Se a disposição de Abraão em sacrificar o seu filho Isaque, e a atitude de Isaque em se submeter ao sacrifício, veio a se tornar a base para os sacrifícios dos animais oferecidos no Tabernáculo e no Templo, o sacrifício do Messias, por sua vez, plenificou todos os sacrifícios e os substituiu plenamente.
Acreditamos que todos os gentios que aceitam o testemunho de Yeshua precisam obedecer as “leis noéticas” que estão registradas no livro de Atos 15:20,21, sem a necessidade de passarem pela circuncisão, segundo o conselho dado pelos líderes da Igreja do primeiro século.
Porém, os gentios crentes precisam respeitar a Torah do Eterno, e ter os preceitos como referencial do que é certo e do que é errado.
Mesmo as leis que não se aplicam diretamente a eles, mas apenas ao povo judeu, devem ser respeitadas pelos gentios, pois foram estabelecidas pelo Eterno e o próprio Messias Yeshua disse que jamais seriam revogadas ou destruídas (Mateus 5:17-19).
Acreditamos também que os gentios podem aplicar às suas vidas mais 4“mitsvot”, além das leis noéticas, sem contudo serem impostas como obrigação, a fim de terem uma vida espiritual mais consistente e substancial. Porém, para que não haja dúvida, algumas “mitsvot” são aplicáveis apenas ao nosso povo, como é o caso da circuncisão.
Na verdade, embora a Lei e a Graça tenham funções distintas, elas interagem, e assim o conceito de que a Graça anulou a Lei é completamente equivocado e contrário ao ensinamento do Messias Yeshua e a própria Bíblia como um todo.
“Por que o Judaísmo Messiânico pode ser considerado anti-bíblico?
É porque o Judaísmo Messiânico inverte a lógica de que guardar mandamentos obsoletos é uma deficiência na fé. Este movimento faz da deficiência uma qualidade; e da qualidade (isto é, a liberdade relativa aos mandamentos) uma coisa não aprazível. E também o Judaísmo Messiânico não têm autorização bíblica para instar os irmãos a guardarem os mandamentos judaicos (como a circuncisão).”
REFUTAÇÃO: Esta forma de enxergar as Escrituras e os judeus messiânicos vem de Roma.
Era exatamente isso que o Imperador pagão, apóstata e idólatra chamado Constantino queria que as pessoas pensassem.
Eles continuam considerando coisas que D’us estabeleceu para os judeus como ‘mandamentos obsoletos, deficientes’, e ainda afirmam que o Judaísmo Messiânico não tem autoridade bíblica para advertir aos judeus messiânicos sobre tais coisas!
Infelizmente eles não conhecem genuinamente a Antiga Aliança do Eterno com Israel, não interpretam os textos sagrados na língua original pela qual foram escritos, não conseguem entender a linguagem dos apóstolos.
O rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) escreveu: “Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; que são ISRAELITAS, DOS QUAIS É A ADOÇÃO DE FILHOS, E A GLÓRIA, E OS CONCERTOS, E A LEI, E O CULTO, E AS PROMESSAS; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!”(Romanos 9:3-5). Observem a linguagem de Paulo: “DOS QUAIS É”, e não “dos quais foram”, ou “dos quais já foram abolidos”.
Não existe nada nos escritos da Nova Aliança que contrarie o mandamento da circuncisão aos judeus crentes, existem sim várias advertências àqueles que ensinavam que ela era um meio de salvação e justificação.
Um dos escritos da Nova Aliança mais interpretados erroneamente é a Epístola do rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) aos Gálatas.
Quem eram ‘os da circuncisão’ em Gálatas 2:12? Se alguém ainda não sabe, o rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) fez DIFERENCIAÇÃO entre ‘judeus crentes’ e ‘os da circuncisão’ nos versos 13 e 14: “E OS OUTROS JUDEUS também dissimulavam com ele (Shimon Kefa (apóstolo Simão Pedro), de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.” O grupo ‘da circuncisão’ era diferente dos ‘outros judeus’ que eram messiânicos. Este grupo é descrito em Atos 15:1: “Então, alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.” Este ensino é bíblico? Claro que não! Por isso o rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) combateu este tipo de doutrina entre os judeus, porém hoje muitos são aqueles que ensinam também que a Tevilot (batismo) é um requisito para a salvação. A Enciclopédia Católica diz que “...todos que partem (morrem) sem batismo, são excluídos da visão do Eterno”. Em “O Grande Catecismo XIII” de Martinho Lutero está escrito “ademais é o mais solene e estritamente ordenado que devemos ser batizados, ou não podemos ser salvos”.
Porém, um irmão chamado Larry Wilson, da Igreja Presbiteriana Ortodoxa afirmou: “O batismo não garante a salvação, assim como a circuncisão não garantia e não garante”. Agora pergunto: a prática do batismo, por causa do seu mau uso para a salvação, foi invalidada? E neste contexto, a circuncisão para os judeus deve ser invalidada?
A circuncisão é uma das ALIANÇAS PERPÉTUAS instituída pelo Eterno antes da Torah ser entregue no Sinai, isto é, D’us fez diversas alianças perpétuas que permanecerão vigentes durante todas as gerações de Abraão, e a circuncisão é uma delas:
“E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por D’us e à tua semente depois de ti. E te darei a ti e à tua semente depois de ti a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu D’us. Disse mais D’us a Abraão:
Tu, porém, guardarás o meu concerto, tu e a tua semente depois de ti, nas suas gerações. Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: Que todo macho será circuncidado.
E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal do concerto entre mim e vós”. (Gênesis 17:7-11).
O judeu que se converte a Yeshua, para que ele seja reconhecido diante do Eterno como participante da Aliança com Abraão, deve estar inserido nos Concertos Perpétuos estabelecidos por D’us para o povo de Israel.
Os gentios (goyim), ou seja, os que não são israelitas, não devem fazer a circuncisão, mas devem se converter a D’us, e passar a cumprir todos os mandamentos de D’us, fazendo parte da Congregação de Israel, na categoria de estrangeiros (gerim), pois a Congregação de Israel é formada pelos naturais (israelitas) e estrangeiros (não israelitas), como vemos em Êxodo 12:19.
Em Atos 16:1-3, vemos que o apóstolo Paulo circuncidou Timóteo, pois a mãe de Timóteo era judia.
Mas em Atos 15, vemos que é errado mandar que os gentios façam a circuncisão.
Em Êxodo 12:48, vemos que os gentios que moram na Terra de Israel, ou que se casaram com mulher judia, podem fazer a circuncisão, e neste caso eles se tornam como o natural da Terra de Israel, ou seja, ficam naturalizados israelitas.
Portanto, vemos que a circuncisão é uma marca nacional instituída por D’us, um sinal da Aliança Perpétua, para marcar os que são descendentes de Abraão.
Quando trazemos isto para o lado espiritual, aprendemos com as palavras do rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) em Romanos 2:28,29: “Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.”
E ele trata da circuncisão desta forma: “Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de D’us lhe foram confiadas. Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?
De maneira nenhuma! Sempre seja D’us verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.” (Romanos 3:1-4).
Ora, se as Palavras do Eterno foram confiadas aos descendentes de Abraão, é porque pertencem a eles tais Palavras.
Bom, se os Mandamentos da Torah NUNCA FORAM OBSOLETOS, principalmente para os judeus, eles qualificam aos judeus que os obedecem.
Porém, se o judeu que obedece ao mandamento da circuncisão não tiver NASCIDO DE NOVO EM YESHUA, a sua circuncisão diante do Eterno não será válida, mas ele não será rejeitado totalmente pelo Eterno.
O judeu que crê no Messias pela fé, mas não quer obedecer aos mandamentos que lhe foram instituídos por D’us, a sua fé não será genuína, pois se este não quer, por exemplo, se circuncidar, estará desligado da Aliança que D’us fez com Abraão.
LEIAM COM ATENÇÃO ESTE TEXTO:
“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?
E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
Tu crês que há um só D’us? Fazes bem; também os demônios o crêem e estremecem.
Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?
Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?
Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em D’us, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de D’us.
Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé.
E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários e os despediu por outro caminho?
Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” (TIAGO 2:14-26).
“A Bíblia permite o cristão guardar costumes judaicos?
Permite, mas com restrições categóricas. O cristão pode de livre consciência guardar o sábado, as festas e as comidas (Cl 2:16-17; Rm 14:1-6), mas não pode instar os demais irmãos a imitá-lo (Gl 1:6-9). No entanto, é preciso deixar absolutamente claro que o Senhor Jesus tornou a Lei obsoleta, através de Sua crucificação e ressurreição (He 8). Quando um judeu, mesmo convertido à fé, continua a guardar determinados mandamentos obsoletos da Lei, ele o faz em prejuízo de sua própria liberdade (Gl 5:1). Essa atitude é considerada deficiência na fé, em decorrência de falta de entendimento bíblico, e não uma coisa louvável (Rm 14:1-6).”
REFUTAÇÃO: É a oportunidade de fazermos uma pergunta bem clara: em quem devemos crer? Nos escritos da Nova Aliança, que é a Palavra de D’us, ou nas opiniões, nos compêndios doutrinários e nos conceitos dos teólogos protestantes?
O que teria dito o rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) acerca da Lei?
Romanos 3:31: “ANULAMOS, POIS, A LEI PELA FÉ? DE MANEIRA NENHUMA! ANTES, ESTABELECEMOS A LEI.”
Romanos 7:12: “ASSIM, A LEI É SANTA; E O MANDAMENTO, SANTO, JUSTO E BOM.”
Alguns teólogos ainda não sabem a diferença entre “Lei de D’us” (Torah - INSTRUÇÃO) e “lei judaica” (mandamentos em forma de ordenanças, o ‘fermento’ dos fariseus - Mateus 16:12 - Efésios 2:15).
ATOS 21:20-24 – FATO OCORRIDO APÓS A MORTE E RESSURREIÇÃO DO MESSIAS, FATO VERÍDICO, HISTÓRICO E BÍBLICO:
“E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, E TODOS SÃO ZELOSOS DA LEI.
E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo o costume da lei.
Que faremos, pois? Em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo.
Faze, pois, isto que te dizemos: temos quatro varões que fizeram voto.
Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, MAS QUE TAMBÉM TU MESMO ANDAS GUARDANDO A LEI.”
ATOS 24:14 – PALAVRAS DO RABINO SHA’UL (APÓSTOLO PAULO), FATO OCORRIDO APÓS A MORTE E RESSURREIÇÃO DO MESSIAS, FATO VERÍDICO, HISTÓRICO E BÍBLICO:
“Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim SIRVO AO D’US DE NOSSOS PAIS, CRENDO TUDO QUANTO ESTÁ ESCRITO NA LEI E NOS PROFETAS.”
Colossenses 2:16: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”
Os colossenses eram frígios e gregos, embora predominassem os frígios, e muitos deles sendo crentes no Messias, celebravam as Festas Bíblicas juntamente com os judeus messiânicos. Porém eles estavam sendo discriminados por causa desta atitude.
Muitos interpretam o fato como se eles, por não observarem estas Leis alimentares e Festas Bíblicas, (até porque muitos ainda entendem que elas sejam uma espécie de ‘legalismo’) estavam sendo discriminados pelos judeus.
Ele diz que as Leis alimentares e as Festas Bíblicas eram ‘SOMBRAS’ das coisas que haveriam de vir (isto é, através do Messias), mas o corpo (aquele que FAZ AS SOMBRAS DESTAS COISAS) É DO MESSIAS! As ‘sombras’ - Leis alimentares e as Festas Bíblicas – refletem a IMAGEM DO CORPO, O CORPO DO MESSIAS.
Os escritor aos Hebreus, no capitulo 8, trata do estabelecimento da Brit Chadashá (Nova Aliança), profetizada por Jeremias (Jr. 31:31-34).
As Leis estabelecidas pelo Eterno seriam colocadas nos corações dos filhos de Israel, sendo assim, esta Nova Aliança foi feita para os judeus.
O termos usados no versículo 13 de Hebreus 8, como “envelheceu o primeiro” e “perto está de acabar”, não significa que a Lei dada aos judeus tornou-se ‘obsoleta’, ou ‘abolida’.
O texto se refere à atitude dos judeus em relação à Lei, isto é, eles invalidaram a Aliança, significando que ela seria aperfeiçoada.
Esta Antiga Aliança perdeu o seu verdadeiro valor, não por causa dela em si, mas por causa da atitude dos que a receberam.
O fato dela ter se tornado ‘velha’, ou ‘perto de acabar’, não significa que deixou de existir. O texto usado do livro de Jeremias diz: “como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.” (Jr.31:9b), nos mostra que os judeus estando na Antiga Aliança, invalidaram-na por causa da desobediência.
Yeshua, quando cumpriu a Lei, na verdade Ele a plenificou, a aperfeiçoou, isto é, trouxe o real sentido espiritual da Torah.
Nem a Lei, nem a Antiga Aliança mudaram em suas essências, em suas substâncias e em seus princípios, mas em suas formas, que estavam firmadas na Santificação, Separação e Consagração, sim, ela foi aperfeiçoada.
“Como o movimento implica em instar o judeu a guardar suas tradições culturais com vistas a construir uma nova comunidade judaica que é crente em Cristo, infere-se que existem duas comunidades cristãs doutrinária e culturalmente diferentes (a gentílica e a judia messiânica). Ou seja, o Corpo de Cristo fica particionado (Rm 10:12; 1Co 12:13; Gl 3:28);”
REFUTAÇÃO: Novamente surge a oportunidade de fazermos a mesma pergunta: em quem devemos crer? Nos escritos da Nova Aliança, que é a Palavra de D’us, ou nas opiniões, nos compêndios doutrinários e nos conceitos dos teólogos protestantes?
LEIAM COM ATENÇÃO OS ESCRITOS DO RABINO SHA’UL (APÓSTOLO PAULO):
“E, se a sua queda (Israel) é a riqueza do mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!” (Romanos 11:12);
“Porque, se a sua rejeição (Israel) é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?” (Romanos 11:15);
“E, se as primícias são santas (PATRIARCAS DOS JUDEUS), também a massa o é (JUDEUS); se a raiz (ISRAEL) é santa, também os ramos (JUDEUS) o são.
E se alguns dos ramos (JUDEUS) foram quebrados, e tu (GENTIO), sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles (JUDEUS) e feito participante da raiz (ISRAEL) e da seiva da oliveira (TORAH PELO MESSIAS), não te glories contra os ramos (JUDEUS); e, se contra eles (JUDEUS) te gloriares, não és tu (GENTIO) que sustentas a raiz, mas a raiz (ISRAEL) a ti. Dirás, pois: Os ramos (JUDEUS) foram quebrados, para que eu (GENTIO) fosse enxertado.
Está bem! Pela sua incredulidade (JUDEUS) foram quebrados, e tu (GENTIO) estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças (GENTIO), mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais (JUDEUS), teme que te não poupe a ti também (GENTIO).” (Romanos 11:16-21).
“E também eles (JUDEUS), se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é D’us para os tornar a enxertar.
Porque, se tu (GENTIO) foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira (ISRAEL), quanto mais esses (JUDEUS), que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira (ISRAEL)!”(Romanos 11:23,24).
“que, naquele tempo, estáveis (gentios) sem Cristo, separados DA COMUNIDADE DE ISRAEL E ESTRANHOS AOS CONCERTOS DA PROMESSA, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto (DA COMUNIDADE DE ISRAEL).
Porque Ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um (judeus e gentios); e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças (as leis judaicas, CRIADAS PELOS RABINOS LEGALISTAS), para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades (as leis judaicas, CRIADAS PELOS RABINOS LEGALISTAS).” (Efésios 2:12-16).
Onde lemos que a Igreja substituiu Israel? Onde lemos que os judeus é que devem se achegar aos cristãos? Onde lemos que os judeus devem se incorporar ao sistema eclesiástico estabelecido pelos gentios? Onde lemos que os dogmas, as doutrinas, as teologias e as confissões de fé substituíram os costumes, a cultura e os ensinos estabelecidos por D’us? Onde lemos que o judeu crente em Yeshua deve se tornar cristão?
A identidade dos judeus messiânicos reflete a vontade de D’us, pois foi Ele quem criou, elegeu, cuidou, ensinou, separou, santificou toda esta descendência a partir de um só homem, Abraão, para que ela seja luz para todas as outras nações da Terra.
Foi a religião chamada ‘cristianismo’ quem SEPAROU A IGREJA DE ISRAEL:
O famoso Concílio de Nicéia (325 d.C.), com sua teologia que considerou “heresia” toda a forma de judaísmo, estabeleceu as bases e as leis que deram forma e construíram a IDENTIDADE DO CRISTIANISMO.
O Concílio de Antioquia (341 d.C.), PROIBIU OS CRISTÃOS (os do Partido do Messias, os gentios crentes), de celebrarem a Páscoa com os judeus, alterando a data e a liturgia da celebração.
O Concílio de Laodicéia (364 d.C.), PROIBIU OS CRISTÃOS (os do Partido do Messias, os gentios crentes) de observarem o Shabat (Sábado do Senhor), oficializando o domingo como o ‘Dia do Senhor’, em contrapartida.
Obras de homens, sem qualquer compromisso com D’us, homens como o Imperador Constantino, que era pagão e idólatra, quando se fazia de cristão.
Biblicamente, de que forma o Corpo do Messias foi particionado? O texto de Romanos 10:12 trata de SALVAÇÃO! Basta lermos o verso 13.
1 Coríntios 12:13 trata do CONDICIONAMENTO DO CORPO, POR JUDEUS E GENTIOS, porém, O GENTIO É QUE FOI APROXIAMADO DO JUDEU CRENTE, E NÃO O JUDEU QUE SE APROXIMOU DO GENTIO CRISTÃO, ISTO É BÍBLICO!
Gálatas 3:28 trata da UNIDADE DO CORPO, COMPOSTO POR JUDEUS E GENTIOS.
Se um gentio crente ainda permanecesse com seus costumes e culturas de ORIGEM PAGÃ, é claro, lógico e evidente que a sua realidade seria IMPACTADA PELO EVANGELHO DE YESHUA, APROXIMANDO-O DA COMUNIDADE JUDAICA.
E se o destrutivo Concílio de Laodicéia (364 d.C.), PROIBIU OS CRISTÃOS (os do Partido do Messias, os gentios crentes), de celebrarem a Páscoa com os judeus e de guardarem o Sábado, É CLARO, LÓGICO E EVIDENTE que eles, MESMO SENDO GENTIOS, PORÉM APROXIMADOS PELO SANGUE DE YESHUA À COMUNIDADE DE ISRAEL, praticavam estas coisas.
“Como parte dos valores culturais que os judeus guardam advém de livros não-inspirados (como o Bar Mitzvah, Hanukkah, etc), infere-se que os messiânicos guardam mandamentos não ordenados por Deus. Em outras palavras, eles estão indo além do que a Bíblia ensina (Dt 4:2; Dt 12:32; Pv 30:6; Gl 1:9; Ap 22:18).”
O Judaísmo que sobreviveu a destruição do Templo em 70 d.C., é descendente da seita dos fariseus. Os escritos dessa seita foram compiladas sob a influência pagã da Babilônia, durante o Cativeiro imposto por Nabucodonosor. Assim o Talmude e a Cabala, pilares da fé judaica moderna, são livros essencialmente gnósticos. Além do mais, a Cabala é um livro panteísta.”
REFUTAÇÃO: Os crentes que ainda não conhecem o Judaísmo Messiânico precisam de fato conhecê-lo, para que, além de muitas coisas, aprenderem a diferenciar O JUDAÍSMO TRADICIONAL do MESSIÂNICO.
O que é a Cabala? É puro esoterismo oriental e gnosticismo (numerologia, astrologia, culto a anjos, etc., coisas combatidas pelo rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) em Colossenses cap. 2.
É judaísmo contaminado com doutrinas pagãs.
Assim como podemos tirar algum proveito dos livros apócrifos, como fatos históricos, nomes de personagens e lugares, conhecimento de tradições e costumes, etc., o Talmude e outros escritos tem sua utilidade, mas não deve ser considerado como regra de fé, pois foi elaborado segundo o judaísmo rabínico, que de fato foi contaminado com o paganismo da Babilônia.
O Judaísmo Messiânico tem suas falhas, mas por estar buscando a D'us através do Mashiach e do Ruach Hakodesh (Espírito do Santo), está sendo guiado “a toda verdade”.
Apesar das imperfeições, em minha opinião, é a fé mais coerente na atualidade;
Como servo de Yeshua, temos o Ruach para testificar em nossos corações e nos conduzir à Verdade através das Escrituras.
Por isso é necessário consultarmos criteriosamente a Bíblia, não versículos isolados, mas todo o contexto.
O que nos garante tranqüilidade é nossa sinceridade e intenções diante do Eterno e de Yeshua:
- Ele é o Caminho: NEle não andaremos errantes;
- Ele é a Verdade: NEle não seremos levados pela mentira e engano das heresias;
- Ele é a Vida: NEle não pereceremos.
“E por que os judeus messiânicos não se denominam cristãos?
É porquê não gostam da denominação. Ser cristão para eles é trazer à suas memórias os séculos de perseguição e anti-semitismo que a Igreja "cristã" os impôs. E também ser cristão para eles é o mesmo que fazê-los perder sua identidade judaica que lhes é caríssima.”
REFUTAÇÃO: A verdade, que quase ninguém sabe, ou quem sabe não quer admitir por causa das tradições dos homens, é que o real significado do que seja “SER CRISTÃO”, está totalmente desligado desta religião chamada de cristianismo.
Um judeu messiânico ou um gentio VERDADEIRAMENTE CRISTÃO, que manejam bem a Palavra da Verdade, conhecem bem o que significa biblicamente “SER CRISTÃO” – Segundo as Escrituras, a palavra “cristão” não denota crentes judeus em Yeshua, de modo algum.
O Novo Testamento os denomina seguidores "deste caminho" (Atos 9.2 e 22.4) e "nazarenos" (Atos 24.5).
São os ramos naturais da árvore na qual os crentes gentios foram enxertados (Romanos 11.16-16), são os membros originais da comunidade onde ingressaram os crentes gentios (Efésios 2.11-16).
Mas a Brit Chadashá (Escritos da Nova Aliança) não chama de "cristãos" aos crentes judeus. Segundo a Brit Chadashá, o uso do termo "cristão" estava reservado aos crentes gentios no Messias judeu Yeshua.
Atos 11.19-26 narra que em Antioquia alguns crentes judeus de Chipre e Cirene não limitaram a proclamação de Yeshua como Messias aos judeus, segundo fora a norma até então, mas abriram terreno proclamando o Evangelho também aos gregos. Muitos desses gentios vieram a acreditar no "Christós" (esta palavra grega é a tradução de Mashiach, do hebraico; ambas as palavras significam "ungido", sendo uma levada para o português como "Cristo" e a outra como "Messias").
Ao que parece, os outros gentios de Antioquia ouviram seus amigos falarem sempre deste "Christós", reconhecendo-o como seu líder, de modo que cunharam o vocábulo christianói ("cristãos).
Assim o termo "cristão" foi inventado pelos gentios para descrever gentios numa abrangência gentia. A Brit Chadashá declara explicitamente que "os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia".
1 Kefa (1 Pedro) 4.14-16 diz:
"Se fordes ultrajados pelo nome do Messias, bem aventurados sois vós, porque o Espírito de Glória, o Espírito de D’us, repousa sobre vós. Que ninguém de vós sofra como homicida, ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio. Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe, pelo contrário, glorifique a D’us por ter este nome".
A carta é dirigida "aos exilados eleitos da Diáspora de Ponto Galácia", etc. (1 Kefa 1.1), isto é, muito explicitamente aos fiéis judeus localizados na Diáspora.
Pedro os exorta a não se envergonharem quando as pessoas - no contexto, os detratores - lhes atribuírem o termo cristão.
Não deveriam discutir a respeito do nome, nem mergulhar em depressão, e sim dar glória a D’us, talvez transformando o insulto numa ocasião de orientar o agressor para a misericórdia de D’us em Yeshua.
Não ficamos sabendo se os crentes judeus devem se chamar cristãos, nem se os fiéis gentios devem chamar os crentes judeus de cristãos: mas se o nome for aplicado, seja como epíteto, ou por ignorância, os crentes judeus devem suportá-lo de boa vontade.
Eles traduziram para o grego as idéias hebraicas; e se não tivessem feito isso, a palavra "cristão" nem existiria, existindo apenas "messiânico".
A aproximação cultural dos crentes judeus do primeiro século não deveria obrigar os judeus messiânicos do século vinte a usar a terminologia de raíz grega ao se auto-denominarem. Contudo, dois mil anos de história marcaram os usos.
Quantas pessoas crentes sabem disto? Muitos conhecem este termo “cristão” como algo que surgiu a partir da fundação do cristianismo, e que esta religião surgiu a partir do Messias e dos apóstolos.
Nem Yeshua, nem os apóstolos, fundaram uma religião chamada cristianismo, nem mesmo um movimento chamado “cristão”. É isso que muitos ainda não sabem, porque continuam “usando os óculos de Roma”.
“Justifica-se tanto apego às raízes culturais judaicas?
Absolutamente não. É necessário que se entenda que os judeus ou os gentios que se convertem na presente Era da Graça são apenas cristãos que, conforme seu galardão, governarão com Cristo e para Cristo o remanescente salvo da Grande Tribulação. Esse apego não tem nenhuma importância espiritual (exceto o de ser reprovável, como já discutido), porquê os gentios salvos também governarão e julgarão o mundo com Cristo. Mesmo a Era Milenar, onde o remanescente salvo é governado por Cristo e pelos salvos que foram arrebatados e onde alguns costumes judaicos são guardados como simbolismo, será curtíssima. Porque todos nós convertidos na presente Era temos como destino final a Nova Jerusalém e o serviço ao Deus Triuno que nos será dado então.”
REFUTAÇÃO: Esta era a visão dos separatistas cristãos, que fortemente trabalharam para o desligamento da Igreja de Israel, a partir do século II.
Transformaram os propósitos de D’us com o Seu povo em “Era dispensacionais”, separando a Lei da Graça.
O que muitos também ainda não sabem é que a Lei e a Graça sempre coexistiram.
Todos que dependerem da Lei para justificação/salvação, na verdade estarão debaixo de maldição (não alcançarão justificação/salvação), pois pessoa alguma poderá obedecer com perfeição a Lei do Eterno (Rm 3.10 / Gl 3.10-12).
Então a Lei é má? Não a “Lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom, espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.” (Rm 7.12, 14).
O problema não está na Lei, mas no ser humano, devido sua natureza corrompida.
O Apóstolo Ya'akov (Tiago) em sua Carta afirma: “Pois qualquer que guardar toda a Lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos.”
Vê a impossibilidade de justificação/salvação pela obediência à Lei?
Qual a finalidade da Lei então?
Mostrar o pecado, apontar onde temos falhado (Rm 7.7), e o quanto estamos desviados (pecado = errar o alvo) dos propósitos de D'us (Rm 7.13).
Após reconhecermos que somos pecadores e impossibilitados de “pagar” o resgate do nosso delito (Sl 49.7-9), corremos para Yeshua, o Cordeiro que foi morto pelos nossos pecados desde a fundação do mundo (Ap. 13.8).
Prestou atenção? A finalidade da Lei é nos levar ao único que pode pagar o resgate (remir), Yeshua HaMashiach (Rm 10.4), pois apenas Ele pode nos livrar da maldição (condenação) pela desobediência da Lei (Gl 3.13 / 1Jo 3.4).
O Evangelismo de nossos dias tem falhado em apresentar o Evangelho dessa forma e muitos vêm para a “igreja” sem convicção de pecado e, portanto, sem arrepender-se.
Antes da vinda de Yeshua, D'us proveu uma remissão temporária ao seu povo, através do sangue de animais, pois sem derramamento de sangue não há remissão (Hb 9.22) e morte substuitiva, onde o animal morria em lugar do pecador, já tipificando o sacrifício de Yeshua (Gn 3.21 / 4.4 / 8.20-21 / 22.13-14, e todo o ritual de sacrifícios de Levítico), mas era algo ineficiente, provisório, pois não purificava a consciência (Hb 10.1-4) e eram repetidos sempre que se pecava.
A morte de Yeshua, de uma vez por todas, teve poder de redenção e salvação para aqueles crentes que viveram antes de sua vinda assim como para os crentes de hoje (Hb 9.11-15), pois eles não confiavam em sua própria justiça mas na de D'us, pela fé (Rm 4.1-9 / Hb 11).
Lembrando que “fé”, na Bíblia não é apenas uma forte convicção, mas sim “fidelidade” (hb emunáh): crer e obedecer (Tg. 2.17, 26).
O propósito de D'us desde tempos eternos foi que Ele fosse o único provedor da salvação para a humanidade (Ap. 13.8).
Ao contrário não haveria necessidade de um Messias (2Tm 1.9-10).
Nunca alguém conseguiu obedecer toda a Lei (Rm 3.23).
Se a salvação dependesse da obediência à Lei podemos concluir que ninguém da “Velha Aliança” foi salvo e estão todos no inferno, pois todos pecaram!
Mas se D'us sabe que o homem é imperfeito, por que deu uma Lei impossível de se cumprir? (Rm 7.13-14).
Na verdade, D'us nunca esperou que o homem fosse salvo por si mesmo e bem antes de dar a Lei, prometeu um Salvador, Yeshua (Gn 3.15).
E todo rito sacrificial da Lei já apontava para a obra de Yeshua, no Calvário. D'us nunca foi pego de surpresa para precisar de um "plano B".
Por isso a Graça já existia nos tempos da Antiga Aliança, pois ninguém conseguiu ser justificado pela obediência da Lei, mas pela fé, mediante a Graça, que é o favor imerecido de D’us para o homem.
Sobre as raízes culturais judaicas, qualquer que, na melhor das intenções possível, interpreta as coisas de D’us descritas na Antiga e na Nova Aliança sem os contextos da língua original, sem o contexto histórico, cultural e espiritual de Israel, terá conclusões superficiais e efêmeras, que não revelam na sua plenitude a verdadeira vontade de D’us, até porque algumas coisas que estão nas traduções que temos hoje, foram mal traduzidas do hebraico e do grego, por exemplo:
A Palavra do Eterno não tem contradições. Mas a maioria das bíblias que temos hoje sim:
1- na genealogia do Messias em Mateus 1:6 lê-se que Davi gerou a Salomão; mas em Lucas 3:31 o filho de Davi é Natã. Qual é o correto e o alterado?
2- Em Mateus 27:9 lê-se sobre a profecia do valor pela traição contra o Messias: 30 moedas de prata. Esta passagem refere-se a uma profecia dita por Jeremias, mas na verdade quem profetizou sobre isto foi ZACARIAS (Zc.11:12,13). Qual é o correto e o alterado?
3- TRADUÇÕES DO GREGO TENDENCIOSAS - em Romanos 10:4, o termo "fim" substituiu o termo "finalidade"(propósito, alvo) do grego "teloes", para difundir a idéia de que a Lei acabou. O mesmo termo "fim" é usado em 1 Pedro 1:9, no grego está também "teloes", indicando que a finalidade da fé é a salvação e não "o fim da fé é a salvação" (leia e entenda);
4- Em Apocalipse 22:14 o termo "lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro" NÃO EXISTE NO GREGO, NEM NO HEBRAICO E NEM NO ARAMAICO! O termo traduzido corretamente é "guardam os seus mandamentos" (você pode conferir na Bíblia de Estudo das Profecias).
No texto de Atos 20:7, a expressão “PRIMEIRO DIA DA SEMANA”, que está na maioria das bíblias, SUBSTITUIU A EXPRESSÃO VERDADEIRA DOS ORIGINAIS, A QUAL É: “E no Motzaei Shabat, (PÔR-DO-SOL DO SÁBADO) ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Shaul (Paulo), que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.”
Isto aconteceu para difundir a idéia de que o Shabat (SÁBADO DO SENHOR, O 7º DIA), foi substituído pelo domingo de Constantino (PAGANISMO).
SOBRE A FORMA BATISMAL EM MATEUS 28:19:
ENCICLOPEDIA BRITÂNICA, 11a Edição, Vol.3 Pg 365-366, "A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século. " Volume 3 pag.82 "Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome de Jesus Cristo."
ENCICLOPEDIA DA RELIGIÃO - CANNEY, pg 53 -- "A religião primitiva sempre batizava em Nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século."
ENCICLOPÉDIA CATÓLICA DE 1913, Vol. 2, pg 365, “Aqui o Católico reconhece que o batismo foi mudado pela Igreja Católica”.
ENCICLOPÉDIA DA RELIGIÃO - HASTINGS, Vol. 2 pg 377-378-389. "O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada”. Na página Hastings comentando Atos 3:28, diz: "NOME é o antigo sinônimo de pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa, referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de Jesus torna-se sua propriedade pessoal”. Nova Enciclopédia Internacional, Vol. 22 pg 477, "O termo ‘trindade’ se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana”.
Não que algumas interpretações bíblicas devam ser descartadas, pois muitas delas são de homens e mulheres usados pelo Eterno, mas dentro de um limite que eles próprios seguiram, por isso a profundidade da Revelação muitos não alcançaram.
A teologia de Paulo, Pedro, Tiago, Judas e a do escritor aos Hebreus nunca se afastaram de Israel e de tudo o que envolve o povo judeu, seja mostrando os erros do legalismo, seja ensinando a Torah conforme o Messias ensinou.
Muitas teologias, dogmas e doutrinas surgiram após o 3º século baseadas nas intenções de Roma, que em sua totalidade colocaram os mestres judeus do Caminho para fora do cerco criado por Constantino.
Os reformadores, pela Graça de D’us, romperam com os aguilhões de Roma, mas eles deveriam se ligar à oliveira novamente, da mesma forma que a Igreja que eles chamam de ‘primitiva’ descrita em Atos, era ligada.
Ao invés disso, preservaram uma herança romana, baseada no movimento anti-semita, que criou uma teologia falsa chamada ‘da substituição’ afirmando que a Igreja substituiu Israel, sendo assim, aquilo que os judeus messiânicos lutaram tanto para preservar segundo os mandamentos do Eterno, enfrentando a fúria dos fariseus legalistas, dos romanos impiedosos, dos gentios pagãos que não aceitavam a idéia da existência de um só D’us, agora seria descartado, esquecido, pois o judeu que não se converte ao cristianismo, não pertence a D’us e não pode ser salvo.
A raíz da Igreja do Messias jamais deve estar em Roma, mas em JERUSALÉM, não na geografia, mas na espiritualidade!
Os ensinos no 1º século do Evangelho de Yeshua eram ministrados por quem? Pelos romanos ou gregos? Os gentios aprendiam com quem? As 12 tribos são de qual nação? Os 12 apóstolos são descendentes de quem? Yeshua era de qual nacionalidade, qual tribo? O Eterno Se fez conhecer pelo D’us de quem, de qual povo? Quando o rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) disse “... assim sirvo ao D’us de nossos pais...”, quais eram estes pais?
É isso que o verdadeiro Judaísmo Messiânico sempre buscou fazer, e da mesma forma que na antiguidade os que pertenciam ao “Caminho” eram chamados de “seita”, assim também acontece hoje com os judeus messiânicos.
A verdadeira clareza das Escrituras só vem dos escritos originais interpretados dentro do contexto judaico-messiânico, pois Yeshua nasceu judeu, os apóstolos eram judeus, a fé era judaica! Atentem para as palavras de Yeshua em João 4:22: “Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.”
LEIAM COM ATENÇÃO OS ESCRITOS DO RABINO SHA’UL (APÓSTOLO PAULO):
“Porque eu mesmo poderia desejar ser separado do Messias, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; que são israelitas, DOS QUAIS É A ADOÇÃO DE FILHOS, E A GLÓRIA, E OS CONCERTOS, E A LEI, E O CULTO, E AS PROMESSAS;
DOS QUAIS SÃO OS PAIS, E DOS QUAIS É CRISTO, SEGUNDO A CARNE, O QUAL É SOBRE TODOS, D’US BENDITO ETERNAMENTE. AMÉM!
Não que a palavra de D’us haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.” (Romanos 9:3-7).
Aquilo que os judeus messiânicos, juntamente com os gentios crentes celebravam, foi extirpado pelo cristianismo de Roma.
O que a Igreja comemora hoje são as datas estabelecidas por esta religião romana.
A identidade dos judeus messiânicos reflete a vontade de D’us, pois foi Ele quem criou, elegeu, cuidou, ensinou, separou, santificou toda esta descendência a partir de um só homem, Abraão, para que ela seja luz para todas as outras nações da Terra.
Agora, quando um judeu não crê no Seu Messias Yeshua, o Filho de Elohim, os gentios crentes não aprovam, e com razão, esta atitude dele, assim também é com o gentio incrédulo, mas principalmente em relação ao judeu que deveria ser o melhor exemplo.
Porém, quando um judeu crê, tornando-se messiânico ou do Caminho, abraçando em Yeshua os concertos, a lei, o culto e as promessas feitas à descendência dele, quando este aprende as Escrituras sem qualquer influência deturpada do cristianismo de Roma, quando em alegria celebra as Festas Bíblicas, seguindo o conselho de D’us descrito pelo rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) em 1 Coríntios 5:8: “Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade”, infelizmente surgem pessoas crentes que também não aprovam estas coisas.
LEIAM COM ATENÇÃO OS ESCRITOS DO RABINO SHA’UL (APÓSTOLO PAULO):
Atos 24:14: “Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.”
Atos 25:8: “Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.”
Da mesma forma que os fariseus e os cristãos do século III faziam, os crentes de hoje seguem o mesmo conceito: não aceitam que o judeu continue a ser um judeu.
O que foi decidido no Concílio de Jerusalém, em Atos 15? Que o judeu deixaria de ser judeu para se tornar um cristão, ou que o gentio não teria a obrigação que é do judeu, sendo assim, aceito na comunidade de Israel?
“Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a D’us, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas.” (Atos 15:19-21).
Entendemos que nós, na condição de gentios, devemos reconhecer biblicamente e historicamente a nossa real posição quanto ao Reino de D’us.
Devemos crer e aceitar de bom grado a realidade: fomos enxertados em Israel através do Sangue do Messias de Israel, alcançando Nele quase tudo o que D’us proporcionou a Israel, incluindo muitas de Suas promessas.
A Igreja de Yeshua foi brutalmente prejudicada quando perdeu a sua raíz, sendo assim, ela abriu uma porta larga para a entrada de diversas doutrinas e interpretações que estiveram longe da autoridade espiritual de Jerusalém.
Este é um dos motivos que culminou com esta crise que a igreja vive hoje, longe dos propósitos de D’us, longe da Salvação em Yeshua, longe do Reino de D’us e de Seus Mandamentos.
Que o Eterno possa nos fazer entender mais e mais sobre a real necessidade de Restauração da Igreja do Messias, um retorno às raízes judaicas dos apóstolos, judeus e gentios compartilhando bênçãos e alegrias, perdas e tristezas, porém, juntos em Yeshua.
A Igreja não precisa ‘se judaizar’, os gentios não precisam ‘se judaizar’, mas que tanto ela como nós gentios, possamos resgatar o que foi perdido, aproximando-nos de Israel e nos afastando de Roma.
“O que é o Judaísmo Messiânico?
É um movimento evangélico que visa converter os judeus (isto é, os que possuem uma herança judaica e vivem em comunidades judaicas) para o cristianismo. Esse movimento possui como premissa principal a manutenção de costumes judaicos tradicionais. Em outras palavras, o judeu messiânico torna-se cristão sem que seja exigido dele o abandono de seus valores culturais e de sua comunidade.”
REFUTAÇÃO: O QUE É VERDADEIRAMENTE O JUDAÍSMO MESSIÂNICO?
Judaísmo Messiânico não é um movimento completamente novo, mas antes a ressurreição de um movimento muito antigo. A identidade descrita sob o termo "Judaísmo Messiânico" era a identidade dos apóstolos e a comunidade de seguidores judeus "do Caminho" no primeiro e segundo séculos. Judaísmo Messiânico é considerado por seus partidários como a mais recente fase no desenvolvimento histórico do autêntico Judaísmo Bíblico. É a fé de Abraão, Moisés, Davi, e dos profetas, cumprida pela vinda de Yeshua (Jesus) o Messias.
EM QUE O JUDAÍSMO MESSIÂNICO É DIFERENTE DO JUDAÍSMO TRADICIONAL?
Quanto ao Judaísmo Messiânico, o Judaísmo que acredita em Yeshua (Jesus) como Messias, os fatos são como segue: A autoridade exclusiva para fé e prática é a Bíblia e consiste do Antigo e Novo Concerto.
O Judaísmo tradicional ensina que o Tanach (Escrituras hebraicas) e o Talmud são a Palavra Eterna de D’us, que ao Novo Testamento falta esta autoridade, e aquele Yeshua não é o Messias.
O Judaísmo Messiânico, em contraste, ensina que o Tanach e as Escrituras do Novo Testamento são junto a Palavra Eterna de D’us, que o Talmud não tem esta autoridade, e que Yeshua é o Messias.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O JUDAÍSMO MESSIÂNICO E O CRISTIANISMO TRADICIONAL?
Durante 19 séculos, com raras exceções, tinha-se tornado habitual colocar o cristianismo acima e contra o Judaísmo, como sua antítese.
Desde o segundo século, muito se ensinou na Igreja que o cristianismo é uma religião separada e distinta de Judaísmo.
Embora os cristãos biblicamente fundamentados reconheçam que isto foi um erro, ainda é uma visão fortemente defendida entre muitas igrejas.
Esta perspectiva promoveu a doutrina anti-bíblica segundo a qual as Escrituras hebraicas foram substituídas historicamente pelo Novo Testamento, que a Igreja substituiu Israel como as pessoas do pacto de D’us, e que aqueles primeiros discípulos de Yeshua foram convertidos da religião judaica para uma nova religião chamada cristianismo.
O Judaísmo Messiânico, em contraste, acredita que Yeshua não veio estabelecer uma nova religião, mas de fato cumprir uma antiga (Mateus 5:17).
Defende a visão de que o Novo Testamento é uma continuação das Escrituras hebraicas (2 Timóteo 3:16), e enfatiza o amor de D’us e fidelidade para as pessoas judias (Romanos 11), ensinando aqueles gentios a compartilhar (não assumir) as bênçãos que D’us deu a Israel (Romanos 15:27).
Finalmente, o Judaísmo Messiânico combate a idéia de que aquelas pessoas judias que seguem Yeshua se tornam convertidas a outra religião, mas de fato permanecem judeus, judeus Messiânicos (Colossenses 4:11).
Acreditamos que um judeu é sempre um judeu, e assim, aceitar o testemunho de Yeshua não significa em hipótese alguma mudar de religião (Atos 21:20).
O judeu messiânico tem o firme compromisso com a Torah e a Aliança de Abraão, tendo a obrigação de circuncidar os seus filhos, segundo a ordenação dada pelo Eterno em Gênesis 17:8-14.
O segundo aspecto é anunciar a todos os povos as boas notícias da salvação proporcionada pelo Eterno, a qual está fundamentada no sacrifício perfeito do Seu Filho, Yeshua Ha Mashiach.
Yeshua é o “Korban” (oferta pelo pecado) do Eterno, o Cordeiro de D'us, que ofereceu o seu corpo voluntariamente como sacrifício a fim de salvar Israel e, também, pessoas de todas as nações que venham a aceitar o seu testemunho, sendo assim enxertadas na oliveira (cultura bíblica judaica estabelecida pelo Eterno).
Se a disposição de Abraão em sacrificar o seu filho Isaque, e a atitude de Isaque em se submeter ao sacrifício, veio a se tornar a base para os sacrifícios dos animais oferecidos no Tabernáculo e no Templo, o sacrifício do Messias, por sua vez, plenificou todos os sacrifícios e os substituiu plenamente.
Acreditamos que todos os gentios que aceitam o testemunho de Yeshua precisam obedecer as “leis noéticas” que estão registradas no livro de Atos 15:20,21, sem a necessidade de passarem pela circuncisão, segundo o conselho dado pelos líderes da Igreja do primeiro século.
Porém, os gentios crentes precisam respeitar a Torah do Eterno, e ter os preceitos como referencial do que é certo e do que é errado.
Mesmo as leis que não se aplicam diretamente a eles, mas apenas ao povo judeu, devem ser respeitadas pelos gentios, pois foram estabelecidas pelo Eterno e o próprio Messias Yeshua disse que jamais seriam revogadas ou destruídas (Mateus 5:17-19).
Acreditamos também que os gentios podem aplicar às suas vidas mais 4“mitsvot”, além das leis noéticas, sem contudo serem impostas como obrigação, a fim de terem uma vida espiritual mais consistente e substancial. Porém, para que não haja dúvida, algumas “mitsvot” são aplicáveis apenas ao nosso povo, como é o caso da circuncisão.
Na verdade, embora a Lei e a Graça tenham funções distintas, elas interagem, e assim o conceito de que a Graça anulou a Lei é completamente equivocado e contrário ao ensinamento do Messias Yeshua e a própria Bíblia como um todo.
“Por que o Judaísmo Messiânico pode ser considerado anti-bíblico?
É porque o Judaísmo Messiânico inverte a lógica de que guardar mandamentos obsoletos é uma deficiência na fé. Este movimento faz da deficiência uma qualidade; e da qualidade (isto é, a liberdade relativa aos mandamentos) uma coisa não aprazível. E também o Judaísmo Messiânico não têm autorização bíblica para instar os irmãos a guardarem os mandamentos judaicos (como a circuncisão).”
REFUTAÇÃO: Esta forma de enxergar as Escrituras e os judeus messiânicos vem de Roma.
Era exatamente isso que o Imperador pagão, apóstata e idólatra chamado Constantino queria que as pessoas pensassem.
Eles continuam considerando coisas que D’us estabeleceu para os judeus como ‘mandamentos obsoletos, deficientes’, e ainda afirmam que o Judaísmo Messiânico não tem autoridade bíblica para advertir aos judeus messiânicos sobre tais coisas!
Infelizmente eles não conhecem genuinamente a Antiga Aliança do Eterno com Israel, não interpretam os textos sagrados na língua original pela qual foram escritos, não conseguem entender a linguagem dos apóstolos.
O rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) escreveu: “Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; que são ISRAELITAS, DOS QUAIS É A ADOÇÃO DE FILHOS, E A GLÓRIA, E OS CONCERTOS, E A LEI, E O CULTO, E AS PROMESSAS; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!”(Romanos 9:3-5). Observem a linguagem de Paulo: “DOS QUAIS É”, e não “dos quais foram”, ou “dos quais já foram abolidos”.
Não existe nada nos escritos da Nova Aliança que contrarie o mandamento da circuncisão aos judeus crentes, existem sim várias advertências àqueles que ensinavam que ela era um meio de salvação e justificação.
Um dos escritos da Nova Aliança mais interpretados erroneamente é a Epístola do rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) aos Gálatas.
Quem eram ‘os da circuncisão’ em Gálatas 2:12? Se alguém ainda não sabe, o rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) fez DIFERENCIAÇÃO entre ‘judeus crentes’ e ‘os da circuncisão’ nos versos 13 e 14: “E OS OUTROS JUDEUS também dissimulavam com ele (Shimon Kefa (apóstolo Simão Pedro), de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.” O grupo ‘da circuncisão’ era diferente dos ‘outros judeus’ que eram messiânicos. Este grupo é descrito em Atos 15:1: “Então, alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.” Este ensino é bíblico? Claro que não! Por isso o rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) combateu este tipo de doutrina entre os judeus, porém hoje muitos são aqueles que ensinam também que a Tevilot (batismo) é um requisito para a salvação. A Enciclopédia Católica diz que “...todos que partem (morrem) sem batismo, são excluídos da visão do Eterno”. Em “O Grande Catecismo XIII” de Martinho Lutero está escrito “ademais é o mais solene e estritamente ordenado que devemos ser batizados, ou não podemos ser salvos”.
Porém, um irmão chamado Larry Wilson, da Igreja Presbiteriana Ortodoxa afirmou: “O batismo não garante a salvação, assim como a circuncisão não garantia e não garante”. Agora pergunto: a prática do batismo, por causa do seu mau uso para a salvação, foi invalidada? E neste contexto, a circuncisão para os judeus deve ser invalidada?
A circuncisão é uma das ALIANÇAS PERPÉTUAS instituída pelo Eterno antes da Torah ser entregue no Sinai, isto é, D’us fez diversas alianças perpétuas que permanecerão vigentes durante todas as gerações de Abraão, e a circuncisão é uma delas:
“E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por D’us e à tua semente depois de ti. E te darei a ti e à tua semente depois de ti a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu D’us. Disse mais D’us a Abraão:
Tu, porém, guardarás o meu concerto, tu e a tua semente depois de ti, nas suas gerações. Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: Que todo macho será circuncidado.
E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal do concerto entre mim e vós”. (Gênesis 17:7-11).
O judeu que se converte a Yeshua, para que ele seja reconhecido diante do Eterno como participante da Aliança com Abraão, deve estar inserido nos Concertos Perpétuos estabelecidos por D’us para o povo de Israel.
Os gentios (goyim), ou seja, os que não são israelitas, não devem fazer a circuncisão, mas devem se converter a D’us, e passar a cumprir todos os mandamentos de D’us, fazendo parte da Congregação de Israel, na categoria de estrangeiros (gerim), pois a Congregação de Israel é formada pelos naturais (israelitas) e estrangeiros (não israelitas), como vemos em Êxodo 12:19.
Em Atos 16:1-3, vemos que o apóstolo Paulo circuncidou Timóteo, pois a mãe de Timóteo era judia.
Mas em Atos 15, vemos que é errado mandar que os gentios façam a circuncisão.
Em Êxodo 12:48, vemos que os gentios que moram na Terra de Israel, ou que se casaram com mulher judia, podem fazer a circuncisão, e neste caso eles se tornam como o natural da Terra de Israel, ou seja, ficam naturalizados israelitas.
Portanto, vemos que a circuncisão é uma marca nacional instituída por D’us, um sinal da Aliança Perpétua, para marcar os que são descendentes de Abraão.
Quando trazemos isto para o lado espiritual, aprendemos com as palavras do rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) em Romanos 2:28,29: “Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.”
E ele trata da circuncisão desta forma: “Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de D’us lhe foram confiadas. Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?
De maneira nenhuma! Sempre seja D’us verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.” (Romanos 3:1-4).
Ora, se as Palavras do Eterno foram confiadas aos descendentes de Abraão, é porque pertencem a eles tais Palavras.
Bom, se os Mandamentos da Torah NUNCA FORAM OBSOLETOS, principalmente para os judeus, eles qualificam aos judeus que os obedecem.
Porém, se o judeu que obedece ao mandamento da circuncisão não tiver NASCIDO DE NOVO EM YESHUA, a sua circuncisão diante do Eterno não será válida, mas ele não será rejeitado totalmente pelo Eterno.
O judeu que crê no Messias pela fé, mas não quer obedecer aos mandamentos que lhe foram instituídos por D’us, a sua fé não será genuína, pois se este não quer, por exemplo, se circuncidar, estará desligado da Aliança que D’us fez com Abraão.
LEIAM COM ATENÇÃO ESTE TEXTO:
“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?
E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
Tu crês que há um só D’us? Fazes bem; também os demônios o crêem e estremecem.
Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?
Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?
Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em D’us, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de D’us.
Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé.
E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários e os despediu por outro caminho?
Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” (TIAGO 2:14-26).
“A Bíblia permite o cristão guardar costumes judaicos?
Permite, mas com restrições categóricas. O cristão pode de livre consciência guardar o sábado, as festas e as comidas (Cl 2:16-17; Rm 14:1-6), mas não pode instar os demais irmãos a imitá-lo (Gl 1:6-9). No entanto, é preciso deixar absolutamente claro que o Senhor Jesus tornou a Lei obsoleta, através de Sua crucificação e ressurreição (He 8). Quando um judeu, mesmo convertido à fé, continua a guardar determinados mandamentos obsoletos da Lei, ele o faz em prejuízo de sua própria liberdade (Gl 5:1). Essa atitude é considerada deficiência na fé, em decorrência de falta de entendimento bíblico, e não uma coisa louvável (Rm 14:1-6).”
REFUTAÇÃO: É a oportunidade de fazermos uma pergunta bem clara: em quem devemos crer? Nos escritos da Nova Aliança, que é a Palavra de D’us, ou nas opiniões, nos compêndios doutrinários e nos conceitos dos teólogos protestantes?
O que teria dito o rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) acerca da Lei?
Romanos 3:31: “ANULAMOS, POIS, A LEI PELA FÉ? DE MANEIRA NENHUMA! ANTES, ESTABELECEMOS A LEI.”
Romanos 7:12: “ASSIM, A LEI É SANTA; E O MANDAMENTO, SANTO, JUSTO E BOM.”
Alguns teólogos ainda não sabem a diferença entre “Lei de D’us” (Torah - INSTRUÇÃO) e “lei judaica” (mandamentos em forma de ordenanças, o ‘fermento’ dos fariseus - Mateus 16:12 - Efésios 2:15).
ATOS 21:20-24 – FATO OCORRIDO APÓS A MORTE E RESSURREIÇÃO DO MESSIAS, FATO VERÍDICO, HISTÓRICO E BÍBLICO:
“E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, E TODOS SÃO ZELOSOS DA LEI.
E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo o costume da lei.
Que faremos, pois? Em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo.
Faze, pois, isto que te dizemos: temos quatro varões que fizeram voto.
Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, MAS QUE TAMBÉM TU MESMO ANDAS GUARDANDO A LEI.”
ATOS 24:14 – PALAVRAS DO RABINO SHA’UL (APÓSTOLO PAULO), FATO OCORRIDO APÓS A MORTE E RESSURREIÇÃO DO MESSIAS, FATO VERÍDICO, HISTÓRICO E BÍBLICO:
“Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim SIRVO AO D’US DE NOSSOS PAIS, CRENDO TUDO QUANTO ESTÁ ESCRITO NA LEI E NOS PROFETAS.”
Colossenses 2:16: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”
Os colossenses eram frígios e gregos, embora predominassem os frígios, e muitos deles sendo crentes no Messias, celebravam as Festas Bíblicas juntamente com os judeus messiânicos. Porém eles estavam sendo discriminados por causa desta atitude.
Muitos interpretam o fato como se eles, por não observarem estas Leis alimentares e Festas Bíblicas, (até porque muitos ainda entendem que elas sejam uma espécie de ‘legalismo’) estavam sendo discriminados pelos judeus.
Ele diz que as Leis alimentares e as Festas Bíblicas eram ‘SOMBRAS’ das coisas que haveriam de vir (isto é, através do Messias), mas o corpo (aquele que FAZ AS SOMBRAS DESTAS COISAS) É DO MESSIAS! As ‘sombras’ - Leis alimentares e as Festas Bíblicas – refletem a IMAGEM DO CORPO, O CORPO DO MESSIAS.
Os escritor aos Hebreus, no capitulo 8, trata do estabelecimento da Brit Chadashá (Nova Aliança), profetizada por Jeremias (Jr. 31:31-34).
As Leis estabelecidas pelo Eterno seriam colocadas nos corações dos filhos de Israel, sendo assim, esta Nova Aliança foi feita para os judeus.
O termos usados no versículo 13 de Hebreus 8, como “envelheceu o primeiro” e “perto está de acabar”, não significa que a Lei dada aos judeus tornou-se ‘obsoleta’, ou ‘abolida’.
O texto se refere à atitude dos judeus em relação à Lei, isto é, eles invalidaram a Aliança, significando que ela seria aperfeiçoada.
Esta Antiga Aliança perdeu o seu verdadeiro valor, não por causa dela em si, mas por causa da atitude dos que a receberam.
O fato dela ter se tornado ‘velha’, ou ‘perto de acabar’, não significa que deixou de existir. O texto usado do livro de Jeremias diz: “como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.” (Jr.31:9b), nos mostra que os judeus estando na Antiga Aliança, invalidaram-na por causa da desobediência.
Yeshua, quando cumpriu a Lei, na verdade Ele a plenificou, a aperfeiçoou, isto é, trouxe o real sentido espiritual da Torah.
Nem a Lei, nem a Antiga Aliança mudaram em suas essências, em suas substâncias e em seus princípios, mas em suas formas, que estavam firmadas na Santificação, Separação e Consagração, sim, ela foi aperfeiçoada.
“Como o movimento implica em instar o judeu a guardar suas tradições culturais com vistas a construir uma nova comunidade judaica que é crente em Cristo, infere-se que existem duas comunidades cristãs doutrinária e culturalmente diferentes (a gentílica e a judia messiânica). Ou seja, o Corpo de Cristo fica particionado (Rm 10:12; 1Co 12:13; Gl 3:28);”
REFUTAÇÃO: Novamente surge a oportunidade de fazermos a mesma pergunta: em quem devemos crer? Nos escritos da Nova Aliança, que é a Palavra de D’us, ou nas opiniões, nos compêndios doutrinários e nos conceitos dos teólogos protestantes?
LEIAM COM ATENÇÃO OS ESCRITOS DO RABINO SHA’UL (APÓSTOLO PAULO):
“E, se a sua queda (Israel) é a riqueza do mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!” (Romanos 11:12);
“Porque, se a sua rejeição (Israel) é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?” (Romanos 11:15);
“E, se as primícias são santas (PATRIARCAS DOS JUDEUS), também a massa o é (JUDEUS); se a raiz (ISRAEL) é santa, também os ramos (JUDEUS) o são.
E se alguns dos ramos (JUDEUS) foram quebrados, e tu (GENTIO), sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles (JUDEUS) e feito participante da raiz (ISRAEL) e da seiva da oliveira (TORAH PELO MESSIAS), não te glories contra os ramos (JUDEUS); e, se contra eles (JUDEUS) te gloriares, não és tu (GENTIO) que sustentas a raiz, mas a raiz (ISRAEL) a ti. Dirás, pois: Os ramos (JUDEUS) foram quebrados, para que eu (GENTIO) fosse enxertado.
Está bem! Pela sua incredulidade (JUDEUS) foram quebrados, e tu (GENTIO) estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças (GENTIO), mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais (JUDEUS), teme que te não poupe a ti também (GENTIO).” (Romanos 11:16-21).
“E também eles (JUDEUS), se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é D’us para os tornar a enxertar.
Porque, se tu (GENTIO) foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira (ISRAEL), quanto mais esses (JUDEUS), que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira (ISRAEL)!”(Romanos 11:23,24).
“que, naquele tempo, estáveis (gentios) sem Cristo, separados DA COMUNIDADE DE ISRAEL E ESTRANHOS AOS CONCERTOS DA PROMESSA, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto (DA COMUNIDADE DE ISRAEL).
Porque Ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um (judeus e gentios); e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças (as leis judaicas, CRIADAS PELOS RABINOS LEGALISTAS), para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades (as leis judaicas, CRIADAS PELOS RABINOS LEGALISTAS).” (Efésios 2:12-16).
Onde lemos que a Igreja substituiu Israel? Onde lemos que os judeus é que devem se achegar aos cristãos? Onde lemos que os judeus devem se incorporar ao sistema eclesiástico estabelecido pelos gentios? Onde lemos que os dogmas, as doutrinas, as teologias e as confissões de fé substituíram os costumes, a cultura e os ensinos estabelecidos por D’us? Onde lemos que o judeu crente em Yeshua deve se tornar cristão?
A identidade dos judeus messiânicos reflete a vontade de D’us, pois foi Ele quem criou, elegeu, cuidou, ensinou, separou, santificou toda esta descendência a partir de um só homem, Abraão, para que ela seja luz para todas as outras nações da Terra.
Foi a religião chamada ‘cristianismo’ quem SEPAROU A IGREJA DE ISRAEL:
O famoso Concílio de Nicéia (325 d.C.), com sua teologia que considerou “heresia” toda a forma de judaísmo, estabeleceu as bases e as leis que deram forma e construíram a IDENTIDADE DO CRISTIANISMO.
O Concílio de Antioquia (341 d.C.), PROIBIU OS CRISTÃOS (os do Partido do Messias, os gentios crentes), de celebrarem a Páscoa com os judeus, alterando a data e a liturgia da celebração.
O Concílio de Laodicéia (364 d.C.), PROIBIU OS CRISTÃOS (os do Partido do Messias, os gentios crentes) de observarem o Shabat (Sábado do Senhor), oficializando o domingo como o ‘Dia do Senhor’, em contrapartida.
Obras de homens, sem qualquer compromisso com D’us, homens como o Imperador Constantino, que era pagão e idólatra, quando se fazia de cristão.
Biblicamente, de que forma o Corpo do Messias foi particionado? O texto de Romanos 10:12 trata de SALVAÇÃO! Basta lermos o verso 13.
1 Coríntios 12:13 trata do CONDICIONAMENTO DO CORPO, POR JUDEUS E GENTIOS, porém, O GENTIO É QUE FOI APROXIAMADO DO JUDEU CRENTE, E NÃO O JUDEU QUE SE APROXIMOU DO GENTIO CRISTÃO, ISTO É BÍBLICO!
Gálatas 3:28 trata da UNIDADE DO CORPO, COMPOSTO POR JUDEUS E GENTIOS.
Se um gentio crente ainda permanecesse com seus costumes e culturas de ORIGEM PAGÃ, é claro, lógico e evidente que a sua realidade seria IMPACTADA PELO EVANGELHO DE YESHUA, APROXIMANDO-O DA COMUNIDADE JUDAICA.
E se o destrutivo Concílio de Laodicéia (364 d.C.), PROIBIU OS CRISTÃOS (os do Partido do Messias, os gentios crentes), de celebrarem a Páscoa com os judeus e de guardarem o Sábado, É CLARO, LÓGICO E EVIDENTE que eles, MESMO SENDO GENTIOS, PORÉM APROXIMADOS PELO SANGUE DE YESHUA À COMUNIDADE DE ISRAEL, praticavam estas coisas.
“Como parte dos valores culturais que os judeus guardam advém de livros não-inspirados (como o Bar Mitzvah, Hanukkah, etc), infere-se que os messiânicos guardam mandamentos não ordenados por Deus. Em outras palavras, eles estão indo além do que a Bíblia ensina (Dt 4:2; Dt 12:32; Pv 30:6; Gl 1:9; Ap 22:18).”
O Judaísmo que sobreviveu a destruição do Templo em 70 d.C., é descendente da seita dos fariseus. Os escritos dessa seita foram compiladas sob a influência pagã da Babilônia, durante o Cativeiro imposto por Nabucodonosor. Assim o Talmude e a Cabala, pilares da fé judaica moderna, são livros essencialmente gnósticos. Além do mais, a Cabala é um livro panteísta.”
REFUTAÇÃO: Os crentes que ainda não conhecem o Judaísmo Messiânico precisam de fato conhecê-lo, para que, além de muitas coisas, aprenderem a diferenciar O JUDAÍSMO TRADICIONAL do MESSIÂNICO.
O que é a Cabala? É puro esoterismo oriental e gnosticismo (numerologia, astrologia, culto a anjos, etc., coisas combatidas pelo rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) em Colossenses cap. 2.
É judaísmo contaminado com doutrinas pagãs.
Assim como podemos tirar algum proveito dos livros apócrifos, como fatos históricos, nomes de personagens e lugares, conhecimento de tradições e costumes, etc., o Talmude e outros escritos tem sua utilidade, mas não deve ser considerado como regra de fé, pois foi elaborado segundo o judaísmo rabínico, que de fato foi contaminado com o paganismo da Babilônia.
O Judaísmo Messiânico tem suas falhas, mas por estar buscando a D'us através do Mashiach e do Ruach Hakodesh (Espírito do Santo), está sendo guiado “a toda verdade”.
Apesar das imperfeições, em minha opinião, é a fé mais coerente na atualidade;
Como servo de Yeshua, temos o Ruach para testificar em nossos corações e nos conduzir à Verdade através das Escrituras.
Por isso é necessário consultarmos criteriosamente a Bíblia, não versículos isolados, mas todo o contexto.
O que nos garante tranqüilidade é nossa sinceridade e intenções diante do Eterno e de Yeshua:
- Ele é o Caminho: NEle não andaremos errantes;
- Ele é a Verdade: NEle não seremos levados pela mentira e engano das heresias;
- Ele é a Vida: NEle não pereceremos.
“E por que os judeus messiânicos não se denominam cristãos?
É porquê não gostam da denominação. Ser cristão para eles é trazer à suas memórias os séculos de perseguição e anti-semitismo que a Igreja "cristã" os impôs. E também ser cristão para eles é o mesmo que fazê-los perder sua identidade judaica que lhes é caríssima.”
REFUTAÇÃO: A verdade, que quase ninguém sabe, ou quem sabe não quer admitir por causa das tradições dos homens, é que o real significado do que seja “SER CRISTÃO”, está totalmente desligado desta religião chamada de cristianismo.
Um judeu messiânico ou um gentio VERDADEIRAMENTE CRISTÃO, que manejam bem a Palavra da Verdade, conhecem bem o que significa biblicamente “SER CRISTÃO” – Segundo as Escrituras, a palavra “cristão” não denota crentes judeus em Yeshua, de modo algum.
O Novo Testamento os denomina seguidores "deste caminho" (Atos 9.2 e 22.4) e "nazarenos" (Atos 24.5).
São os ramos naturais da árvore na qual os crentes gentios foram enxertados (Romanos 11.16-16), são os membros originais da comunidade onde ingressaram os crentes gentios (Efésios 2.11-16).
Mas a Brit Chadashá (Escritos da Nova Aliança) não chama de "cristãos" aos crentes judeus. Segundo a Brit Chadashá, o uso do termo "cristão" estava reservado aos crentes gentios no Messias judeu Yeshua.
Atos 11.19-26 narra que em Antioquia alguns crentes judeus de Chipre e Cirene não limitaram a proclamação de Yeshua como Messias aos judeus, segundo fora a norma até então, mas abriram terreno proclamando o Evangelho também aos gregos. Muitos desses gentios vieram a acreditar no "Christós" (esta palavra grega é a tradução de Mashiach, do hebraico; ambas as palavras significam "ungido", sendo uma levada para o português como "Cristo" e a outra como "Messias").
Ao que parece, os outros gentios de Antioquia ouviram seus amigos falarem sempre deste "Christós", reconhecendo-o como seu líder, de modo que cunharam o vocábulo christianói ("cristãos).
Assim o termo "cristão" foi inventado pelos gentios para descrever gentios numa abrangência gentia. A Brit Chadashá declara explicitamente que "os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia".
1 Kefa (1 Pedro) 4.14-16 diz:
"Se fordes ultrajados pelo nome do Messias, bem aventurados sois vós, porque o Espírito de Glória, o Espírito de D’us, repousa sobre vós. Que ninguém de vós sofra como homicida, ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio. Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe, pelo contrário, glorifique a D’us por ter este nome".
A carta é dirigida "aos exilados eleitos da Diáspora de Ponto Galácia", etc. (1 Kefa 1.1), isto é, muito explicitamente aos fiéis judeus localizados na Diáspora.
Pedro os exorta a não se envergonharem quando as pessoas - no contexto, os detratores - lhes atribuírem o termo cristão.
Não deveriam discutir a respeito do nome, nem mergulhar em depressão, e sim dar glória a D’us, talvez transformando o insulto numa ocasião de orientar o agressor para a misericórdia de D’us em Yeshua.
Não ficamos sabendo se os crentes judeus devem se chamar cristãos, nem se os fiéis gentios devem chamar os crentes judeus de cristãos: mas se o nome for aplicado, seja como epíteto, ou por ignorância, os crentes judeus devem suportá-lo de boa vontade.
Eles traduziram para o grego as idéias hebraicas; e se não tivessem feito isso, a palavra "cristão" nem existiria, existindo apenas "messiânico".
A aproximação cultural dos crentes judeus do primeiro século não deveria obrigar os judeus messiânicos do século vinte a usar a terminologia de raíz grega ao se auto-denominarem. Contudo, dois mil anos de história marcaram os usos.
Quantas pessoas crentes sabem disto? Muitos conhecem este termo “cristão” como algo que surgiu a partir da fundação do cristianismo, e que esta religião surgiu a partir do Messias e dos apóstolos.
Nem Yeshua, nem os apóstolos, fundaram uma religião chamada cristianismo, nem mesmo um movimento chamado “cristão”. É isso que muitos ainda não sabem, porque continuam “usando os óculos de Roma”.
“Justifica-se tanto apego às raízes culturais judaicas?
Absolutamente não. É necessário que se entenda que os judeus ou os gentios que se convertem na presente Era da Graça são apenas cristãos que, conforme seu galardão, governarão com Cristo e para Cristo o remanescente salvo da Grande Tribulação. Esse apego não tem nenhuma importância espiritual (exceto o de ser reprovável, como já discutido), porquê os gentios salvos também governarão e julgarão o mundo com Cristo. Mesmo a Era Milenar, onde o remanescente salvo é governado por Cristo e pelos salvos que foram arrebatados e onde alguns costumes judaicos são guardados como simbolismo, será curtíssima. Porque todos nós convertidos na presente Era temos como destino final a Nova Jerusalém e o serviço ao Deus Triuno que nos será dado então.”
REFUTAÇÃO: Esta era a visão dos separatistas cristãos, que fortemente trabalharam para o desligamento da Igreja de Israel, a partir do século II.
Transformaram os propósitos de D’us com o Seu povo em “Era dispensacionais”, separando a Lei da Graça.
O que muitos também ainda não sabem é que a Lei e a Graça sempre coexistiram.
Todos que dependerem da Lei para justificação/salvação, na verdade estarão debaixo de maldição (não alcançarão justificação/salvação), pois pessoa alguma poderá obedecer com perfeição a Lei do Eterno (Rm 3.10 / Gl 3.10-12).
Então a Lei é má? Não a “Lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom, espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.” (Rm 7.12, 14).
O problema não está na Lei, mas no ser humano, devido sua natureza corrompida.
O Apóstolo Ya'akov (Tiago) em sua Carta afirma: “Pois qualquer que guardar toda a Lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos.”
Vê a impossibilidade de justificação/salvação pela obediência à Lei?
Qual a finalidade da Lei então?
Mostrar o pecado, apontar onde temos falhado (Rm 7.7), e o quanto estamos desviados (pecado = errar o alvo) dos propósitos de D'us (Rm 7.13).
Após reconhecermos que somos pecadores e impossibilitados de “pagar” o resgate do nosso delito (Sl 49.7-9), corremos para Yeshua, o Cordeiro que foi morto pelos nossos pecados desde a fundação do mundo (Ap. 13.8).
Prestou atenção? A finalidade da Lei é nos levar ao único que pode pagar o resgate (remir), Yeshua HaMashiach (Rm 10.4), pois apenas Ele pode nos livrar da maldição (condenação) pela desobediência da Lei (Gl 3.13 / 1Jo 3.4).
O Evangelismo de nossos dias tem falhado em apresentar o Evangelho dessa forma e muitos vêm para a “igreja” sem convicção de pecado e, portanto, sem arrepender-se.
Antes da vinda de Yeshua, D'us proveu uma remissão temporária ao seu povo, através do sangue de animais, pois sem derramamento de sangue não há remissão (Hb 9.22) e morte substuitiva, onde o animal morria em lugar do pecador, já tipificando o sacrifício de Yeshua (Gn 3.21 / 4.4 / 8.20-21 / 22.13-14, e todo o ritual de sacrifícios de Levítico), mas era algo ineficiente, provisório, pois não purificava a consciência (Hb 10.1-4) e eram repetidos sempre que se pecava.
A morte de Yeshua, de uma vez por todas, teve poder de redenção e salvação para aqueles crentes que viveram antes de sua vinda assim como para os crentes de hoje (Hb 9.11-15), pois eles não confiavam em sua própria justiça mas na de D'us, pela fé (Rm 4.1-9 / Hb 11).
Lembrando que “fé”, na Bíblia não é apenas uma forte convicção, mas sim “fidelidade” (hb emunáh): crer e obedecer (Tg. 2.17, 26).
O propósito de D'us desde tempos eternos foi que Ele fosse o único provedor da salvação para a humanidade (Ap. 13.8).
Ao contrário não haveria necessidade de um Messias (2Tm 1.9-10).
Nunca alguém conseguiu obedecer toda a Lei (Rm 3.23).
Se a salvação dependesse da obediência à Lei podemos concluir que ninguém da “Velha Aliança” foi salvo e estão todos no inferno, pois todos pecaram!
Mas se D'us sabe que o homem é imperfeito, por que deu uma Lei impossível de se cumprir? (Rm 7.13-14).
Na verdade, D'us nunca esperou que o homem fosse salvo por si mesmo e bem antes de dar a Lei, prometeu um Salvador, Yeshua (Gn 3.15).
E todo rito sacrificial da Lei já apontava para a obra de Yeshua, no Calvário. D'us nunca foi pego de surpresa para precisar de um "plano B".
Por isso a Graça já existia nos tempos da Antiga Aliança, pois ninguém conseguiu ser justificado pela obediência da Lei, mas pela fé, mediante a Graça, que é o favor imerecido de D’us para o homem.
Sobre as raízes culturais judaicas, qualquer que, na melhor das intenções possível, interpreta as coisas de D’us descritas na Antiga e na Nova Aliança sem os contextos da língua original, sem o contexto histórico, cultural e espiritual de Israel, terá conclusões superficiais e efêmeras, que não revelam na sua plenitude a verdadeira vontade de D’us, até porque algumas coisas que estão nas traduções que temos hoje, foram mal traduzidas do hebraico e do grego, por exemplo:
A Palavra do Eterno não tem contradições. Mas a maioria das bíblias que temos hoje sim:
1- na genealogia do Messias em Mateus 1:6 lê-se que Davi gerou a Salomão; mas em Lucas 3:31 o filho de Davi é Natã. Qual é o correto e o alterado?
2- Em Mateus 27:9 lê-se sobre a profecia do valor pela traição contra o Messias: 30 moedas de prata. Esta passagem refere-se a uma profecia dita por Jeremias, mas na verdade quem profetizou sobre isto foi ZACARIAS (Zc.11:12,13). Qual é o correto e o alterado?
3- TRADUÇÕES DO GREGO TENDENCIOSAS - em Romanos 10:4, o termo "fim" substituiu o termo "finalidade"(propósito, alvo) do grego "teloes", para difundir a idéia de que a Lei acabou. O mesmo termo "fim" é usado em 1 Pedro 1:9, no grego está também "teloes", indicando que a finalidade da fé é a salvação e não "o fim da fé é a salvação" (leia e entenda);
4- Em Apocalipse 22:14 o termo "lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro" NÃO EXISTE NO GREGO, NEM NO HEBRAICO E NEM NO ARAMAICO! O termo traduzido corretamente é "guardam os seus mandamentos" (você pode conferir na Bíblia de Estudo das Profecias).
No texto de Atos 20:7, a expressão “PRIMEIRO DIA DA SEMANA”, que está na maioria das bíblias, SUBSTITUIU A EXPRESSÃO VERDADEIRA DOS ORIGINAIS, A QUAL É: “E no Motzaei Shabat, (PÔR-DO-SOL DO SÁBADO) ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Shaul (Paulo), que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.”
Isto aconteceu para difundir a idéia de que o Shabat (SÁBADO DO SENHOR, O 7º DIA), foi substituído pelo domingo de Constantino (PAGANISMO).
SOBRE A FORMA BATISMAL EM MATEUS 28:19:
ENCICLOPEDIA BRITÂNICA, 11a Edição, Vol.3 Pg 365-366, "A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século. " Volume 3 pag.82 "Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome de Jesus Cristo."
ENCICLOPEDIA DA RELIGIÃO - CANNEY, pg 53 -- "A religião primitiva sempre batizava em Nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século."
ENCICLOPÉDIA CATÓLICA DE 1913, Vol. 2, pg 365, “Aqui o Católico reconhece que o batismo foi mudado pela Igreja Católica”.
ENCICLOPÉDIA DA RELIGIÃO - HASTINGS, Vol. 2 pg 377-378-389. "O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada”. Na página Hastings comentando Atos 3:28, diz: "NOME é o antigo sinônimo de pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa, referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de Jesus torna-se sua propriedade pessoal”. Nova Enciclopédia Internacional, Vol. 22 pg 477, "O termo ‘trindade’ se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana”.
Não que algumas interpretações bíblicas devam ser descartadas, pois muitas delas são de homens e mulheres usados pelo Eterno, mas dentro de um limite que eles próprios seguiram, por isso a profundidade da Revelação muitos não alcançaram.
A teologia de Paulo, Pedro, Tiago, Judas e a do escritor aos Hebreus nunca se afastaram de Israel e de tudo o que envolve o povo judeu, seja mostrando os erros do legalismo, seja ensinando a Torah conforme o Messias ensinou.
Muitas teologias, dogmas e doutrinas surgiram após o 3º século baseadas nas intenções de Roma, que em sua totalidade colocaram os mestres judeus do Caminho para fora do cerco criado por Constantino.
Os reformadores, pela Graça de D’us, romperam com os aguilhões de Roma, mas eles deveriam se ligar à oliveira novamente, da mesma forma que a Igreja que eles chamam de ‘primitiva’ descrita em Atos, era ligada.
Ao invés disso, preservaram uma herança romana, baseada no movimento anti-semita, que criou uma teologia falsa chamada ‘da substituição’ afirmando que a Igreja substituiu Israel, sendo assim, aquilo que os judeus messiânicos lutaram tanto para preservar segundo os mandamentos do Eterno, enfrentando a fúria dos fariseus legalistas, dos romanos impiedosos, dos gentios pagãos que não aceitavam a idéia da existência de um só D’us, agora seria descartado, esquecido, pois o judeu que não se converte ao cristianismo, não pertence a D’us e não pode ser salvo.
A raíz da Igreja do Messias jamais deve estar em Roma, mas em JERUSALÉM, não na geografia, mas na espiritualidade!
Os ensinos no 1º século do Evangelho de Yeshua eram ministrados por quem? Pelos romanos ou gregos? Os gentios aprendiam com quem? As 12 tribos são de qual nação? Os 12 apóstolos são descendentes de quem? Yeshua era de qual nacionalidade, qual tribo? O Eterno Se fez conhecer pelo D’us de quem, de qual povo? Quando o rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) disse “... assim sirvo ao D’us de nossos pais...”, quais eram estes pais?
É isso que o verdadeiro Judaísmo Messiânico sempre buscou fazer, e da mesma forma que na antiguidade os que pertenciam ao “Caminho” eram chamados de “seita”, assim também acontece hoje com os judeus messiânicos.
A verdadeira clareza das Escrituras só vem dos escritos originais interpretados dentro do contexto judaico-messiânico, pois Yeshua nasceu judeu, os apóstolos eram judeus, a fé era judaica! Atentem para as palavras de Yeshua em João 4:22: “Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.”
LEIAM COM ATENÇÃO OS ESCRITOS DO RABINO SHA’UL (APÓSTOLO PAULO):
“Porque eu mesmo poderia desejar ser separado do Messias, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; que são israelitas, DOS QUAIS É A ADOÇÃO DE FILHOS, E A GLÓRIA, E OS CONCERTOS, E A LEI, E O CULTO, E AS PROMESSAS;
DOS QUAIS SÃO OS PAIS, E DOS QUAIS É CRISTO, SEGUNDO A CARNE, O QUAL É SOBRE TODOS, D’US BENDITO ETERNAMENTE. AMÉM!
Não que a palavra de D’us haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.” (Romanos 9:3-7).
Aquilo que os judeus messiânicos, juntamente com os gentios crentes celebravam, foi extirpado pelo cristianismo de Roma.
O que a Igreja comemora hoje são as datas estabelecidas por esta religião romana.
A identidade dos judeus messiânicos reflete a vontade de D’us, pois foi Ele quem criou, elegeu, cuidou, ensinou, separou, santificou toda esta descendência a partir de um só homem, Abraão, para que ela seja luz para todas as outras nações da Terra.
Agora, quando um judeu não crê no Seu Messias Yeshua, o Filho de Elohim, os gentios crentes não aprovam, e com razão, esta atitude dele, assim também é com o gentio incrédulo, mas principalmente em relação ao judeu que deveria ser o melhor exemplo.
Porém, quando um judeu crê, tornando-se messiânico ou do Caminho, abraçando em Yeshua os concertos, a lei, o culto e as promessas feitas à descendência dele, quando este aprende as Escrituras sem qualquer influência deturpada do cristianismo de Roma, quando em alegria celebra as Festas Bíblicas, seguindo o conselho de D’us descrito pelo rabino Sha’ul (Apóstolo Paulo) em 1 Coríntios 5:8: “Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade”, infelizmente surgem pessoas crentes que também não aprovam estas coisas.
LEIAM COM ATENÇÃO OS ESCRITOS DO RABINO SHA’UL (APÓSTOLO PAULO):
Atos 24:14: “Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.”
Atos 25:8: “Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.”
Da mesma forma que os fariseus e os cristãos do século III faziam, os crentes de hoje seguem o mesmo conceito: não aceitam que o judeu continue a ser um judeu.
O que foi decidido no Concílio de Jerusalém, em Atos 15? Que o judeu deixaria de ser judeu para se tornar um cristão, ou que o gentio não teria a obrigação que é do judeu, sendo assim, aceito na comunidade de Israel?
“Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a D’us, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas.” (Atos 15:19-21).
Entendemos que nós, na condição de gentios, devemos reconhecer biblicamente e historicamente a nossa real posição quanto ao Reino de D’us.
Devemos crer e aceitar de bom grado a realidade: fomos enxertados em Israel através do Sangue do Messias de Israel, alcançando Nele quase tudo o que D’us proporcionou a Israel, incluindo muitas de Suas promessas.
A Igreja de Yeshua foi brutalmente prejudicada quando perdeu a sua raíz, sendo assim, ela abriu uma porta larga para a entrada de diversas doutrinas e interpretações que estiveram longe da autoridade espiritual de Jerusalém.
Este é um dos motivos que culminou com esta crise que a igreja vive hoje, longe dos propósitos de D’us, longe da Salvação em Yeshua, longe do Reino de D’us e de Seus Mandamentos.
Que o Eterno possa nos fazer entender mais e mais sobre a real necessidade de Restauração da Igreja do Messias, um retorno às raízes judaicas dos apóstolos, judeus e gentios compartilhando bênçãos e alegrias, perdas e tristezas, porém, juntos em Yeshua.
A Igreja não precisa ‘se judaizar’, os gentios não precisam ‘se judaizar’, mas que tanto ela como nós gentios, possamos resgatar o que foi perdido, aproximando-nos de Israel e nos afastando de Roma.
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