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A Teologia da Substituição
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09042009
A Teologia da Substituição
A Teologia da Substituição
prezados amigos e irmãos!
A Teologia da Substituição é um enfoque sistemático enganoso da Bíblia, que não apenas tem desviado milhões de cristãos ao longo dos anos, mas tem também originado o mal nas mais terríveis proporções. Essa teologia teve sua participação na perseguição aos Judeus pela Igreja através dos séculos, incluindo o Holocausto, e foi também o pensamento teológico que pairava por trás do pesadelo do apartheid.
A Teologia da Substituição declara que Israel, tendo falhado com Deus, foi substituída pela Igreja. A Igreja é agora a verdadeira Israel de Deus e o destino nacional de Israel está para sempre perdido. A restauração do moderno Estado de Israel é, assim, um acidente, sem nenhuma credencial bíblica. Os cristãos que crêem que tal restauração é um ato de Deus, em fidelidade à Sua aliança estabelecida com Abraão cerca de 4000 anos atrás são considerados enganados. Esta é a posição básica dos adeptos dessa teologia.
Erros de pensamento
A. O método de interpretação alegórico: a Teologia da Substituição efetivamente mina a autoridade da Palavra de Deus pelo fato de que ela repousa sobre o método alegórico de interpretação. Isto é, o leitor da Palavra de Deus decide espiritualizar o texto mesmo que o seu contexto seja literal. Isto efetivamente rouba a Palavra de Deus de sua própria autoridade e o significado do texto fica inteiramente dependente do leitor. A Palavra de Deus pode assim ser manipulada para dizer qualquer coisa! Assim, a Teologia da Substituição apoia-se na falsa base da interpretação bíblica.
B. Entendimento inadequado da Aliança: a Teologia da Substituição é apenas sustentada por aqueles que não entenderam apropriadamente a natureza da aliança abraâmica. Esta aliança é primeiramente mencionada em Gênesis 12:1-4 e depois disso repetidamente asseverada e confirmada aos patriarcas. Essa aliança é a aliança da graça pois ela inclui a intenção de Deus de redimir o mundo todo. Deus diz a Abraão: "Em ti todas as nações do mundo serão benditas." A Aliança Abraâmica é uma aliança com três elementos vitais:
1. Ela declara a estratégia de alcançar o mundo através da nação de Israel.
2. Ela lega uma terra como uma possessão eterna à Israel.
3. Ela promete abençoar aqueles que abençoarem a Israel, e amaldiçoar aqueles que a amaldiçoarem.
É importante que notemos aqui que se um elemento da aliança falhar então todos os elementos também falharão. Assim, se as promessas de Deus para Israel já tiverem falhado, então igualmente devem ter falhado as promessas dEle de abençoar o mundo. Se o destino nacional de Israel foi perdido através de sua desobediência, então a Igreja também está arruinada! A desobediência da Igreja tem sido tão grande quanto a de Israel nos últimos 2000 anos. Ninguém pode negar isto! Paulo enfatiza este mesmo ponto quando ele escreve: "E digo isto: Uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa. Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão." (Gál 3:17-18).
De acordo com os teólogos da substituição, esta aliança foi anulada. Somente uma compreensão inadequada e superficial da aliança pode levar à tal conclusão enganosa.
As promessas à Israel nacional são constantemente reafirmadas pelos profetas. Desta forma, Ele enfatiza a natureza de Seu caráter e confirma a aliança abraâmica. Um exemplo disto é Jeremias 31:35-37: "Assim diz o Senhor, que dá o sol para a luz do dia, e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre. Assim diz o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR."
Assim, novamente, o fato de que o sol, a lua e as estrelas ainda estejam conosco confirma a contínua validade da aliança abraâmica e, como resultado, o destino nacional de Israel. Para que a teologia da substituição seja válida, o sol e a lua devem também ser apagados.
A teologia da substituição zomba do caráter de Deus pois ela repousa sobre a premissa de que se você falhar com Deus de qualquer maneira, Ele irá te descartar... mesmo que inicialmente Ele tenha te asseverado que a Sua aliança com você é eterna. Isto soa como uma resposta tipicamente humana e não como a do Deus da Bíblia.
Que nós tenhamos forte encorajamento
De acordo com o leitor do livro de Hebreus, sabemos que Deus será fiel conosco, porque apesar da desobediência de Israel, Ele manteve fidelidade para com ela. Falando da aliança abraâmica ele diz: "Por isso Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme, e que penetra além do véu, aonde Jesus, como precursor, encontrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre. segundo a ordem de Melquisedeque." (Hb 6:17-20).
Note novamente que podemos saber que Deus é fiel pelo fato de Ele ter sido fiel para com Israel em tudo que Ele lhe prometeu. De fato, esta é a âncora de nossa alma.
1. Deus não abandonou a nação ou o povo de Israel.
2. Canaã é a terra de Israel até o dia de hoje.
3. A Igreja não substituiu a Israel, mas a aumentou. Ef 2:11 e Rm 11:17-18.
4. A restauração moderna de Israel é evidência da fidelidade de Deus às Suas promessas e é também um forte encorajamento à Igreja.
5. A restauração de Israel culminará no governo vindouro do Messias. Portanto, a Igreja no mundo é capaz de preparar-se e de abençoar a Israel tanto quanto ela puder.
6. A restauração de Israel à sua terra natal é o primeiro passo em direção à redenção de Israel.
Para terminar, seria bom que notássemos uma citação do Bispo de Liverpool, o Rev. J.D. Ryle: "Eu aviso que, a menos que vocês interpretem a porção profética do Velho Testamento com um significado literal simples de suas palavras, vocês não acharão ser algo fácil manter uma discussão com um judeu. Você se atreverá a dizer a ele que Sião, Jerusalém, Jacó, Judá, Efraim e Israel não significam o que eles parecem significar, mas significam a Igreja de Cristo?"
A Teologia da Substituição :: Comentários
Comunidade de Israel
Romanos 9:4-5
São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.
São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.
Judeus remanescentes
Romanos 11
Digo, pois: Rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
Deus não rejeitou o seu povo que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como instou perante Deus contra Israel: ... Deus não rejeitou o seu povo que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como instou perante Deus contra Israel....
Deus não rejeitou o seu povo que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como instou perante Deus contra Israel: ... Deus não rejeitou o seu povo que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como instou perante Deus contra Israel....
Aos gentios
Convosco falo, gentios. E enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério, .... Se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos. Se contra eles te gloriares, considera isto: Não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.
Dirás, pois: Os ramos foram quebrados para que eu fosse enxertado.
Está bem. Pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Não te ensoberbeças, mas teme. Pois se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades. Esta será a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados.
Dirás, pois: Os ramos foram quebrados para que eu fosse enxertado.
Está bem. Pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Não te ensoberbeças, mas teme. Pois se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades. Esta será a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados.
Efésios 2: 11; 12
Portanto, lembrai-vos de que vós outrora éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão, feita pela mão dos homens; que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.
A TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO:
Esta animosidade refletiu nos escritos dos primeiros pais da igreja, por exemplo:
Justin Martyr (d.C. 160) falando a um judeu: "As escrituras não pertencem a vocês, mas a nós."
Irineu, bispo de Lyon (d.C. 177) declarou: "Os judeus foram deserdados da graça de Deus."
Tertuliano (d.C. 160-230), em seu tratado "contra os judeus", anunciou que Deus havia rejeitado os judeus em favor dos cristãos.
Nos primórdios do 4o século, Eusébio escreveu que as promessas das Escrituras hebraicas eram para os cristãos e não para os judeus, e as maldições para os judeus. Ele afirmou que a igreja era a continuação do Velho Testamento e desta forma substituía o Judaísmo.
A jovem igreja declarava ser a verdade de Israel, ou "Israel de acordo com o Espírito", herdeira das promessas divinas. Eles achavam essencial desacreditar o "Israel segundo a carne" para provar que Deus havia abandonado Seu povo e transferido Seu amor para os cristãos.
Desta forma, encontramos o princípio da TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO, a qual colocou a Igreja triunfante sobre Israel e o vencido Judaísmo. Esta teoria se tornou uma das principais fundações sobre as quais o anti-semitismo cristão se baseou, até mesmo nos dias de hoje.
Por falar nisso, os escritos da Nova Aliança falam do relacionamento da igreja com Israel e suas alianças como sendo "enxertados", "aproximados" (Efésios 2:13), "descendência de Abraão (pela fé)" (Rom. 4:16), e "participantes" (Rom. 15:27), não usurpadores da aliança e substitutos do Israel físico. Os gentios crentes em Yeshua foram unidos ao unico D-us que não quebrou Suas promessas com Israel (Rom.11:29).
Outro detalhe importante é que só existe um unico testamento validado com a morte do testador, e este unico testamento foi confirmado 430 anos antes da lei.
Gal 3:17 - Mas digo isto: Que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus no Messias, a Torah, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa.
Yeshua morreu para validar e confirmar o que os cristãos chamam de "velho testamento" e fez uma nova aliança através do sangue dele.
Esta animosidade refletiu nos escritos dos primeiros pais da igreja, por exemplo:
Justin Martyr (d.C. 160) falando a um judeu: "As escrituras não pertencem a vocês, mas a nós."
Irineu, bispo de Lyon (d.C. 177) declarou: "Os judeus foram deserdados da graça de Deus."
Tertuliano (d.C. 160-230), em seu tratado "contra os judeus", anunciou que Deus havia rejeitado os judeus em favor dos cristãos.
Nos primórdios do 4o século, Eusébio escreveu que as promessas das Escrituras hebraicas eram para os cristãos e não para os judeus, e as maldições para os judeus. Ele afirmou que a igreja era a continuação do Velho Testamento e desta forma substituía o Judaísmo.
A jovem igreja declarava ser a verdade de Israel, ou "Israel de acordo com o Espírito", herdeira das promessas divinas. Eles achavam essencial desacreditar o "Israel segundo a carne" para provar que Deus havia abandonado Seu povo e transferido Seu amor para os cristãos.
Desta forma, encontramos o princípio da TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO, a qual colocou a Igreja triunfante sobre Israel e o vencido Judaísmo. Esta teoria se tornou uma das principais fundações sobre as quais o anti-semitismo cristão se baseou, até mesmo nos dias de hoje.
Por falar nisso, os escritos da Nova Aliança falam do relacionamento da igreja com Israel e suas alianças como sendo "enxertados", "aproximados" (Efésios 2:13), "descendência de Abraão (pela fé)" (Rom. 4:16), e "participantes" (Rom. 15:27), não usurpadores da aliança e substitutos do Israel físico. Os gentios crentes em Yeshua foram unidos ao unico D-us que não quebrou Suas promessas com Israel (Rom.11:29).
Outro detalhe importante é que só existe um unico testamento validado com a morte do testador, e este unico testamento foi confirmado 430 anos antes da lei.
Gal 3:17 - Mas digo isto: Que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus no Messias, a Torah, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa.
Yeshua morreu para validar e confirmar o que os cristãos chamam de "velho testamento" e fez uma nova aliança através do sangue dele.
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