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Natal ou Hanukah?
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Torah Web :: Escrituras :: Assunto geral
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Natal ou Hanukah?
Festa que muitos não conhecem e que foi comemorada por Jesus.
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Re: Natal ou Hanukah?
Bom, eu faço a festa de final de ano em ações de graças a Deus pela vida e saúde. Nada mais que isso.
ebenezer- Membro
- Mensagens : 126
Inscrição : 02/01/2009
Re: Natal ou Hanukah?
a todos...
Muito bom o Estudo disponível na página de abertura do fórum, confiram.
Chanuká e a Restauração de Efrayim
Por Sha’ul Bentsion
I - Introdução
A festa de Chanuká é extremamente conhecida pelo milagre ocorrido no Beit HaMikdash (Templo) durante um período de oito dias. Como todos sabem, o Talmud nos informa que o óleo para a Menorá só era suficiente para ser usado por um dia. Porém, pelo poder de Elohim, o óleo durou oito dias, dando tempo ao povo para preparar novas porções segundo as instruções da Torá.
Porém, existem outros temas também muito significativos para a festa de Chanuká. Gostaria de abordar aqui o tema da restauração da Torá na vida do povo de Israel a partir da revolta dos Macabim (Macabeus), algo que é talvez tão importante ou mais do que o milagre das luzes, por sua atualidade e relevância para com a situação em que vivemos na atualidade.
II - Os Dois Vilões
A relação entre Antíoco Epifânio e o Falso Mashiach (Messias) é estabelecida claramente pelas Escrituras. Além de Antíoco ter sido conhecido como “o Iníquo” no meio judaico, a Bíblia também estabelece a relação entre ambos, por meio da abominação desoladora colocada no Mikdash (Santuário). Compare os textos abaixo:
O Falso Mashiach
“Desde o tempo em que for suprimido o holocausto perpétuo e quando for estabelecida a abominação da desolação, transcorrerão mil duzentos e noventa dias.” (Dani’el 12:11)
Antíoco Epifânio
“No dia quinze do mês de Kislev, do ano cento e quarenta e cinco, edificaram a abominação da desolação por sobre o altar e construíram altares em todas as cidades circunvizinhas de Yehudá.” (Macabim Alef/1 Macabeus 1:54)
III - Israel é o Beit HaMikdash (Templo)
Sha’ul (Paulo) nos relata que o povo de Israel, corpo do Mashiach, é como o Beit HaMikdash (Templo) de Elohim:
“Não sabeis vós que sois o Beit HaMikdash de Elohim e que a Ruach Elohim habita em vós? Se alguém destruir o Beit HaMikdash de Elohim, Elohim o destruirá; porque o Beit HaMikdash de Elohim, que sois vós, é santo.” (Curintayah Alef/1 Coríntios 3:16-17)
Voltaremos ao tema de Israel enquanto Beit HaMikdash (Templo) mais adiante.
IV - Antíoco Epifânio x o Falso Messias
Por hora, analisemos a obra de Antíoco Epifânio em contraste com o espírito do falso mashiach (messias). Vejamos o que nos relata Macabim (Macabeus) sobre o que fez Antíoco Epifânio:
“Seu Beit HaMikdash ficou desolado como um deserto, seus dias de festa se transformaram em dias de luto, seus Shabatot, em dias de vergonha, e sua glória em desonra. Quanto fora ela honrada, agora foi desprezada, e sua exaltação converteu-se em tormento. Então o rei Antíoco publicou para todo o reino um edito, prescrevendo que todos os povos formassem um único povo e que abandonassem suas leis particulares. Todos os gentios se conformaram com essa ordem do rei, e muitos de Israel adotaram a sua religião, sacrificando aos ídolos e violando o Shabat. Por intermédio de mensageiros, o rei enviou, a Yerushalayim e às cidades de Yehudá, cartas prescrevendo que aceitassem os costumes dos outros povos da terra, suspendessem os holocaustos, os sacrifícios e as libações no Beit HaMikdash, violassem os Shabatot e as festas, profanassem o santuário e os santos, erigissem altares, templos e ídolos, sacrificassem porcos e animais imundos, deixassem seus filhos incircuncidados e maculassem suas almas com toda sorte de impurezas e abominações, de maneira a obrigarem-nos a esquecer a lei e a transgredir as prescrições. Todo aquele que não obedecesse à ordem do rei seria morto.”
(Macabim Alef/I Macabeus 1:39-50)
“Em cada mês, no dia natalício do rei, realizava-se um sacrifício; os judeus eram odiosamente forçados a tomar parte no banquete ritual e, por ocasião das festas em honra de Dionísio, deviam forçosamente acompanhar o cortejo de Baco, coroados com hera.” (Macabim Beit/II Macabeus 6:7)
Façamos aqui um breve resumo do que fez Antíoco Epifânio:
ü Levou o povo de Israel a profanar o Shabat
ü Proibiu as festas bíblicas
ü Instituiu em seu lugar comemorações pagãs
ü Ergueu um ídolo grego no lugar do altar de YHWH
ü Suspendeu os sacrifícios
ü Levou o povo de Israel a consumir/sacrificar animais imundos
ü Promoveu um esquecimento da Torá
ü Aboliu a circuncisão
ü Ameaçou de morte todos os que seguissem os preceitos da Torá
No que diz respeito ao falso mashiach (messias), Yochanan (João) advertira seus seguidores de que seu espírito já começava a agir no final do ministério dos primeiros emissários de Yeshua:
“Porque muitos enganadores saíram contra Ele no mundo, os quais não confessam que Yeshua
HaMashiach veio em carne. Esse é o enganador, e o falso mashiach.” (Yochanan Beit/2 João 1:7)
Yeshua nos diz que o espírito do falso mashiach também colocaria uma abominação desoladora no Beit HaMikdash (Templo):
“Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação da desolação, predita pelo profeta Dani'el (quem lê, entenda), 16 então os que estiverem em Yehudá fujam para os montes.” (Matitiyahu/Mateus 24:15-16)
De fato, Sha’ul nos adverte que o espírito do falso mashiach (messias) seria aquele que faria oposição à Torá:
“Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não acontecerá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem contrário à Torá, o filho da perdição, o Adversário que é exaltado sobre tudo e se chama de YHWH e é objeto de adoração, de modo que se senta no Beit HaMikdash de Elohim, apresentando-se como Elohim.” (Tessalonissayah Beit/2 Tessalonicenses 2:3-4)
Podemos ver que a mesma oposição de Antíoco Epifânio se encontrará no espírito do falso mashiach (messias). Ou seja, esse é o espírito que
ü Leva o povo de Israel a profanar o Shabat
ü Proíbe as festas bíblicas
ü Institui em seu lugar comemorações pagãs
ü Leva as pessoas a adorarem um ídolo grego no lugar de Yeshua
ü Suspende os sacrifícios pessoais ao intelectualizar a fé
ü Leva o povo de Israel a consumir animais imundos
ü Promove um esquecimento da Torá
ü Aboliu a circuncisão
ü Ameaça com morte espiritual a todos os que seguem os preceitos da Torá
Qualquer semelhança não é mere coincidência. Essa é a principal obra do príncipe deste mundo.
A exemplo do que aconteceu com Antíoco Epifânio, o espírito do falso mashiach (messias) causou uma profunda desolação na Casa de Israel, especialmente na Casa de Efrayim.
O Mashiach Yeshua nos disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida (Yochanan/João 14:6). Ora, por analogia, o falso mashiach (messias) finge ser Yeshua, porém desvia dos caminhos (mandamentos) de Elohim, nega a verdade da Torá, e conduz o povo a escolher a morte ao invés da vida, ao levá-los a viver em desobediência. O falso messias é aquele que veio para desviar a Casa de Israel.
V - Profanação e Recuperação
Em Macabim (Macabeus) vemos que o povo judeu ficou absolutamente desolado ao ver o Beit HaMikdash (Templo), seu bem mais precioso, completamente desolado. Como descreve o autor de Macabim, o Beit HaMikdash ficou “desolado como um deserto.” Sem a Torá, e relegado ao status de morada de ídolos e de demônios, o Beit HaMikdash ficou completamente sem vida.
“Contemplaram a desolação dos lugares santos, o altar profanado, as portas queimadas, os átrios cheios de arbustos que tinham nascido como num bosque ou sobre as colinas, os aposentos demolidos. Rasgando suas vestes, eles se lamentaram muito e cobriram as cabeças com cinza, prostraram-se com o rosto por terra, tocaram as trombetas e ergueram clamores ao céu.”
(Macabim Alef/1 Macabeus 4:38-40)
Da mesma forma, ficamos absolutamente desolados quando vemos que a Casa de Efrayim está completamente desolada. Nossos corações sangram, e ficamos absolutamente estarrecidos. Certamente que um judeu que vivesse aquela época se perguntava o porquê Elohim os havia desamparado. Certamente que olhava e se perguntava o que restou da verdade bíblica. Seu sofrimento era intenso mediante tamanha idolatria e profanação. Esse é o sentimento que muitas vezes encontramos hoje naqueles que se despertam para a realidade do viver a Bíblia toda, sem fazer da sua salvação um pretexto para abandonar os mandamentos de Elohim. A sensação muitas vezes é de profunda tristeza e importência. Nos perguntamos se vale à pena seguirmos um caminho tão difícil, diante de tanta desolação.
Porém, a história de Macabim (Macabeus) fala que um pequeno remanescente teve coragem de enfrentar o numeroso exército de Antíoco Epifânio. Enfrentou, e venceu. Da mesma maneira, estamos vencendo pelo Nome de YHWH os exércitos do falso messias. A batalha é intensa e longa, mas se analisarmos onde estávamos 100 anos atrás, e onde estamos hoje, vemos que YHWH é conosco, e que o progresso vem para aqueles que se colocam em fidelidade a Ele.
Agora, o mais importante é analisarmos qual foi a reação ao se depararem com o Beit HaMikdash (Templo) de Elohim completamente profanado:
“No dia vinte e cinco do nono mês, isto é, do mês de Kislev, do ano cento e quarenta e oito, eles se levantaram muito cedo, e ofereceram um sacrifício legal sobre o novo altar dos holocautos, que haviam construído. Foi no mesmo dia e na mesma data em que os gentios o haviam profanado, que o altar foi de novo consagrado ao som de cânticos, das harpas, das liras e dos címbalos. Todo o povo se prostrou com o rosto em terra para adorar e bendizer no céu aquele que os havia conduzido ao triunfo. Prolongaram por oito dias a dedicação do altar, oferecendo com alegria holocaustos e sacrifícios de ações de graças e de louvores. Adornaram a fachada do Beit HaMikdash com coroas de ouro e com pequenos escudos, consagraram as entradas do Beit HaMikdash e os quartos, nos quais colocaram portas. Reinou uma alegria imensa entre o povo e o opróbrio das nações foi afastado.”
(Macabim Alef/1 Macabeus 4:52-58)
VI – Efrayim e a Restauração
Duas coisas são importantes de serem observadas: A primeira delas é a de que diante de um Beit HaMikdash (Templo) absolutamente desolado e destruído, o povo se alegrou com a perspectiva de restaurá-lo, e trabalhou incansavelmente para poder limpá-lo, e rededicá-lo a Elohim.
Infelizmente, neste aspecto não temos tido a mesma posição. Voltemos para o conceito apresentado no início do artigo, onde vimos que a Casa de Israel é para Elohim como Beit HaMikdash (Templo). Ora, pelo argumento exegético de kal v’chomer (vide artigo sobre como interpretar as Escrituras como um judeu), se o Beit HaMikdash feito de pedras e por mãos humanas era tão precioso para Elohim que o mesmo realizou o tão conhecido milagre de Chanuká, e se também era tão precioso para o povo que o mesmo se alegrou no trabalho incansável de recuperá-lo, quão mais precisa é para Elohim e para nós israelitas a recuperação da Casa de Efrayim? E, no entanto, ao vermos Efrayim ferido, desolado, decepcionado com as Escrituras por causa dos falsos pastores, imerso em paganismos e abominações, por que contendemos? Por que voltamos nossas faces para nós mesmos, e largamos Efrayim condenado à própria sorte?
Se o povo não mediu esforços para limpar o Beit HaMikdash (Templo), por que facilmente perdemos a paciência com a dificuldade de Efrayim de se limpar de seus paganismos? Se o povo não mediu esforços para que a Torá voltasse a ser cumprida em Israel, por que não fazemos o mesmo? Por que diante do primeiro obstáculo nos cansamos e maldizemos àqueles que precisam tanto de alguém que os abençoe perante o Elohim de Israel? Será que a restauração do Beit HaMikdash foi feita com truculência, agressividade e impaciência? Ou será que, apesar de todos aqueles ídolos e abominações greco-sírias presentes no local, este último não foi tratado com todo o cuidado, paciência e carinho? Se tratamos dessa forma tão cuidadosa um Beit HaMikdash (Templo) de pedra feito por mãos de homens, como trataremos a Casa de Efrayim, que é semente da promessa de Elohim?
Enquanto não tivermos para com Efrayim entre as nações a mesma postura de agentes incansáveis da restauração, não veremos o tempo da restauração prometido por YHWH. Porque a obra de YHWH será realizada, e Seu plano se cumprirá. Mas será que nos colocaremos como instrumentos para esse cumprimento, ou será que YHWH Elohim terá que chamar a outra geração? Que isto possa estar em nossas mentes e corações neste período.
O último ponto importante que gostaria de enfatizar: Além do milagre de Chanuká, que é mencionado pelo Talmud, há outra razão pela qual Chanuká é uma festa de 8 dias. Com a profanação do Beit HaMikdash (Templo), o povo não pôde celebrar a festa de Sukot (Tabernáculos) em seu momento adequado. Porém, assim que o Beit HaMikdash (Templo) foi restaurado, a festa foi celebrada, também em memória de Sukot. Alguns historiadores dizem até mesmo que esta é a origem verdadeira da festa, e que o milagre de Chanuká não estaria na origem da festa, visto que as narrativas dos Macabim (Macabeus) não o mencionam em conexão com a festividade. Isto não quer dizer que o milagre não tenha ocorrido, mas sim que a festa certamente toma sua forma de 8 dias a partir da festa de Sukot:
“Prolongaram as cerimônias e os festejos por oito dias, como na ocasião da festa dos tabernáculos, recordando-se de que, pouco antes, na ocasião dessa festa, habitavam nas montanhas e nas cavernas como animais selvagens.” (Macabim Beit/2 Macabeus 10:6)
Reparem no que acontece aqui: Pela Torá, Sukot deveria ser celebrada no sétimo mês, e não no nono/décimo, tal como ocorrido em Chanuká. Mesmo assim, vemos que Elohim se agradou da festividade do povo judeu. O que isso nos ensina?
Que o espírito da Torá é muito mais importante do que sua letra, conforme dizem as Escrituras: “...porque a letra mata, mas a Ruach dá vida.” (Curintayah Beit/2 Coríntios 3:6)
Quando Efrayim é resgatado das garras tiranas do falso messias, o aprendizado da Torá ainda é gradual e difícil. Em muitos momentos, Efrayim terá dificuldades de seguir a letra da Torá. Porque estamos falando não apenas de uma vida inteira, mas sim de gerações e mais gerações vivendo no esquecimento da Torá. A aceitação da festa de Chanuká como memorial de Sukot nos mostra que Elohim enxerga o coração daqueles que estão em teshuvá (retornando à Torá de Yeshua), mesmo quando sua observância ainda não está perfeita.
Se Elohim assim recebe os seus filhos que, mesmo ainda sem ter o pleno conhecimento de como viver a Torá procuram fazê-lo, está mais do que na hora de nós exercermos a mesma tolerância e amor. E também de nos conscientizarmos que ainda temos dificuldades de viver a Torá. É possível que nos próximos anos, a medida que caminhamos com Elohim, venhamos a ter uma compreensão da Torá que não temos hoje ainda. Precisamos ter a humildade de entendermos que isso faz parte do processo natural e gradual de retorno à Torá. Precisamos também ter em mente que não há motivos para nos desesperarmos ou ficarmos inseguros sobre a nossa observância da Torá, pois Elohim olha para os nossos corações. Se formos sinceros em nossos corações, estamos vivendo o espírito da Torá, o que é verdadeiramente a sua essência. Que possamos ter estes conceitos em mente durante esta festa de Chanuká.
Obs; O autor é Judeu Nazareno, onde cree que a maior parte da população mundial descende de Efraim, sendo assim a maoir parte dos gentios messiânicos em sua grande maioria são judeus naturais de linhagem efraemita.
Muito bom o Estudo disponível na página de abertura do fórum, confiram.
Chanuká e a Restauração de Efrayim
Por Sha’ul Bentsion
I - Introdução
A festa de Chanuká é extremamente conhecida pelo milagre ocorrido no Beit HaMikdash (Templo) durante um período de oito dias. Como todos sabem, o Talmud nos informa que o óleo para a Menorá só era suficiente para ser usado por um dia. Porém, pelo poder de Elohim, o óleo durou oito dias, dando tempo ao povo para preparar novas porções segundo as instruções da Torá.
Porém, existem outros temas também muito significativos para a festa de Chanuká. Gostaria de abordar aqui o tema da restauração da Torá na vida do povo de Israel a partir da revolta dos Macabim (Macabeus), algo que é talvez tão importante ou mais do que o milagre das luzes, por sua atualidade e relevância para com a situação em que vivemos na atualidade.
II - Os Dois Vilões
A relação entre Antíoco Epifânio e o Falso Mashiach (Messias) é estabelecida claramente pelas Escrituras. Além de Antíoco ter sido conhecido como “o Iníquo” no meio judaico, a Bíblia também estabelece a relação entre ambos, por meio da abominação desoladora colocada no Mikdash (Santuário). Compare os textos abaixo:
O Falso Mashiach
“Desde o tempo em que for suprimido o holocausto perpétuo e quando for estabelecida a abominação da desolação, transcorrerão mil duzentos e noventa dias.” (Dani’el 12:11)
Antíoco Epifânio
“No dia quinze do mês de Kislev, do ano cento e quarenta e cinco, edificaram a abominação da desolação por sobre o altar e construíram altares em todas as cidades circunvizinhas de Yehudá.” (Macabim Alef/1 Macabeus 1:54)
III - Israel é o Beit HaMikdash (Templo)
Sha’ul (Paulo) nos relata que o povo de Israel, corpo do Mashiach, é como o Beit HaMikdash (Templo) de Elohim:
“Não sabeis vós que sois o Beit HaMikdash de Elohim e que a Ruach Elohim habita em vós? Se alguém destruir o Beit HaMikdash de Elohim, Elohim o destruirá; porque o Beit HaMikdash de Elohim, que sois vós, é santo.” (Curintayah Alef/1 Coríntios 3:16-17)
Voltaremos ao tema de Israel enquanto Beit HaMikdash (Templo) mais adiante.
IV - Antíoco Epifânio x o Falso Messias
Por hora, analisemos a obra de Antíoco Epifânio em contraste com o espírito do falso mashiach (messias). Vejamos o que nos relata Macabim (Macabeus) sobre o que fez Antíoco Epifânio:
“Seu Beit HaMikdash ficou desolado como um deserto, seus dias de festa se transformaram em dias de luto, seus Shabatot, em dias de vergonha, e sua glória em desonra. Quanto fora ela honrada, agora foi desprezada, e sua exaltação converteu-se em tormento. Então o rei Antíoco publicou para todo o reino um edito, prescrevendo que todos os povos formassem um único povo e que abandonassem suas leis particulares. Todos os gentios se conformaram com essa ordem do rei, e muitos de Israel adotaram a sua religião, sacrificando aos ídolos e violando o Shabat. Por intermédio de mensageiros, o rei enviou, a Yerushalayim e às cidades de Yehudá, cartas prescrevendo que aceitassem os costumes dos outros povos da terra, suspendessem os holocaustos, os sacrifícios e as libações no Beit HaMikdash, violassem os Shabatot e as festas, profanassem o santuário e os santos, erigissem altares, templos e ídolos, sacrificassem porcos e animais imundos, deixassem seus filhos incircuncidados e maculassem suas almas com toda sorte de impurezas e abominações, de maneira a obrigarem-nos a esquecer a lei e a transgredir as prescrições. Todo aquele que não obedecesse à ordem do rei seria morto.”
(Macabim Alef/I Macabeus 1:39-50)
“Em cada mês, no dia natalício do rei, realizava-se um sacrifício; os judeus eram odiosamente forçados a tomar parte no banquete ritual e, por ocasião das festas em honra de Dionísio, deviam forçosamente acompanhar o cortejo de Baco, coroados com hera.” (Macabim Beit/II Macabeus 6:7)
Façamos aqui um breve resumo do que fez Antíoco Epifânio:
ü Levou o povo de Israel a profanar o Shabat
ü Proibiu as festas bíblicas
ü Instituiu em seu lugar comemorações pagãs
ü Ergueu um ídolo grego no lugar do altar de YHWH
ü Suspendeu os sacrifícios
ü Levou o povo de Israel a consumir/sacrificar animais imundos
ü Promoveu um esquecimento da Torá
ü Aboliu a circuncisão
ü Ameaçou de morte todos os que seguissem os preceitos da Torá
No que diz respeito ao falso mashiach (messias), Yochanan (João) advertira seus seguidores de que seu espírito já começava a agir no final do ministério dos primeiros emissários de Yeshua:
“Porque muitos enganadores saíram contra Ele no mundo, os quais não confessam que Yeshua
HaMashiach veio em carne. Esse é o enganador, e o falso mashiach.” (Yochanan Beit/2 João 1:7)
Yeshua nos diz que o espírito do falso mashiach também colocaria uma abominação desoladora no Beit HaMikdash (Templo):
“Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação da desolação, predita pelo profeta Dani'el (quem lê, entenda), 16 então os que estiverem em Yehudá fujam para os montes.” (Matitiyahu/Mateus 24:15-16)
De fato, Sha’ul nos adverte que o espírito do falso mashiach (messias) seria aquele que faria oposição à Torá:
“Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não acontecerá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem contrário à Torá, o filho da perdição, o Adversário que é exaltado sobre tudo e se chama de YHWH e é objeto de adoração, de modo que se senta no Beit HaMikdash de Elohim, apresentando-se como Elohim.” (Tessalonissayah Beit/2 Tessalonicenses 2:3-4)
Podemos ver que a mesma oposição de Antíoco Epifânio se encontrará no espírito do falso mashiach (messias). Ou seja, esse é o espírito que
ü Leva o povo de Israel a profanar o Shabat
ü Proíbe as festas bíblicas
ü Institui em seu lugar comemorações pagãs
ü Leva as pessoas a adorarem um ídolo grego no lugar de Yeshua
ü Suspende os sacrifícios pessoais ao intelectualizar a fé
ü Leva o povo de Israel a consumir animais imundos
ü Promove um esquecimento da Torá
ü Aboliu a circuncisão
ü Ameaça com morte espiritual a todos os que seguem os preceitos da Torá
Qualquer semelhança não é mere coincidência. Essa é a principal obra do príncipe deste mundo.
A exemplo do que aconteceu com Antíoco Epifânio, o espírito do falso mashiach (messias) causou uma profunda desolação na Casa de Israel, especialmente na Casa de Efrayim.
O Mashiach Yeshua nos disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida (Yochanan/João 14:6). Ora, por analogia, o falso mashiach (messias) finge ser Yeshua, porém desvia dos caminhos (mandamentos) de Elohim, nega a verdade da Torá, e conduz o povo a escolher a morte ao invés da vida, ao levá-los a viver em desobediência. O falso messias é aquele que veio para desviar a Casa de Israel.
V - Profanação e Recuperação
Em Macabim (Macabeus) vemos que o povo judeu ficou absolutamente desolado ao ver o Beit HaMikdash (Templo), seu bem mais precioso, completamente desolado. Como descreve o autor de Macabim, o Beit HaMikdash ficou “desolado como um deserto.” Sem a Torá, e relegado ao status de morada de ídolos e de demônios, o Beit HaMikdash ficou completamente sem vida.
“Contemplaram a desolação dos lugares santos, o altar profanado, as portas queimadas, os átrios cheios de arbustos que tinham nascido como num bosque ou sobre as colinas, os aposentos demolidos. Rasgando suas vestes, eles se lamentaram muito e cobriram as cabeças com cinza, prostraram-se com o rosto por terra, tocaram as trombetas e ergueram clamores ao céu.”
(Macabim Alef/1 Macabeus 4:38-40)
Da mesma forma, ficamos absolutamente desolados quando vemos que a Casa de Efrayim está completamente desolada. Nossos corações sangram, e ficamos absolutamente estarrecidos. Certamente que um judeu que vivesse aquela época se perguntava o porquê Elohim os havia desamparado. Certamente que olhava e se perguntava o que restou da verdade bíblica. Seu sofrimento era intenso mediante tamanha idolatria e profanação. Esse é o sentimento que muitas vezes encontramos hoje naqueles que se despertam para a realidade do viver a Bíblia toda, sem fazer da sua salvação um pretexto para abandonar os mandamentos de Elohim. A sensação muitas vezes é de profunda tristeza e importência. Nos perguntamos se vale à pena seguirmos um caminho tão difícil, diante de tanta desolação.
Porém, a história de Macabim (Macabeus) fala que um pequeno remanescente teve coragem de enfrentar o numeroso exército de Antíoco Epifânio. Enfrentou, e venceu. Da mesma maneira, estamos vencendo pelo Nome de YHWH os exércitos do falso messias. A batalha é intensa e longa, mas se analisarmos onde estávamos 100 anos atrás, e onde estamos hoje, vemos que YHWH é conosco, e que o progresso vem para aqueles que se colocam em fidelidade a Ele.
Agora, o mais importante é analisarmos qual foi a reação ao se depararem com o Beit HaMikdash (Templo) de Elohim completamente profanado:
“No dia vinte e cinco do nono mês, isto é, do mês de Kislev, do ano cento e quarenta e oito, eles se levantaram muito cedo, e ofereceram um sacrifício legal sobre o novo altar dos holocautos, que haviam construído. Foi no mesmo dia e na mesma data em que os gentios o haviam profanado, que o altar foi de novo consagrado ao som de cânticos, das harpas, das liras e dos címbalos. Todo o povo se prostrou com o rosto em terra para adorar e bendizer no céu aquele que os havia conduzido ao triunfo. Prolongaram por oito dias a dedicação do altar, oferecendo com alegria holocaustos e sacrifícios de ações de graças e de louvores. Adornaram a fachada do Beit HaMikdash com coroas de ouro e com pequenos escudos, consagraram as entradas do Beit HaMikdash e os quartos, nos quais colocaram portas. Reinou uma alegria imensa entre o povo e o opróbrio das nações foi afastado.”
(Macabim Alef/1 Macabeus 4:52-58)
VI – Efrayim e a Restauração
Duas coisas são importantes de serem observadas: A primeira delas é a de que diante de um Beit HaMikdash (Templo) absolutamente desolado e destruído, o povo se alegrou com a perspectiva de restaurá-lo, e trabalhou incansavelmente para poder limpá-lo, e rededicá-lo a Elohim.
Infelizmente, neste aspecto não temos tido a mesma posição. Voltemos para o conceito apresentado no início do artigo, onde vimos que a Casa de Israel é para Elohim como Beit HaMikdash (Templo). Ora, pelo argumento exegético de kal v’chomer (vide artigo sobre como interpretar as Escrituras como um judeu), se o Beit HaMikdash feito de pedras e por mãos humanas era tão precioso para Elohim que o mesmo realizou o tão conhecido milagre de Chanuká, e se também era tão precioso para o povo que o mesmo se alegrou no trabalho incansável de recuperá-lo, quão mais precisa é para Elohim e para nós israelitas a recuperação da Casa de Efrayim? E, no entanto, ao vermos Efrayim ferido, desolado, decepcionado com as Escrituras por causa dos falsos pastores, imerso em paganismos e abominações, por que contendemos? Por que voltamos nossas faces para nós mesmos, e largamos Efrayim condenado à própria sorte?
Se o povo não mediu esforços para limpar o Beit HaMikdash (Templo), por que facilmente perdemos a paciência com a dificuldade de Efrayim de se limpar de seus paganismos? Se o povo não mediu esforços para que a Torá voltasse a ser cumprida em Israel, por que não fazemos o mesmo? Por que diante do primeiro obstáculo nos cansamos e maldizemos àqueles que precisam tanto de alguém que os abençoe perante o Elohim de Israel? Será que a restauração do Beit HaMikdash foi feita com truculência, agressividade e impaciência? Ou será que, apesar de todos aqueles ídolos e abominações greco-sírias presentes no local, este último não foi tratado com todo o cuidado, paciência e carinho? Se tratamos dessa forma tão cuidadosa um Beit HaMikdash (Templo) de pedra feito por mãos de homens, como trataremos a Casa de Efrayim, que é semente da promessa de Elohim?
Enquanto não tivermos para com Efrayim entre as nações a mesma postura de agentes incansáveis da restauração, não veremos o tempo da restauração prometido por YHWH. Porque a obra de YHWH será realizada, e Seu plano se cumprirá. Mas será que nos colocaremos como instrumentos para esse cumprimento, ou será que YHWH Elohim terá que chamar a outra geração? Que isto possa estar em nossas mentes e corações neste período.
O último ponto importante que gostaria de enfatizar: Além do milagre de Chanuká, que é mencionado pelo Talmud, há outra razão pela qual Chanuká é uma festa de 8 dias. Com a profanação do Beit HaMikdash (Templo), o povo não pôde celebrar a festa de Sukot (Tabernáculos) em seu momento adequado. Porém, assim que o Beit HaMikdash (Templo) foi restaurado, a festa foi celebrada, também em memória de Sukot. Alguns historiadores dizem até mesmo que esta é a origem verdadeira da festa, e que o milagre de Chanuká não estaria na origem da festa, visto que as narrativas dos Macabim (Macabeus) não o mencionam em conexão com a festividade. Isto não quer dizer que o milagre não tenha ocorrido, mas sim que a festa certamente toma sua forma de 8 dias a partir da festa de Sukot:
“Prolongaram as cerimônias e os festejos por oito dias, como na ocasião da festa dos tabernáculos, recordando-se de que, pouco antes, na ocasião dessa festa, habitavam nas montanhas e nas cavernas como animais selvagens.” (Macabim Beit/2 Macabeus 10:6)
Reparem no que acontece aqui: Pela Torá, Sukot deveria ser celebrada no sétimo mês, e não no nono/décimo, tal como ocorrido em Chanuká. Mesmo assim, vemos que Elohim se agradou da festividade do povo judeu. O que isso nos ensina?
Que o espírito da Torá é muito mais importante do que sua letra, conforme dizem as Escrituras: “...porque a letra mata, mas a Ruach dá vida.” (Curintayah Beit/2 Coríntios 3:6)
Quando Efrayim é resgatado das garras tiranas do falso messias, o aprendizado da Torá ainda é gradual e difícil. Em muitos momentos, Efrayim terá dificuldades de seguir a letra da Torá. Porque estamos falando não apenas de uma vida inteira, mas sim de gerações e mais gerações vivendo no esquecimento da Torá. A aceitação da festa de Chanuká como memorial de Sukot nos mostra que Elohim enxerga o coração daqueles que estão em teshuvá (retornando à Torá de Yeshua), mesmo quando sua observância ainda não está perfeita.
Se Elohim assim recebe os seus filhos que, mesmo ainda sem ter o pleno conhecimento de como viver a Torá procuram fazê-lo, está mais do que na hora de nós exercermos a mesma tolerância e amor. E também de nos conscientizarmos que ainda temos dificuldades de viver a Torá. É possível que nos próximos anos, a medida que caminhamos com Elohim, venhamos a ter uma compreensão da Torá que não temos hoje ainda. Precisamos ter a humildade de entendermos que isso faz parte do processo natural e gradual de retorno à Torá. Precisamos também ter em mente que não há motivos para nos desesperarmos ou ficarmos inseguros sobre a nossa observância da Torá, pois Elohim olha para os nossos corações. Se formos sinceros em nossos corações, estamos vivendo o espírito da Torá, o que é verdadeiramente a sua essência. Que possamos ter estes conceitos em mente durante esta festa de Chanuká.
Obs; O autor é Judeu Nazareno, onde cree que a maior parte da população mundial descende de Efraim, sendo assim a maoir parte dos gentios messiânicos em sua grande maioria são judeus naturais de linhagem efraemita.
Re: Natal ou Hanukah?
O NATAL VEIO DO PAGANISMO.
Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da comunidade... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".
Orígenes, um dos chamados pais da comunidade (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".
Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como comunidade Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do YHWH Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Ha Mashiach ( O Messias).
Se fosse da vontade de YHWH que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Yeshua Ha Mashiach ( O Messias), Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar YHWH, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.
1. Yeshua NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO
Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).
2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS comunidades?
The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do YHWH sol, no dia mais curto do ano.
As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Ha Mashiach ( O Messias), enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou messiânico, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."
O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de YHWH com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do YHWH sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de YHWH.
Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.
A Enciclopédia Britânica diz:"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."
3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA YHWH (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a YHWH (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.
Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.
Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o YHWH-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Yeshua Ha Mashiach ( O Messias)!
Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Ha Mashiach ( O Messias).
Yeshua, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a comunidade primitiva jamais celebraram o natalício de Ha Mashiach ( O Messias). Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).
4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL
A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."
Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao YHWH sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."
Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que YHWH é um mero mito. - Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Yeshua Ha Mashiach ( O Messias)!" - É messiânico ensinar às crianças mitos e mentiras? YHWH disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;" (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, YHWH, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte." (Prov 16:25).
Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume messiânico mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!
5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?
As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria: "Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram." (Os 4:13)
"Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu YHWH, que fizeres para ti." (Deut 16:21)
Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.
6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?
Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".
O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Yeshua Ha Mashiach ( O Messias) nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)
Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Ha Mashiach ( O Messias) não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Ha Mashiach ( O Messias) e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de YHWH. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Ha Mashiach ( O Messias) nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Ha Mashiach ( O Messias) e Sua obra, não voltam à normalidade até março.
Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Yeshua nasceu: "E, tendo nascido Yeshua em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."
7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A Ha Mashiach ( O Messias)?
Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Yeshua já estava numa casa, não numa estrebaria.
Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a Ha Mashiach ( O Messias).
Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."
Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume messiânico de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Yeshua Ha Mashiach ( O Messias)! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.
O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Ha Mashiach ( O Messias) de YHWH, é apenas a continuação de um costume pagão.
8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO" PODERIA REALMENTE HONRAR A Ha Mashiach ( O Messias)?
Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso YHWH, o YHWH sol, senão para honrarem a Yeshua Ha Mashiach ( O Messias). Mas diz YHWH:
"Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.' Assim não farás ao SENHOR teu YHWH; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...". (Deut 12:30-31)
"Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'" (Jr 10:2-3).
YHWH disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.
YHWH não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":
"Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade". (Joã 4.24).
O que é a verdade? Yeshua disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17). E a Bíblia diz que YHWH não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Ha Mashiach ( O Messias), adotem um costume pagão: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens." (Mt 15:9).
A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a YHWH. "E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mat 15:6). "Assim não farás ao SENHOR teu YHWH; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deut12:31)
Não podemos honrar e agradar a YHWH com elementos de celebrações pagãs!
9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS
Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz YHWH? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?
"Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Ap 18:4)
10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU Yeshua?
Yeshua Ha Mashiach ( O Messias) nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava YHWH habitando com o Seu povo. Foi instituída por YHWH como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).
Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.")vemos que o Verbo (Ha Mashiach ( O Messias)) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Yeshua Ha Mashiach ( O Messias), o Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus conosco". Em Ha Mashiach ( O Messias) se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Ha Mashiach ( O Messias) imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da comunidade (Atos 2:1).
Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Yeshua:
· Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1 semana, 2 vezes ao ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
· O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10)
· O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1.
Temos a seguinte correspondência:
Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho) (Luc 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que YHWH lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho) ou início do mês Abe (julho). Yeshua foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro) ou início de Sebate (janeiro). Nove meses depois,no final de Etenim (setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, YHWH veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Yeshua, o Emanuel ("Deus conosco").
PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.
Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da comunidade... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".
Orígenes, um dos chamados pais da comunidade (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".
Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como comunidade Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do YHWH Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Ha Mashiach ( O Messias).
Se fosse da vontade de YHWH que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Yeshua Ha Mashiach ( O Messias), Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar YHWH, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.
1. Yeshua NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO
Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).
2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS comunidades?
The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do YHWH sol, no dia mais curto do ano.
As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Ha Mashiach ( O Messias), enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou messiânico, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."
O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de YHWH com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do YHWH sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de YHWH.
Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.
A Enciclopédia Britânica diz:"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."
3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA YHWH (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a YHWH (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.
Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.
Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o YHWH-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Yeshua Ha Mashiach ( O Messias)!
Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Ha Mashiach ( O Messias).
Yeshua, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a comunidade primitiva jamais celebraram o natalício de Ha Mashiach ( O Messias). Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).
4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL
A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."
Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao YHWH sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."
Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que YHWH é um mero mito. - Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Yeshua Ha Mashiach ( O Messias)!" - É messiânico ensinar às crianças mitos e mentiras? YHWH disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;" (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, YHWH, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte." (Prov 16:25).
Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume messiânico mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!
5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?
As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria: "Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram." (Os 4:13)
"Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu YHWH, que fizeres para ti." (Deut 16:21)
Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.
6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?
Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".
O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Yeshua Ha Mashiach ( O Messias) nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)
Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Ha Mashiach ( O Messias) não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Ha Mashiach ( O Messias) e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de YHWH. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Ha Mashiach ( O Messias) nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Ha Mashiach ( O Messias) e Sua obra, não voltam à normalidade até março.
Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Yeshua nasceu: "E, tendo nascido Yeshua em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."
7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A Ha Mashiach ( O Messias)?
Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Yeshua já estava numa casa, não numa estrebaria.
Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a Ha Mashiach ( O Messias).
Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."
Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume messiânico de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Yeshua Ha Mashiach ( O Messias)! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.
O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Ha Mashiach ( O Messias) de YHWH, é apenas a continuação de um costume pagão.
8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO" PODERIA REALMENTE HONRAR A Ha Mashiach ( O Messias)?
Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso YHWH, o YHWH sol, senão para honrarem a Yeshua Ha Mashiach ( O Messias). Mas diz YHWH:
"Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.' Assim não farás ao SENHOR teu YHWH; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...". (Deut 12:30-31)
"Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'" (Jr 10:2-3).
YHWH disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.
YHWH não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":
"Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade". (Joã 4.24).
O que é a verdade? Yeshua disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17). E a Bíblia diz que YHWH não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Ha Mashiach ( O Messias), adotem um costume pagão: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens." (Mt 15:9).
A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a YHWH. "E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mat 15:6). "Assim não farás ao SENHOR teu YHWH; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deut12:31)
Não podemos honrar e agradar a YHWH com elementos de celebrações pagãs!
9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS
Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz YHWH? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?
"Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Ap 18:4)
10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU Yeshua?
Yeshua Ha Mashiach ( O Messias) nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava YHWH habitando com o Seu povo. Foi instituída por YHWH como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).
Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.")vemos que o Verbo (Ha Mashiach ( O Messias)) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Yeshua Ha Mashiach ( O Messias), o Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus conosco". Em Ha Mashiach ( O Messias) se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Ha Mashiach ( O Messias) imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da comunidade (Atos 2:1).
Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Yeshua:
· Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1 semana, 2 vezes ao ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
· O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10)
· O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1.
Temos a seguinte correspondência:
Mês (número) | Mês (nome, em Hebraico) | Turnos | Referências |
1 | Abibe ou Nisã = março | 1 e 2 | Êxo 13:4 Ester 3:7 |
2 | Zive = abril | 3 e 4 | 1Re 6:13 |
3 | Sivã = maio | 5 e 6 | Est 8:9 |
4 | Tamuz = junho | 7 e 8 (Abias) | Jer 39:2; Zac 8:19 |
5 | Abe = julho | 9 e 10 | Núm 33:38 |
6 | Elul: agosto | 11 e 12 | Nee 6:15 |
7 | Etenim ou Tisri = setembro | 13 e 14 | 1Rs 8:2 |
8 | Bul = outubro | 15 e 16 | 1Rs 6:38 |
9 | Chisleu = novembro | 17 e 18 | Esd 10:9; Zac 7: |
10 | Tebete = dezembro | 19 e 20 | Est 2:16 |
11 | Sebate = janeiro | 21 e 22 | Zac 1:7 |
12 | Adar = fevereiro | 23 e 24 | Est 3:7 |
Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho) (Luc 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que YHWH lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho) ou início do mês Abe (julho). Yeshua foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro) ou início de Sebate (janeiro). Nove meses depois,no final de Etenim (setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, YHWH veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Yeshua, o Emanuel ("Deus conosco").
Em 1999, Hélio de M. Silva adaptou (excluiu/adicionou/modificou) algumas poucas palavras e até parágrafos de um estudo que estava em 18 sites de língua portuguesa, nenhum dando o nome do autor, mas parecendo ser tradução/adaptação do livreto "The Plain Truth About Christmas", publicado em 195x pela Worlwide Church of God (Armstrongnianismo melhorado?)
http://solascriptura-tt.org/Diversos/NatalVeioDoPaganismo-Helio.htmRe: Natal ou Hanukah?
Diego
Aqui em Natal, existe uma peça teatral todo ano
meu irmão uma verdadeira comédia
tudo pago pela prefeitura, logico por nós
papai noel entra numa jangada pescando
e J-e-s-u-s é gerado por insiminação artificial
e o povo chora de emoção, sai tudo emocionado
é o natal mais estranho do Brasil
a cidade tá cheia de duende e anjos com trombetas
nem vou escrever mais, com tanta indignação que estou
ô povinho vazio.
shalom
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