O último membro registrado é Diesulludar
Os nossos membros postaram um total de 16984 mensagens em 1198 assuntos
Festa de Chanukah
Primeiramente, o que significa a palavra hebraica Chanucá ? Chanucá
significa consagração ou dedicação. Esta festa é também conhecida no
meio judaico como Festa das Luzes. Em João 10:22, vemos Yeshua (Jesus)
passeando no Templo na comemoração da Festa da Dedicação. Essa passagem
é a única passagem bíblica no Novo Testamento que se refere à referida
festa. Não encontramos esta celebração no Antigo Testamento porque o
fato que deu origem a esta festa ocorreu no ano 162 a.C.
A Festa de Chanukah comemora a vitória do povo judeu em prol de sua sobrevivência espiritual - liberdade para cumprir os mandamentos estabelecidos por Elohim, descritos na Torah. Não obstante, se analisarmos as lutas do povo de Elohim, em nossos dias, constataremos facilmente a semelhança dos fatos. Se no período da história de Chanukah (164 a.C.) o povo judeu lutou por dar continuidade ao estudo e manutenção das ordenanças prescritas na Torah, pela guarda do sábado, por uma liberdade em alimentar-se segundo os preceitos bíblicos, e acima de tudo, pela adoração a um só D’us - no tempo chamado hoje, a nossa luta não é diferente. “Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto, onde vossos pais me tentaram me provaram e viram, por quarenta anos, as minhas obras. Por isso, me indignei contra esta geração e disse: Estes sempre erram em seu coração e não conheceram os meus caminhos.” (Hb 3:7-10).O combate contra a resistência ao retorno para casa e aos princípios da Igreja do Primeiro Século deve ser acompanhado por estratégias espirituais para que não sejamos dizimados.
Daremos continuidade às comemorações da Festa de Chanukah ano
após ano, declarando assim a nossa unidade com o povo judeu.
Anunciaremos em Chanukah que a vitória é do fraco contra o forte, do
pequeno contra o grande e de poucos contra muitos.
Direção Espiritual para a Festa de Chanukah
Jeremias 51:50 - “Vos que escapastes da espada, ide-vos não pareis! De longe lembrai-vos do Eterno, e suba Jerusalém ao vosso coração.”
Mateus 7:24-27 - “Todo aquele, pois, que ouve estas
minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem
prudente, que edificou a casa sobre a rocha. E desceu a chuva, correram
as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela
casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. Mas todo
aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será
comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E
desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, ebateram
com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu; e grande foi a sua queda.”
História de Chanukah
Exílio Babilônico e a vida dos judeus da Judéia
Após o exílio babilônico (587-538 a.C.), os judeus da Judéia
viveram sob a dominação estrangeira por quase quatro séculos. Soberanos
persas, gregos e egípcios normalmente deixavam os judeus à vontade no
tocante à prática religiosa. Essa situação estendeu-se pelas primeiras
décadas depois do ano 200 a.C. quando os sírios eram potência dominante
da região. A dinastia reinante na Síria, os selêucidas, tinha origem
grega e remontava à época de Alexandre, o Grande. Sua capital era
Antioquia. Desde o início, eles mantiveram a política de tolerância
cultural e religiosa. O quadro muda com a chegada de Antíoco IV
Epífanes, o rei sírio cujo reinado começa em 175 a.C.
A Revolta Macabéia (extraído do livro: À Sombra do Templo – As influências do judaísmo no cristianismo primitivo - de Oskar Skarsaune)
Breve relato histórico: O ano é 167 a.C., ou 166
a.C. O cenário encontra-se montado na pequena aldeia de Modin, situada
em uma colina nas imediações de Lida (atual Lod). Um grande tumulto
toma conta do lugar. Um emissário do rei Antíoco proclama um decreto
real pelo qual todos os habitantes do vilarejo são conclamados a
oferecer um sacrifício sobre o altar de um ídolo instalado na praça do
mercado. Os judeus já estavam preparados para isso. Eles tinham ouvido o
que acontecera em Jerusalém poucos meses antes: um altar idólatra fora
erguido sobre o altar do Templo, e agora se ofereciam ali sacrifícios
aos deuses pagãos – incluindo porcos! O Templo estava profanado e a
blasfêmia contra o D’us de Israel estabelecida. O povo judeu foi
brutalmente perseguido e todos os rolos da Torah encontrados foram
queimados. Quem possuísse rolos da Torah era morto. Mães, cujos filhos
haviam sido circuncidados, também foram mortas (I Macabeus 1.44-64).
Por conseguinte, os habitantes de Modin sabiam o que os aguardava se
não obedecessem ao decreto real e se não oferecessem os sacrifícios
requeridos pelo mesmo.
Em um grupo à parte, no mercado, encontravam-se o velho
sacerdote Matatias e seus filhos, João, Simão, Judas (chamado Macabeu),
Eleazar e Jônatas. Eles tinham os rostos crispados de mágoa e dor por
aquilo que, em breve, haveria de acontecer. A tensão cresceu no momento
em que emissários do rei voltaram sua atenção a Matatias:
Tomaram a palavra os emissários do rei e disseram a Matatias:
“Tu és um ilustre e grande chefe nesta cidade, apoiado por filhos e
irmãos. Sê, pois, o primeiro a cumprir o que foi decretado pelo rei,
assim como o fizeram todas as nações, os homens de Judá e os que foram
deixados em Jerusalém. Tu e teus filhos sereis contados entre os amigos
do rei, sereis honrados com dádivas de prata e de ouro e numerosos
presentes.” Matatias replicou com voz forte: “Ainda que todas as nações
do império do rei lhe deem ouvidos, e se afaste cada uma delas do culto
de seus pais e se conforme as suas determinações, eu, meus filhos e
meus irmãos caminharemos na aliança de nossos pais. Que ele nos conceda
a graça de não abandonar a Lei e as observâncias. Não daremos ouvidos
às ordens do rei para nos desviar do nosso culto, para a direita ou
para a esquerda.”
Nem bem acabara de proferir estas palavras, apresentou-se, à
vista de todos os presentes, um judeu, para sacrificar no altar de
Modin, conforme a ordem do rei. Ao vê-lo, Matatias inflamou-se de
zelo e seus rins fremiram; tomado de justa cólera, atirou-se contra ele e
degolou-o sobre o altar. Quanto ao funcionário do rei, que obrigava a
sacrificar, matou-o naquela hora, e derrubou o altar. Estava abrasado
pelo zelo pela Lei, como se abrasara Finéias contra Zambri, filho de
Salu. Gritou então Matatias em voz alta através da cidade: “Que todos
os que têm zelo pela Lei e apóiam a aliança me sigam.” Ele próprio e
seus filhos fugiram para as montanhas, abandonando tudo o que possuíam
na cidade (1 Macabeus 2.17-28).
Começava assim a revolta Macabéia, uma rebelião que resultou na
rededicação do Templo em 164 a.C. (que posteriormente instituiu o
feriado de Chanukah, no estabelecimento de um estado parcialmente
autônomo e reconhecido pelos sírios e, mais tarde, em um estado judeu
independente, que perdurou até a conquista romana em 63 a.C.)
Rededicação do Templo - Festa de Chanukah
O Milagre do Óleo
Os Macabeus, após a vitória sobre os gregos, entraram no Templo
Sagrado e voltaram a dedicá-lo ao serviço à Elohim. Chanukah é a festa
que relembra a consagração, purificação e reinauguração do Templo.
Esta foi a primeira medida tomada pelo povo judeu vitorioso.
A menorah (candelabro de sete velas) de ouro que existia no
Templo havia sido roubada pelos sírios - os Macabeus optaram por fazer
uma nova. Era necessário, no entanto, que houvesse óleo para acendê-la,
mas as reservas do Templo haviam sido profanadas pelos gregos. Numa
busca pelo Templo, foi encontrado um único frasco de óleo, não
profanado, e selado com o selo do Sumo Sacerdote. Em geral o óleo
contido em um frasco era suficiente para iluminar a menorah por um só
dia – não havia tempo para buscar outro frasco de óleo, sem que
houvesse a interrupção da iluminação. Foi então que um grande milagre
aconteceu e o óleo durou por oito dias mantendo a menorah acesa até que
o novo óleo chegasse ao Templo. Um ano depois do acontecido milagre (25
do mês de Kislev do ano 165 a.C.) passou-se a comemorar o fato com a
instituição da Festa de Chanukah (Festa das Luzes ou Festa da
Dedicação).
Símbolos da Festa de Chanukah
A Chanukiah – candelabro de nove pontas
especial para Chanukah. Possui espaço para oito velas e um espaço
adicional, mais alto que os outros oito, com a função de abrigar o
Shamash (vela serva), usada para acender as demais velas.
O Sevivon – pião de quatro lados, também
conhecido como dreidel. Cada lado do pião possui uma letra em hebraico –
cada uma delas com seu significado que juntas formam a frase: NES GADOL HAYAH
SHAM (um grande milagre acontecei ali) - proferida em Chanukah pelos judeus da diáspora em alusão ao milagre ocorrido em Israel.
Cremos que os crentes em Yeshua (Jesus) têm bons motivos para celebrar esta festa bíblica, se assim o desejarem. O tema principal de Chanucá é a reconsagração do Templo, e I Co. 6:19-20, relata que nós, crentes nascidos de novo, somos o Templo do Espírito Santo. Somos co-herdeiros em Yeshua das promessas de Abraão (Gl. 3:29).
Ter Ago 21, 2018 11:45 pm por Leite de Oliveira
» 666
Seg Ago 20, 2018 8:48 pm por Leite de Oliveira
» Pena de morte para bandidos
Seg Jun 19, 2017 6:50 am por Isaque palazon
» Os 7 (sete) Espíritos de YHWH
Qua Fev 22, 2017 12:16 am por azzi
» Apresente-se aqui
Qua Nov 23, 2016 2:40 pm por Paulo Henrique Gasparino
» Viver em Israel - Imigração
Dom Nov 20, 2016 1:43 pm por Oziel rodrigues
» Judeus Messiânicos e suas heresias.
Sex Out 21, 2016 6:59 am por EderTe
» A "Fé Evangélica" é genuinamente bíblica?
Ter Out 18, 2016 9:35 pm por Roberto Gavazza
» 2 samuel 24:1 x 1 cronicas 21:1
Ter Out 18, 2016 7:17 pm por Roberto Gavazza
» Bnei Noach
Ter Out 18, 2016 3:27 pm por Roberto Gavazza